O comandante nacional da Protecção Civil, Vitor Vaz Pinto, admitiu que se enganou na avaliação que fez dos incêndios no Algarve, que deflagraram na quarta-feira e só foram dominados no sábado.
Em entrevista à RTP no domingo à noite, Vitor Vaz Pinto reconheceu que “houve falhas” na estratégia de combate às chamas, que consumiram uma vasta área dos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel. No entanto, sublinhou, “era impossível chegar a todo o lado a todo o momento”.
“Nós pensávamos que na quinta-feira de manhã o incêndio estaria dominado. Eu enganei-me, essa avaliação foi minha”, admitiu, acrescentando que “os meios nalgumas situações chegaram tarde”.
O comandante manifestou ainda “total confiança” nos elementos operacionais que estiveram no terreno a combater os fogos. No local, chegaram a estar mais de mil bombeiros, de várias corporações do país.
Vítor Vaz Pinto disse compreender que os autarcas sintam a “pressão por parte da população” e recusou fazer mais comentários. “No final, façam os balanços necessários”, rematou.
Esta segunda-feira, ao início da manhã, o incêndio estava já em fase de conclusão mas permaneciam no terreno 417 elementos operacionais, dos quais 111 eram bombeiros, apoiados por 75 viaturas. às 7h30, este era o único incêndio de que havia registo na página da Internet da Autoridade Nacional da Protecção Civil.
Notas do Papa Açordas: Mais uma vez a culpa vai morrer solteira... Se o sr. comandante contactasse mais com as pessoas que conhecem o terreno, talvez os erros não tivessem sido tão grandes... Enfim, é a Protecção Civil que temos!...
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