quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Estado. Governo vai pagar subsídios em dinheiro em 2013

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Finanças estão a estudar alternativas de cortes para compensar dois mil milhões de euros 
O acórdão do Tribunal Constitucional sobre a reposição dos subsídios de férias e Natal em 2013 vai obrigar o governo a fazer novos cortes nos orçamentos dos ministérios que foram elaborados antes de a decisão ser conhecida. Os dois mil milhões de euros não estavam contemplados nos tectos orçamentais para o próximo ano e, uma vez que os dois subsídios vão ser pagos em dinheiro, obrigam a uma enorme ginástica do executivo para conseguir manter o equilíbrio das contas públicas.
O governo, em particular as Finanças, estão à procura de uma combinação de cortes para conseguirem os dois mil milhões de euros, estando fora de causa a reposição gradual e progressiva dos subsídios, como inicialmente foi anunciado.
sabe também que não está em questão os dois meses de salários serem pagos em obrigações de tesouro ou certificados de aforro, medidas que chegaram a ser avançadas por alguma imprensa.
Uma das hipóteses em cima da mesa é a redução das despesas de funcionamento dos próprios ministérios e institutos que deles dependem. As novas leis orgânicas que deverão estar concluídas até ao final do ano e que estão na origem da reestruturação de uma série de organismos através de concentrações também contribuirão para uma maior racionalização da despesa pública.
Isto a par do encerramento de algumas fundações, que também vão ter implicações na diminuição da despesa do Estado.
Mas o valor é demasiado elevado para não estarem a ser equacionados novos cortes salariais na função pública, sobretudo nos vencimentos mais altos. Todavia, a equação é complexa. A contracção do consumo privado, que este ano está previsto cair, segundo projecções do Banco de Portugal, 5,6%, e a diminuição do consumo público, com uma retracção esperada de 3,8%, são dois dos factores que estão a ser cuidadosamente ponderados pelas Finanças.
Por outro lado, a quebra nas receitas, devido sobretudo à diminuição brutal do consumo interno, provocada pelos cortes salariais e pelo aumento do desemprego, também pode pôr em causa os objectivos acordados com a troika e está a causar cada vez mais preocupação nas Finanças.
Notas do Papa Açordas:  Sempre me habituei a classificar estas promessas como "juras de putas não chegam ao céu!"... E estas "maganas" que estão no desgoverno do sr. PC e Relvas, não me merecem credibilidade alguma...

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