sábado, 24 de abril de 2010

Fenprof: professores podem regressar à luta

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A fase de reclamação do concurso dos contratados “será diabólica”
Fenprof reitera que os professores vão dar luta ao Governo
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A ideia de que José Sócrates está a usar o concurso para colocação de professores contratados para se vingar daqueles que lutaram contra o modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues atravessou hoje o discurso do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que no congresso daquela federação de professores criticou aquilo que disse ser um “acto de mesquinhez política do primeiro-ministro”.
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Para amanhã, dia de encerramento dos trabalhos em Montemor-o-Novo, reservou o anúncio de novas formas de protesto, mas sempre foi adiantando que a fase de reclamações do concurso será “diabólica”.
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José Sócrates, um primeiro-ministro que “não consegue ver professores e que, portanto, continua a ter uma atitude revanchista contra um grupo profissional que despreza, que sempre desprezou e que se vê que continua a desprezar”, apresentou Mário Nogueira, ao responsabilizar pessoalmente o chefe do Governo pela decisão “injusta e perversa” de considerar a avaliação de desempenho para efeitos de graduação de professores no concurso que está a decorrer.
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Insistindo nos argumentos que também os partidos da oposição têm vindo a repetir– em torno da falta de igualdade de critérios das várias escolas na avaliação dos professores – Nogueira atribuiu a decisão “à teimosia que retira lucidez aos decisores”.
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Dedicou igualmente uma parte do discurso à ministra da Educação, Isabel Alçada, que, segundo Nogueira, terá afirmado que “em reunião nenhuma, a Fenprof ou outro sindicato colocaram a questão da avaliação nos concursos como algo que tinha que ser alterado”. “Senhora ministra, já que é uma pessoa conhecida da juventude, que escreve para os jovens, não dê maus exemplos. Não minta, que é feio”, disse, perante os congressistas.
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Nota do Papa Açordas: Não percebo como é que uma avaliação de desempenho, atribuído da forma como todos nós sabemos, pode contar para efeitos de graduação de professores no concurso que está a decorrer., desmentindo o que a ministra já tinha afirmado... Isto é de loucos! Por aqui se vê o ódio que Sócrates tem aos professores... Aliás, basta analizar o seu "exemplar" percurso académico...
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1 comentário:

Pata Negra disse...

Isto só vem provar que com Sócrates não é possível pacificar as escolas. A educação segue dentro de momentos!
A reconstrução do sistema educativo português só será reiniciada com um novo primeiro ministro.
Um abraço sem escola