domingo, 2 de agosto de 2009

Eurodeputados portugueses: os mais desgraçados...

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Parlamento Europeu
Eurodeputados portugueses ausentes dos cargos "institucionais" mais relevantes

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Nenhum dos 22 deputados portugueses no Parlamento Europeu (PE) vai ocupar cargos de grande relevo no início da nova legislatura, uma situação que ilustra a perda progressiva de influência dos eleitos nacionais ao longo do tempo.
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Num Parlamento de 736 deputados originários de 27 Estados-membros, o preenchimento de 14 lugares de vice-presidentes, cinco questores (deputados administradores), 22 presidentes e 88 vice-presidentes de comissões parlamentares, mais os lugares de direcção dos grupos parlamentares, envolve sempre negociações particularmente difíceis e melindrosas que se arrastam por vários dias e causam inúmeras frustrações. Foi o que aconteceu, uma vez mais, no arranque da nova legislatura, nas primeiras semanas de Julho.
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Neste processo, os maiores grupos parlamentares - sobretudo os conservadores do PPE (que inclui o PSD e o CDS) e os socialistas do S&D (onde se sentam os eleitos pelo PS) - e os países com mais deputados (França, Alemanha, Itália e Reino Unido) são os que conseguem arrebanhar o maior número de cargos mais relevantes, pela simples aplicação de um cálculo proporcional ao número dos seus eleitos. Escolher os detentores dos cargos conseguidos já poderá ter a ver com o prestígio conquistado pelos deputados junto dos seus pares, o que tende a favorecer os veteranos e penalizar os novatos. Ora, entre os 22 eurodeputados portugueses, 15 foram eleitos em Junho pela primeira vez.
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Notas do Papa Açordas: É para o povo português ver como está a cotação dos políticos portugueses no estrangeiro... abaixo de zero, ou melhor, abaixo de cão... E fomos nós, perder um precioso tempo a votar nesta cambada... Não vale a pena... Nem o Avô Cantigas se salvou...
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1 comentário:

Quint disse...

Nada disto tinha sucedido se me tivessem candidato a mim!
Já agora, a ambos que o amigo também mereceia um "lugarzito" ao sol.