sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Intervenção do FMI seria o selo internacional da nossa incompetência", diz Campos e Cunha

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O presidente da SEDES, Luís Campos e Cunha, disse hoje que um hipotético recurso de Portugal ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) seria um "selo de incompetência" para o país.
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"Isto [pedido de ajuda] seria o selo internacional da nossa incompetência", referiu Campos e Cunha, antigo ministro das Finanças e presidente do Conselho Coordenador da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES).
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O responsável fez hoje uma análise às perspetivas existentes para a economia portuguesa em 2011, numa conferência promovida pelo Diário de Notícias, a primeira de um ciclo de seis, e da SEDES, a propósito do 40.º aniversário desta entidade.
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O cenário mais positivo para a economia portuguesa, no qual Campos e Cunha acredita cada vez menos, é que Portugal registe um crescimento entre 0 por cento e 0,5 por cento, considerando o presidente da SEDES que, neste caso, se trataria de uma recessão, mas passageira, sem recurso ao Fundo Europeu e ao FMI, com uma acalmia da taxa de juro da dívida portuguesa nos mercados.
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Mas Campos e Cunha lembrou que a análise consensual aponta para uma recessão entre -1,2 por cento e -1,3 por cento este ano.
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Notas do Papa Açordas: O "nosso" Sócrates é o maior! Mas, na mentira, na aldrabice e na manipulação dos dados... É o maior de todos!... Que o fim de Kadafi seja igual ao seu!...
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