Os cortes nos exames médicos e análises anunciados pelo Governo vão sair mais caros ao Estado, vão acabar com mais de metade do setor e deixar no desemprego perto de 20 mil pessoas, garantiu hoje a associação de laboratórios.
Esta medida significa a "destruição do sector privado: corta-se o mercado e corta-se os preços. Os pequenos e médios laboratórios vão ter enorme dificuldade em sobreviver, porque o Estado é o seu principal cliente", afirmou o presidente da Associação Nacional de Laboratórios (ANL), António Taveira.
O responsável, que se afirma "muitíssimo preocupado", lembra que a maioria dos laboratórios do país são de pequena e média dimensão e que esta medida terá um impacto superior a 50 por cento do setor e afetará entre 15 e 20 mil empregos diretos, "altamente qualificados".
Na opinião do responsável, não é só o setor privado das análises que é prejudicado pela medida, os próprios utentes também o serão, pois vão ter “impedido ou dificultado o seu acesso à prestação de serviços de saúde”.
O próprio Estado sairá a perder deste negócio, considera António Taveira, citando estudos feitos “que comprovam que as análises ficam mais baratas ao Estado do que feitas no setor público”.
O próprio Estado sairá a perder deste negócio, considera António Taveira, citando estudos feitos “que comprovam que as análises ficam mais baratas ao Estado do que feitas no setor público”.
Notas do Papa Açordas: Estes cortes na saúde, fazem-me lembrar o espanhol com o cavalo. Não sabem, eu conto. Um espanhol tinha um cavalo e apostou em como ele se havia de habituar a não comer. Pois bem, se disse melhor o fez, e cada dia que passava lhe dava menos ração. Às tantas o cavalo morreu. Tendo o vizinho lhe perguntado o porquê da morte do bicho, ele limitou-se a dizer: "Agora que, praticamente, se tinha deshabituado a comer"... Atenção, pois, sr.ministro da Saúde!...
-
Sem comentários:
Enviar um comentário