O ministro das Finanças afirmou hoje que os cálculos do Governo sugerem que “não há qualquer necessidade de medidas adicionais de austeridade” e salientou que a questão será discutida em detalhe no âmbito do orçamento rectificativo do próximo ano.
Numa audição no Parlamento na Comissão Eventual de Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, Vítor Gaspar explicou que, com as medidas extraordinárias tomadas este ano, o défice orçamental “ficará na casa dos 4%”, em vez dos 5,9% previstos.
Sem a transferência do fundo de pensões da banca, o desequilíbrio das contas públicas seria de 7,5% do PIB e, sem a sobretaxa de IRS (equivalente a um corte do subsídio de Natal) e a antecipação do aumento do IVA sobre a electricidade e o gás, o défice ficaria acima dos 8%.
Questionado pelo deputado do Bloco de Esquerda João Semedo, sobre se seriam necessárias novas medidas no próximo ano, para conseguir reduzir o défice para os 4,5% do PIB, Vítor Gaspar rejeitou mais austeridade. “Neste momento, os cálculos de que dispomos sugerem que não há qualquer necessidade de medidas adicionais de austeridade”, afirmou o ministro.
Notas do Papa Açordas: Poucos são os portugueses que acreditam no governo. Agora, o sr. Gaspar diz que não há necessidade de medidas adicionais de austeridade... Aqui há dias, o sr. Álvaro, disse que 2012 seria o fim da crise... e o sr. Coelho aconselhou os professores a emigrar...
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