quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Hospital Dona Estefânia: a próxima vítima...

Petição on-line pelo não encerramento do Hospital Dona Estefânia
conta com mais de 900 assinaturas
O lançamento de uma petição on-line, contava ontem com 968 assinaturas, foi o último passo de uma campanha contra "o encerramento" e "não destruição" do hospital pediátrico Dona Estefânia (em Lisboa), unidade que em 2012 vai ser transferida para um novo hospital que agrupará mais três unidades do centro de Lisboa.
-
Foi Pedro Paulo Mendes, radiologista pediátrico da Estefânia, quem lançou este mês a petição e criou o blogue de "apoio à campanha pelo Hospital D.Estefânia" (http://campanhapelohde.blogspot.com/ ). "A campanha conta com o apoio do corpo clínico". O médico afirma que não é contra a transferência da Estefânia para o futuro Hospital de Todos os Santos, que agrupará além do hospital pediátrico, o Santa Marta, capuchos e S.José, unidades que desde o ano passado fazem parte de um centro hospitalar.
-
O médico defende que a especificidade dos cuidados pediátricos exige que continue a haver um espaço próprio. "Há um não reconhecimento do hospital pediátrico como entidade com especialidades próprias, com espaço físico e arquitectónico separados." Na +petição , que é dirigida ao Presidente da República, fala-se "da identidade" de um hospital com 130 anos que "está agora a ser ameaçada por uma gradativa diluição no Centro Hospitalar de Lisboa Central e, a seu tempo, no futuro Hospital de Todos os Santos". O documento refere-se ainda "à indefinição, ou falta de transparência, quanto ao destino do actual espaço físico (património nacional) do hospital."
-
Teresa Sustelo, presidente do conselho de administração do Centro Hospitar de Lsiboa Central, afirma que "houve sempre pediatras nas reuniões para definir o perfil e plano de funcionamento do futuro Hospital de Todos os Santos", que nascerá em 2012 na zona de Chelas. O concurso para a sua construção vai ser lançado no primeiro trimestre de 2008.
-
A responsável explica que "a pediatria não vai ser apenas um andar do hospital. O espaço criança vai ter um ambiente próprio, com circuitos exclusivamente protegidos. Não há partilha com doentes adultos". Haverá cerca de 100 camas, o mesmo número das da Estefânia, mas haverá camas para os pais dormirem com as crianças.
-
A integração da pediatria num hospital de adultos implica "a partilha de recursos técnicos", defende, e lembra que no período em que a Estefânia funcionou como entidade independente "perdeu valências de neurocirurgia, do trauma". (Público)
-
Nota do Papa Açordas: Este é o governo do encerra, depois das maternidades, escolas, postos da PSP e GNR, urgências,etc., chegou agora a vez aos hospitais. É obra!...
-

Sem comentários: