terça-feira, 26 de junho de 2012

Líderes do PS, PCP e BE convidados para o Congresso Democrático das Alternativas

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“Todos os partidos da esquerda parlamentar” foram “informados” da realização e dos objectivos do Congresso Democrático das Alternativas, que se realiza a 5 de Outubro.


O esclarecimento foi dado por Jorge Leite, professor universitário jubilado, um dos oradores na apresentação pública do lançamento deste movimento, cujos mais de trezentos promotores reunir-se-ão, dia 1 de Julho no Hotel Roma, em Lisboa. “Não houve nenhuma exclusão” afirmou Jorge Leite, que frisou: “Souberam que portas não estão fechadas.”

Com uma sala cheia de promotores e com uma mesa representativa de vários sectores – além de Jorge Leite, compunham-na Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, Carvalho da Silva, ex-líder da CGTP e director do Observatório das Alternativas, Cristina Andrade, da associação de precários FERVE, José Reis, director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Mariana Avelãs, activista, e Paula Gil, precária – os promotores preocuparam-se em não se deixar colar à imagem de que pretendem lançar um novo partido ou um movimento de apoio a uma candidatura presidencial.

Carvalho da Silva fez mesmo questão de afirmar que “o tempo não é de gestão de uma agenda política de vivencia normal em democracia” e que a situação política nacional exige uma acção que não pode estar sujeita a “tacticismos”, depois de repetir a ideia expressa no manifesto inaugural do congresso de que já houve “um falhanço absoluto da troika”.

Já antes Carvalho da Silva frisara que “a agenda é pura e simplesmente o Congresso a realizar a 5 de Outubro” e que os promotores não querem “federar movimentos nem hostilizar partidos”. Isto depois de Vasco Lourenço garantir que “o actual projecto político falhou. E José Reis afirmar que os promotores são “gente inquieta, capaz de construir alternativas” e também com “capacidade técnica e formação política” e de prometer que o Congresso será a “negação das inevitabilidades” e das “vias únicas”.

Notas do Papa Açordas: Uma boa oportunidade para saber quem é quem na oposição às más políticas deste desgoverno... Oxalá o PS não deixe fugir esta oportunidade...
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