As conclusões do Livro Branco do Sector Empresarial Local, divulgadas este sábado pelo Governo, revelam que o passivo do sector atinge 2400 milhões de euros e que um terço das empresas tem resultados negativos.
O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, sublinhou que as conclusões do Livro Branco, entregues na semana passada ao Governo e neste sábado divulgadas à comunicação social, apontam para um quadro problemático, com um passivo de 2400 milhões de euros e no qual 25% das empresas têm um “nível de endividamento igual a três vezes os seus recursos próprios”.
Segundo os dados, as 334 entidades deste sector têm um total de 14.000 trabalhadores, um Valor Acrescentado Bruto (VAB) total de 183 milhões de euros, 43% têm um VAB negativo e 31% possuem um EBITA (resultados antes das amortizações) negativo.
O governante adiantou que, perante o cenário revelado pelo estudo do Livro Branco às 334 empresas identificadas, “o Governo vai avançar rapidamente para uma legislação que racionalize o quadro institucional destas entidades, delimite o perímetro de actividade e simplifique o modelo jurídico, para que a opção de escolha dos municípios possa ser mais clara”, bem como reforçar o acompanhamento e fiscalização.
Paulo Júlio afirmou que o Executivo já preconizava esta opção de criar uma nova legislação para o Sector Empresarial Local (SEL) no Documento Verde da Reforma da Administração Local.
De acordo com os dados recolhidos no Livro Branco, citados por Paulo Júlio, num terço das empresas desta tipologia “os resultados antes das amortizações (custos financeiros antes de imposto) são negativos”.
Notas do Papa Açordas: É mais uma prova que as empresas municipais, mais não são, que organismos para empregar a clientela do partido dominante...
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