quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Novo secretário de Estado das Finanças esteve três meses sem competências atribuídas

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As privatizações vão ser divididas. Maria Luís Albuquerque vai coordenar as operações da TAP, a CP Carga e as concessões dos transportes
Apontado como escolha pessoal do primeiro-ministro e descrito nos media como o novo Sr. Privatizações, Manuel Luís Rodrigues ainda não tinha até ontem competências formalmente atribuídas por despacho, pelo menos publicado.
O secretário de Estado das Finanças tomou posse no final de Outubro do ano passado com a missão de dividir a pesada pasta do Tesouro e Finanças com Maria Luís Albuquerque. De acordo com informação então divulgada, a mulher que tem dado a cara pelo governo nas privatizações deveria ceder este tema ao colega. Manuel Luís Rodrigues teria ainda sob sua responsabilidade as parcerias público-privadas (PPP) e era-lhe atribuída a missão da coordenação política do Ministério das Finanças. O até então vice-presidente do PSD fez parte da equipa liderada por Eduardo Catroga que negociou em nome do PSD o último Orçamento do Estado do governo Sócrates. No entanto, a sua passagem pelas Finanças tem sido discreta – por exemplo, ainda não foi à comissão parlamentar de Economia e Finanças. As privatizações mais mediáticas da TAP e da ANA – Aeroportos de Portugal continuaram a ser conduzidas por Maria Luís Albuquerque, que tinha iniciado os processos.
A secretária de Estado do Tesouro vai manter competências nas privatizações da TAP, cujo processo será retomado este ano, e da CP Carga. As sua funções abrangem as concessões de transportes públicos, diz o despacho que revê as suas competências, ontem publicado. Sob a sua responsabilidade fica a gestão da dívida pública e dos empréstimos no universo do Estado, o património imobiliário, o parque automóvel do Estado e a função accionista nas empresas públicas não financeiras. Fonte oficial do Ministério das Finanças explica que o despacho de competência de Manuel Rodrigues foi assinado no mesmo dia, mas a data de publicação não coincidiu e até ao fecho da edição não era conhecido.
Notas do Papa Açordas: Já não admira, é mais uma palhaçada do desgoverno do sr.Coelho e do seu ajudante Gaspar...

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