terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Correia de Campos. "Alegre não é alternativa. Cavaco garante estabilidade"

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O ex-ministro de José Sócrates diz que o candidato do PS é um homem do passado e prevê vitória de Cavaco
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O ex-ministro da Saúde e dirigente do PS, António Correia de Campos, não acredita que Manuel Alegre vença as eleições presidenciais e, mais do que isso, acha que Cavaco Silva vai ganhar à primeira volta: "Manuel Alegre não representa uma alternativa. Podia ter representado no passado, mas no actual contexto não", afirma ao i Correia de Campos, convicto de que outra razão forte para não haver segunda volta é a de que "o país precisa de estabilidade e o Presidente incumbente garante essa estabilidade".
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No PS ninguém é tão claro como o ex-ministro da Saúde de José Sócrates, mas o sentimento é de que dificilmente Cavaco Silva não será reeleito no próximo domingo, pelo que o partido, e o governo, se preparam para conviver com um Presidente "mais activo".
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Nos últimos dias, a tensão entre o actual Presidente da República e o PS, com alguns membros do governo a envolverem-se na polémica, tem vindo a crescer, mas os dirigentes socialistas, ouvidos pelo i, acreditam que são divergências próprias de uma campanha eleitoral e que as relações entre Cavaco Silva, se for reeleito, e o governo não vão degradar-se ao ponto do Presidente convocar eleições.
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Correia de Campos, da Comissão Política e eurodeputado, atribui as divergências ao "calor da campanha" e pensa que "não vão ter influência nenhuma" nas relações entre Belém e São Bento no futuro. Entre os socialistas, a convicção é que "o que se diz na campanha não vai ser transposto para o país" e que o actual Presidente da República, mesmo num segundo mandato, vai manter "um registo institucional".
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Notas do Papa Açordas: Embora Correia de Campos tenha razão, tudo isto não passa de uma dor de cotovelo, para não dizer de corno, pois Manuel Alegre foi o responsável pela substituição do mesmo por Ana Jorge... E, já agora, digam-me o que é que este eurodeputado, presente do Sócrates após a saída do (des)governo, produziu em Bruxelas? Que se saiba, NADA!!!...
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