domingo, 7 de abril de 2013

Cavaco segura governo, mas não esclarece apoio à estratégia de Passos

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Passos Coelho fala ao país este domingo, pelas 18h30, na Residência Oficial de São Bento, informou o gabinete do primeiro-ministro através de um comunicado
O Presidente da República segurou o governo num comunicado online. No comunicado, Cavaco Silva diz que “reitera o entendimento de que o governo dispõe de condições para cumprir o mandato democrático em que foi investido e manifestou o seu empenho em que sejam honrados os compromissos internacionais assumidos e em que sejam alcançados e preservados os consensos necessários à salvaguarda do superior interesse nacional”. No curto comunicado, Cavaco Silva segura o governo, dizendo que este tem legitimidade para continuar em funções, mas não esclarece se apoia a estratégia do governo. Repete aliás, palavras já ditas durante a semana, antes mesmo de conhecida a decisão do Tribunal Constitucional. No comunicado, o Presidente não se refere à decisão do Tribunal Constitucional nem às consequências para o Orçamento do Estado para 2013. De acordo com o jornal “Sol”, o primeiro-ministro terá ido a Belém pedir uma “carta de conforto” por causa da negociação do alargamento das maturidades. O Presidente optou por uma declaração pública online onde reconhece a legitimidade do governo em continuar em funções e volta a apelar à necessidade de “consensos”.  
 O comunicado saiu depois da reunião entre Cavaco Silva, Passos Coelho e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar. O primeiro-ministro foi a Belém de urgência depois da reunião do Conselho de Ministros extraordinário, que durou cerca de três horas, onde os ministros criticaram a decisão do Tribunal Constitucional que chumbou quatro normas do Orçamento do Estado para 2013. O comunicado do governo falava em “efeitos negativos” para a “credibilidade externa” e por isso pediam ao Presidente da República uma “clarificação de aspectos relevantes postos em causa pelo Tribunal Constitucional”.
Depois da reunião com o Presidente da República e da reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro vai falar este Domingo à tarde ao país, às 18h30.
Notas do Papa Açordas:  Já tínhamos um desgoverno que era a vergonha dos portugueses agora, a juntar a essa vergonha, passámos a ter um PR... Um presidente que não defende o povo e só serve para complicar ainda mais, as nossas penosas vidas... ATÉ QUANDO?...

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