O líder do CDS/PP, Paulo Portas, acusou ontem José Sócrates de ser insensível às dificuldades dos portugueses, ao decretar o princípio do fim da crise na véspera de se saber que existe meio milhão de desempregados em Portugal.
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“Nunca se tinha visto na nossa democracia um primeiro-ministro tão desconhecedor da realidade, tão insensível às dificuldades e tão inconsciente dos factos da vida como eles realmente são”, disse Paulo Portas em Aveiro, no comício de ‘reentré’ política do CDS/PP.
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Para além de considerar que Sócrates “não reconhece os problemas e não percebe as suas consequências”, Paulo Portas questionou, referindo-se ao que chefe do executivo, se já nasceu um primeiro-ministro com responsabilidades no aumento de “todos” os impostos, nos crescentes números do desemprego e falências de empresas, na desmotivação dos professores, empobrecimento do país, entre outros “erros”.
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“Já nasceu sim senhora, chama-se José Sócrates”, argumentou.
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Perante cerca de meio milhar de pessoas, Paulo Portas reservou a primeira parte de um discurso com quase uma hora para criticar o Governo, manifestando-se convicto de que, daqui por 38 dias, a 27 de Setembro, data das eleições legislativas, o executivo de José Sócrates será “passado”.
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“Faltam 38 dias para os portugueses colocarem José Sócrates e a sua maioria absoluta no passado e para Portugal poder mudar para melhor”, disse Paulo Portas.
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Considerou o “valor fundamental da segurança” como aquele que a governação socialista “mais colocou em crise”.
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“Sócrates não percebe que deixa um país inseguro quanto ao emprego, inseguro quanto ao investimento, inseguro quanto à poupança, inseguro quanto à justiça e a sua impunidade, inseguro quanto à criminalidade”, alegou Paulo Portas.
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Notas do Papa Açordas: Oxalá as palavras de Paulo Portas sejam premonitórias, e que reflictam a vontade do povo português: irradicar do espaço governamental tão sinistra figura...
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1 comentário:
Espera-se lucidez no eleitorado. Abraço.
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