sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Liberdade para LIU XIAOBO

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Solcitara que o regime procedesse a reformas
Dissidente chinês condenado a 11 anos de cadeia e mais dois de perda de direitos políticos
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O destacado dissidente chinês Liu Xiaobo, veterano dos protestos de 1989 na Praça de Tiananmen, em Pequim, a favor da democratização do país, foi hoje condenado a 11 anos de cadeia por “incitamento à subversão do poder do Estado".
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Na sequência de um julgamento de poucos dias que foi criticado no Ocidente, e a que os jornalistas não tiveram autorização de assistir, Liu foi condenado por ter sido o ano passado um dos autores de um documento em que se pediam reformas políticas.
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Algumas pessoas já ficaram aparentemente feridas numa manifestação que de imediato houve em Hong Kong contra a sentença, segundo refere a BBC.
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O grupo de direitos Humanos Amnistia Internacional condenou a pena aplicada a este homem de 53 anos, tendo dito que a liberdade de expressão continua a não existir na China.
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Os Estados Unidos também condenaram a pena imposta ao antigo professor universitário, mas Pequim retorquiu dizendo que Washington e a União Europeia estão a interferir nos seus assuntos.
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O correspondente da BBC na capital chinesa, Michael Bristow, afirmou que a pena demonstra que o mais populoso dos países do mundo não aceita que ninguém desafie a sua autoridade.
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“Tudo o que vos possa dizer agora é 11 anos”, afirmou à imprensa a mulher do réu, Liu Xia, que na quarta-feira não fora autorizada a entrar no tribunal, em Pequim, quando ele começou a ser julgado; e que logo adiantou “não ter qualquer esperança” quanto ao desfecho do caso.
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Notas do Papa Açordas: Neste conflito das "autoridades" chinesas contra a democratização do país, é deveras confrangedor a posição das chamadas democracias ocidentais. Todas, mas TODAS, estão mais interessadas nos seus negócios com a China, do que exigir a sua democratização... Recorde-se que a China é a maior ditadura do mundo...
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