terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ribeiro e Castro: "Que o CDS descanse em paz"

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José Ribeiro e Castro acusa o CDS de ser um partido morto. Entre acusações de falta de transparência no partido e de Paulo Portas tomar todas as decisões, o deputado do CDS deseja descanso eterno ao partido.
Na apresentação da coligação do PSD e CDS, Portugal à Frente, Passos Coelho e Paulo Portas têm repetido uma mensagem de união entre os dois partidos. Mas nem todos concordam com a definição de união política que os dirigentes da coligação Portugal à Frente alegam. E as dúvidas (e acusações) são internas.
As acusações chegam através de José Ribeiro e Castro que escreve que o CDS está morto e até lhe aponta a data da fatalidade e a causa da morte. O advogado e deputado não poupou críticas ao seu partido esta terça-feira, 11 de Agosto, no Observador. Num artigo de opinião, José Ribeiro e Castro anuncia: "o CDS finou-se".
A arma do crime terá sido, escreve José Ribeiro e Castro, a notícia de que a coligação tinha avançado com uma Comissão Política Nacional, algo que terá apanhado alguns militantes de surpresa, nomeadamente o deputado do CDS, que acusa o processo de falta de transparência.
"A PàF [coligação Portugal à Frente] tem uma CPN [Comissão Política Nacional]?" – foi a dúvida que logo me assaltou o espírito. Onde estava ela prevista? E regulada? Como fora designada? Como foram escolhidos os treze membros de cada partido, PSD e CDS, e como foram designadas as seis personalidades independentes?", escreve Ribeiro e Castro. E acrescenta que para a coligação se marcou apenas uma reunião do Conselho Nacional do CDS, onde se apresentou a declaração conjunta assinada pelos líderes da coligação, onde não há qualquer referência "a uma CPN da coligação ou coisa que se pareça". (Jornal de Negócios)

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