domingo, 16 de dezembro de 2007

BCP e as suas tropelias

A LAMA NA VENTOINHA SUJA TODA A GENTE

«O escândalo BCP parece não ter fim. Todos os dias há novas revelações - e cada uma é pior que a anterior. A pergunta que qualquer cidadão coloca é: como foi possível? Como foi possível que, no banco que durante 20 anos vendeu uma imagem de excelência, se pudessem ter feito, com a participação dos mais altos quadros da instituição, operações que ferem gravemente a deontologia e a ética bancárias? Como foi possível descer ao nível do malabarismo financeiro, tornear regras e leis, pactuar com situações inadmissíveis, utilizar manobras próprias de quem considera que os fins justificam quaisquer meios? Como foi aceite a utilização de «off-shores» e de testas de ferro e o aligeiramento dos mecanismos de controlo, sem um sobressalto dos auditores? Em resumo, como foi possível chegar ao clima de putrefacção interna a que se chegou?» [Expresso assinantes]

Parecer:
Nicolau Santos questiona como foi possível que o BCP tenha chegado ao estado lastimável em que está.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

In O JUMENTO, 16-12-07

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