quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FNE rejeita acordo com ministério sobre avaliação e carreira docente

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O Ministério da Educação e a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) não chegaram a acordo sobre as alterações a introduzir no estatuto da carreira docente e na avaliação de desempenho, anunciou hoje o secretário-geral da organização sindical.
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“Não houve convergência em algumas matérias consideradas fundamentais”, explicou João Dias da Silva à saída da última ronda negocial entre o ministério e as várias organizações sindicais, a qual contou com a presença da ministra da tutela, Isabel Alçada.
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Em declarações aos jornalistas, o dirigente da FNE apontou a impossibilidade de docentes avaliados com “Bom” acederem a patamares salariais superiores como um dos motivos pelos quais a federação não irá assinar a proposta apresentada pelo Governo.
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A segunda razão, de acordo com João Dias da Silva, deve-se ao facto de o Governo “recusar que todo o tempo de serviço prestado pelos professores” seja contabilizado para efeitos de reforma.
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Apesar de não ter sido alcançado o consenso nestas duas matérias, o secretário-geral da FNE realçou o “esforço feito por ambas as partes” para que houvesse uma convergência de posições.
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Para a FNE, a etapa seguinte consiste em decidir se irá solicitar uma negociação suplementar, estando, para já, colocada de parte a possibilidade de serem realizadas novas manifestações de protesto. “Para já, não estamos a ponderar essa via. Estamos, sim, apostados na procura de soluções”, sublinhou o representante da federação.
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Questionado sobre a eventualidade da avaliação de desempenho voltar a ser tema de debate parlamentar, João Dias da Silva sublinhou que a FNE manifestou sempre a vontade de chegar a acordo com o Governo. “Mas sabemos que esta questão pode transitar para a Assembleia da República”, admitiu.
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Notas do Papa Açordas: A política de educação é de Sócrates, não era da anterior ministra, e como tal, a actual ministra, não pode mudar uma vírgula. Assim, cabe aos Sindicatos, apelar à intervenção da Assembleia da República... Vão ver que o sr. Pinto de Sousa até dá pulos...
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2 comentários:

Joaquim Ferreira disse...

Os professores sempre foram avaliados. Eu reprovei alguns que só no ano seguinte puderam progredir na carreira. Se quer provas peça-as ao Ministério. Está tudo nos dossiers da formação contínua. Agora, se esperava que um professor que não aprova numa formação fique retido eternamente no mesmo escalão, também deveria defender que um aluno que reprova num exame nunca mais possa aprovar. Creio que está de acordo comigo quando afirmo que os professores sempre foram avaliados. Se não crê... é porque não quer. Mais. Existe inspecção. E se alguém não fez o seu trabalho, no que respeita a alguns (incompetentes, que os haverá, embora em minoria, certamente) é porque alguém não fez o seu trabalho: a inspecção. mas o pior, meu caro, é que os que reprovaram agora foram nomeados titulares pela ministra anterior e andam a avaliar os mais competentes, só porque estes têm apenas 14 anos de serviço e não puderam concorrer a titulares. Que me diz? Continua a dizer que não queremos ser avaliados? O QUE EXIGIMOS É UMA AVALIAÇÃO JUSTA... EQUITATIVA... SÉRIA...! Com o modelo deste Governo avaliar passou a ser uma PALHAÇADA. Os incompetentes (caciques!) passaram à frente dos mais competentes.
O que o Ministério propõe (sem originalidade, veja-se o plágio autêntico do modelo imposto num país terceiro mundo como o Chile) é uma vergonha de modelo. Vai destruir o que de óptimo tinha o sistema: a energia e dedicação dos professores. Se não subo de escalão, para que me vou esforçar? Afinal, ainda que tenha Muito Bom ou Bom ficarei à espera de vaga... É uma Palhaçada... Uma farsa... Um descalabro. Copiem o modelo Espanhol... E verão que anterior Português era bem mais exigente. E, que eu saiba, o nível de vida na Espanha é muito superior ao Português. O que difere? Os políticos, meus caros. Venha lá uma "Lei Bosman" para a política. E que os votos em branco dêem direito a "cadeiras vazias" no parlamento. Assim, os políticos deixarão de mentir, de nos enganar, de fazer promessas vãs... É que se a lei permitisse a contagem e representatividade dos votos em branco, muitos ficam sem lugar no parlamento. Essa era a verdadeira forma de avaliar os políticos. Eles sim, têm medo de ser avaliados... E, porque ..."Não Calarei A Minha Voz... Até Que O Teclado Se Rompa !" desafio-os a visitar e comentar em ferreirablog.

Joaquim Ferreira disse...

Os professores sempre foram avaliados. Eu reprovei alguns que só no ano seguinte puderam progredir na carreira. Se quer provas peça-as ao Ministério. Está tudo nos dossiers da formação contínua. Agora, se esperava que um professor que não aprova numa formação fique retido eternamente no mesmo escalão, também deveria defender que um aluno que reprova num exame nunca mais possa aprovar. Creio que está de acordo comigo quando afirmo que os professores sempre foram avaliados. Se não crê... é porque não quer. Mais. Existe inspecção. E se alguém não fez o seu trabalho, no que respeita a alguns (incompetentes, que os haverá, embora em minoria, certamente) é porque alguém não fez o seu trabalho: a inspecção. mas o pior, meu caro, é que os que reprovaram agora foram nomeados titulares pela ministra anterior e andam a avaliar os mais competentes, só porque estes têm apenas 14 anos de serviço e não puderam concorrer a titulares. Que me diz? Continua a dizer que não queremos ser avaliados? O QUE EXIGIMOS É UMA AVALIAÇÃO JUSTA... EQUITATIVA... SÉRIA...! Com o modelo deste Governo avaliar passou a ser uma PALHAÇADA. Os incompetentes (caciques!) passaram à frente dos mais competentes.
O que o Ministério propõe (sem originalidade, veja-se o plágio autêntico do modelo imposto num país terceiro mundo como o Chile) é uma vergonha de modelo. Vai destruir o que de óptimo tinha o sistema: a energia e dedicação dos professores. Se não subo de escalão, para que me vou esforçar? Afinal, ainda que tenha Muito Bom ou Bom ficarei à espera de vaga... É uma Palhaçada... Uma farsa... Um descalabro. Copiem o modelo Espanhol... E verão que anterior Português era bem mais exigente. E, que eu saiba, o nível de vida na Espanha é muito superior ao Português. O que difere? Os políticos, meus caros. Venha lá uma "Lei Bosman" para a política. E que os votos em branco dêem direito a "cadeiras vazias" no parlamento. Assim, os políticos deixarão de mentir, de nos enganar, de fazer promessas vãs... É que se a lei permitisse a contagem e representatividade dos votos em branco, muitos ficam sem lugar no parlamento. Essa era a verdadeira forma de avaliar os políticos. Eles sim, têm medo de ser avaliados... E, porque "Não Calarei A Minha Voz... Até Que O Teclado Se Rompa !" , desafio-os a visitar e comentar em ferreirablog.