Líder do CDS defende-se das críticas por causa da taxa sobre pensões e diz que “o limite não foi ultrapassado”.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu nesta quinta-feira que não quebrou o seu compromisso de não permitir uma taxa de sustentabilidade sobre as pensões e sublinhou que "é politicamente incompatível" com a chamada TSU dos pensionistas.
“Eu sou politicamente incompatível com essa TSU dos pensionistas, por razões de justiça social, por razões de impacto económico e até por razões de prudência jurídica”, disse Portas, referindo-se à taxa de sustentabilidade que ficou definida no acordo com a troika.
Deixando claro que não aceitará a colocação em prática desta medida, Portas disse que “há um limite" que "não foi ultrapassado": "Sei que há um limite, trabalhei com os meus colegas do Governo para que esse limite não fosse ultrapassado. Não foi, e penso que não será", disse o líder do CDS, garantindo: "Tenho uma palavra e não duas".
“O Governo trabalhou arduamente durante a sua concertação com a troikapara que essa taxa deixasse de ser uma obrigação do Estado português e, na verdade, conseguimos todos que ela passasse a ser meramente opcional”, explicou Portas, fazendo questão de "dar esta palavra de sossego a 3,5 milhões de pensionistas da CGA e da Segurança Social".
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