Decisão tem mais de um mês e aconteceu antes do polémico pedido de desculpas do ministro Rui Machete.
O processo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que envolvia o procurador-geral da República angolano, João Maria de Sousa, foi arquivado há mais de um mês, apurou o PÚBLICO junto de fonte judicial.
O arquivamento da averiguação preventiva foi determinado pelo procurador Rosário Teixeira, que dirige outros inquéritos como o Monte Branco e aOperação Furacão, e terá sido decidido antes da polémica sobre o pedido público de desculpas do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, pelas investigações do Ministério Público português a altos funcionários de Angola.
Segundo o Expresso noticiou em Fevereiro, a investigação foi desencadeada na sequência de um alerta bancário por causa de um depósito de 93 mil dólares (70,3 mil euros) feito em Novembro de 2011 numa conta de João Maria de Sousa, no Santander Totta, em Portugal, por uma empresa offshore. O semanário adiantava que o Ministério Público suspeitava "de fraude e branqueamento de capitais" e que a transferência terá sido feita através de uma conta do Banco Comercial Português de Cayman, com sede no paraíso fiscal das ilhas Caimãs.
Na altura, a Procuradoria-Geral da República de Angola reagiu à notícia criticando duramente a violação do segredo de justiça e assegurando que a investigação não significava que o visado fosse autor de qualquer infracção criminal. Num comunicado, confirmava-se que João Maria de Sousa era accionista de um grupo empresarial que integrava várias sociedades e que o magistrado recebera a transferência bancária numa conta sua.
Notas do Papa Açordas: Claro que os portugueses não vão "engolir" esta mentira que lhes querem impingir!... Então o processo estava arquivado há mais de um mês, e não houve uma alminha caridosa que se lembrasse de informar os interessados? Ah, não, nesta não acreditamos nós!... Tentem outra, talvez passe,,,
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