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Agricultura: Portugal perdeu 600 ME de ajudas comunitárias no Governo PS
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O ex-eurodeputado do CDS Ribeiro e Castro denunciou hoje que a agricultura portuguesa perdeu cerca de 600 milhões de euros de ajudas comunitárias por "desleixo" do Governo do PS e arrisca-se a perder outro tanto.
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"É uma factura escandalosa cobrada à agricultura portuguesa. São 1.200 milhões de euros de verbas comunitárias definitivamente perdidas ou em risco de serem perdidas", disse à agência Lusa Ribeiro e Castro, à margem de uma visita à feira Agrival, em Penafiel.
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Ribeiro e Castro referiu que aqueles números constam na resposta, que recebeu sexta-feira, da comissária europeia da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Mariann Fischer Boel, a perguntas que lhe dirigiu pouco antes de terminar o seu mandato no Parlamento Europeu.
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Segundo o ex-líder do CDS, "Portugal perdeu definitivamente 272,2 milhões de euros da linha de Desenvolvimento Rural do FEOGA Garantia, montante que na quase totalidade corresponde à polémica das agro-ambientais que o ministro Jaime Silva criou".
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No FEOGA Orientação, foram perdidos definitivamente "160 milhões de euros", sem contar ainda com os montantes referentes a 2006, que, segundo a regra "N+2", podiam ter sido aplicadas até 2008.
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Na linha de Ajudas Directas aos Agricultores, as solicitações de Portugal "ficaram 175 milhões de euros aquém do limite máximo".
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Relativamente ao Quadro Comunitário de Apoio 2007/2013, "só foram pagos a Portugal 658,7 milhões de euros, que em grande parte são adiantamentos, quando Portugal já deveria ter aplicado cerca de 1.250 milhões de euros".
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Ribeiro e Castro frisou que "são mais cerca de 600 milhões de euros em sério risco de serem perdidos, devido ao desinteresse e hostilidade do Governo Sócrates/Jaime Silva".
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"É uma triste factura que revela o estado de desinteresse e desleixo, e também nalguns casos de incompetência, deste Governo", realçou. (AGRONOTÍCIAS - Agro Portal)
-Notas do Papa Açordas: Não há dúvida, com "cães" destes não podemos ir à caça... Tudo fizeram para que a Agricultura se "enterrasse" ainda mais e, ainda por cima, não recebesse as ajudas comunitárias a que tinha direito. Oxalá, dia 27 de Setembro, os agricultores lhes pague com uma valente derrota nas urnas...
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