domingo, 1 de julho de 2012

Seguro contesta austeridade perante a derrapagem orçamental

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que o Governo “fracassou”, por pedir “sacrifícios exageradíssimos” aos portugueses e nem assim conseguir concretizar o objetivo da redução do défice.
“Para que serve esta receita que o Governo está a impingir aos portugueses?”, questionou o líder socialista, aludindo aos mais recentes números da execução orçamental, que apontam para uma derrapagem de cerca de três mil milhões de euros. 
Falando durante o Congresso Distrital do PS de Braga, António José Seguro considerou que a “receita de austeridade somada a mais austeridade” é “um crime” e um “disparate”, que “só aumenta o desemprego, atira as empresas para a falência, provoca mais empobrecimento e mais destruição da classe média”, sem conseguir equilibrar as contas públicas. 

O dirigente partidário recordou que os funcionários públicos perderam “dois salários”, foi cortado metade do subsídio de Natal em 2011, aumentaram “para o dobro” as taxas moderadoras, aumentaram “para o máximo” as taxas de IVA sobre o gás e electricidade e foram “cortados” os transportes para acesso aos serviços de saúde. 

“Cada português pergunta-se: foi para isto que me pediram tantos sacrifícios?”, afirmou, sublinhando que “o Governo não tem o direito de fazer isto aos portugueses”. 

O líder socialista disse que o Governo “fracassou” e deixou o aviso ao primeiro-ministro: “Com o PS, não haverá mais austeridade nem mais sacrifícios para os portugueses”. 

Para Seguro, “há outro caminho” que passa por uma “dose adequada” de austeridade aplicada a um “ritmo” menos intenso, com “pelo menos mais um ano para consolidar as contas públicas” e ainda pela prioridade ao emprego e ao crescimento económico. 
Notas do Papa Açordas: E nós perguntamos: Até quando?



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