sexta-feira, 2 de julho de 2010

Comboios - insegurança total

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Transportes
Sindicato da polícia alerta para “agravamento” da insegurança em linhas ferroviárias urbanas
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Um manifesto sobre o “agravamento” da insegurança nas linhas ferroviárias urbanas está hoje a ser distribuído em Lisboa pelo Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), Sindicato da Revisão Comercial Itinerante e pela Comissão de Utentes da Linha de Sintra.
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Junto à Estação do Rossio, Lisboa, muitos cidadãos têm-se dirigido aos promotores da iniciativa “para contar a sua história de assaltos”, contou o dirigente da SPP/PSP, António Ramos.
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Além da denúncia de aumento de agressões e roubos a passageiros, agentes da PSP e revisores, António Ramos referiu outro objectivo da iniciativa: voltar a alertar os responsáveis políticos. Criticando a falta de meios, o sindicalista exemplificou com o caso do Comando Metropolitano de Lisboa, onde “há um défice de 2300 homens”.
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A mesma fonte informou que na unidade especial foi extinto um grupo de “90 homens” e os “restantes grupos também estão desfalcados”. “Também têm de ser distribuídos pelos vários sítios do país nesta altura da época balnear”, afirmou.
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António Ramos garantiu que hoje em dia “qualquer pessoa tem medo de estar dentro da própria residência e por isso o sentimento de insegurança é geral”.
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O sindicalista defendeu ainda a criação de uma polícia única, à semelhança das existentes em outros países da União Europeia e dos Países de Língua Portuguesa (PALOPS).
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Para o dirigente, a GNR deve ser agregada à PSP para que existam “efectivos suficientes”.
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Notas do Papa Açordas: O agravamento da insegurança nas linhas ferroviárias é um facto, assim como o é, também, em todo o tipo de crime. Mas o governo desmente o indesmentível: o aumento do crime em Portugal. Os criminosos sentem-se impunes e, quando presentes a um juiz, sai do Tribunal antes do polícia que o prendeu...
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