O primeiro-ministro disse esta terça-feira que as medidas de contingência que o Governo irá tomar no próximo ano em caso de derrapagem orçamental podem chegar a 0,5% do PIB, ou seja, cerca de 830 milhões de euros.
A questão foi lançada pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e repetida pelo deputado comunista Honório Novo, no debate sobre a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2013, que decorreu no Parlamento.
No âmbito da quinta revisão do programa de ajustamento, o Governo português comprometeu-se a delinear medidas de contingência do lado da despesa. Isto destina-se a servir como um plano B caso as receitas fiscais voltem a ficar aquém do previsto, apesar do “enorme aumento de impostos” que o Governo vai aplicar. Passos Coelho precisou esta terça-feira qual será o alcance deste plano de contingência.
“O Governo está na disposição de adoptar medidas contingentes até 0,5% do PIB”, disse o primeiro-ministro. Estes cortes adicionais, de cerca de 830 milhões de euros, virão juntar-se ao plano de corte estrutural na despesa que o Executivo está a preparar em articulação com a troika e para o qual quer o apoio do PS e dos parceiros sociais. Este plano, que prevê uma redução na despesa de quatro mil milhões de euros, irá aplicar-se em 2014.
Notas do Papa Açordas: O sr. Passos "de" Coelho não quer "morrer" sózinho... Já sabe que o Orçamento de 2013 vai falhar, muitos economistas (Manuela Ferreira Leite inclusivé) dizem que ele é irrealista e, como tal, quer comprometer o Partido Socialista... Daí o plano B (qual novo PEC)...
Sem comentários:
Enviar um comentário