segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pior Saúde: Lembrem-se no dia 27 de Setembro...

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1,5 milhões
Número de utentes sem médico de família aumentou

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O Tribunal de Contas recomendou ao Governo “medidas activas” para resolver a curto prazo os casos de utentes sem médico de família e diz que não são ainda visíveis melhorias resultantes das Unidades de Saúde Familiar.
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Aliás, segundo o relatório de seguimento às recomendações formuladas no auditoria ao “Acesso aos Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), em 31 de Dezembro de 2008 havia quase 1,5 milhões de utentes sem médico de família no país, um aumento de 27 por cento relativamente a Junho de 2006.
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O Tribunal de Contas sugere aos conselhos directivos das administrações regionais de saúde que elaborem um plano de reafectação do pessoal médico aos utentes, para que não existam pessoas sem médico de família.
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É igualmente apontada a necessidade de dotar as unidades que prestam cuidados de saúde primários de recursos suficientes para resolver o problema.
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O tribunal reconhece como positivas medidas como a criação das Unidades de Saúde Familiar e dos Agrupamentos de Centros de Saúde, mas realça que “não são, no entanto, ainda visíveis as melhorias resultantes” destas medidas ao nível do acesso aos cuidados de saúde primários.
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Notas do Papa Açordas: O certo é que o povo português tem, neste momento, piores condições de saúde que tinha em 2005, quando o iluminado Sócrates tomou conta do poder. Para tal, contribuiu o fecho desenfreado de maternidades, hospitais, urgências, centros de saúde, SAP´s, etc...É neste homem, o iluminado Sócrates, que, no dia 27 de Setembro, o povo português NÃO DEVE votar...
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1 comentário:

HCM disse...

3.Entre 2001 e 2008 a percentagem de portugueses que não têm médico de família a quem costumam recorrer decresceu substancialmente (de 15,1% para 7,9%), estando assim a esmagadora maioria da população portuguesa abrangida, hoje em dia, por esta especialidade no seu Centro de Saúde (91,2%). É nas Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve que existem mais inquiridos sem médico de família atribuído, ao contrário do Alentejo e do Centro, onde a quase totalidade dos inquiridos afirma ter um clínico geral a quem costuma recorrer sempre que necessita.

Em 2008, independentemente do género e do estatuto sócio-económico, são os inquiridos mais jovens (até aos 29 anos) e os mais escolarizados (acima da escola¬ridade obrigatória) quem refere mais frequentemente não ter médico de família a quem recorrer. Esta situação dos mais jovens pode ficar a dever-se ao facto de, nesta faixa etária, muitos deles se encontrarem num período de transição geracional e de mobilidade geográfica, tendo saído de casa dos pais para zonas onde necessitam de um médico de família diferente do anterior, e ainda não se terem inscrito no Centro de Saúde correspondente à sua nova residência.
M. Villaverde Cabral, P. Alcântara da Silva. O Estado da Saúde um Portugal. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. 2009