sábado, 15 de agosto de 2015

António Costa: Privatização da Segurança Social decide-se nas legislativas

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O secretário-geral do PS, António Costa, disse hoje que nas eleições legislativas existem apenas duas escolhas: ou continuar com a austeridade ou apostar no crescimento e manutenção da saúde, da educação e da segurança social.  
"Há uma escolha fundamental, que é ou nós ou eles. E neste nós ou eles há duas coisas: ou prosseguir a austeridade ou apostar no crescimento, no emprego, no combate à precariedade no crescimento com qualidade, na defesa da segurança social pública, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da escola pública", vincou o líder socialista, à margem da visita que hoje fez ao Festival da Sardinha de Portimão.

O candidato socialista a primeiro-ministro afirmou-se apostado na mobilização dos portugueses, com quem quer fazer "uma coligação" que dê maioria aos socialistas e que permita garantir bens essenciais para a coesão nacional e para a diminuição das desigualdades.

Para o líder socialista, a intenção de privatização de "bens essenciais" [como o Serviço Nacional de Saúde, Segurança Social e Educação] da coligação da direita "é uma enorme ameaça para todos e uma ameaça irracional do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro".

Em declarações aos jornalistas na véspera da Festa do Pontal, onde este ano discursarão Pedro Passos Coelho(PSD) e Paulo Portas (CDS), António Costa disse já não ter qualquer ilusão sobre a candidatura de direita.

"Já não tenho ilusões, nem esperança", comentou.

"Depois destes quatro anos, tudo aquilo que o primeiro-ministro e o seu acólito Paulo Portas possam dizer sobre o futuro já me convence pouco", comentou, referindo-se ao aumento de impostos e aos cortes nas pensões.

Apontando para os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que indicam que a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015, face ao período homólogo, e registou um crescimento em cadeia de 0,4%, António Costa disse que os resultados até ficaram "aquém das próprias expectativas do Governo".(Jornal de Negócios)

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