O grupo parlamentar do PS acusou hoje o primeiro-ministro de ter "medo" e de fugir ao debate de sexta-feira sobre alternativas de combate à crise económico-financeira, acrescentando compreender que Passos Coelho está, "lá fora, cercado pelas pessoas".
"O secretário-geral do PS propôs um debate de urgência sobre as alternativas para a saída da crise. O primeiro-ministro fez saber que não estará nesse debate. Foge e tem medo desse debate. Compreendemos que esteja cercado, lá fora, pelas pessoas e cercado, cá dentro pelo fracasso da sua ação governativa", disse o deputado socialista José Junqueiro, após reunião da bancada socialista.
O vice-líder do grupo parlamentar "rosa" acusou o líder do executivo da coligação PSD/CDS-PP de ter falhado "todas as previsões" e disse que o Orçamento do Estado 2013, "dois meses depois de ter entrado em vigor, vale zero", porque "falhou no défice, no crescimento, nas estimativas para a recessão e no desemprego".
"O primeiro-ministro decidiu sozinho seis atualizações do memorando da ‘troika', o documento estratégico orçamental e um corte de quatro mil milhões de euros no Estado Social. Tem de receber e admitir sozinho as consequências da sua governação", mas "tem medo e foge ao debate", reforçou.
A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares, Teresa Morais, comunicou quarta-feira aos partidos na conferência de líderes que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não estará presente no debate de urgência do PS marcado para sexta-feira, que tem por tema a "alternativa para a saída da crise".
Notas do Papa Açordas: Basta ver o seu comportamento na Faculdade de Direito de Lisboa, para concluirmos que é um homem cercado, assustado e sem qualquer credibilidade... Não admira, portanto, que fuja a um debate com o principal partido da oposição.
Sem comentários:
Enviar um comentário