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Carlos Costa, governador do BdP inimputável
O governador do Banco de Portugal não tem responsabilidades, a culpa é de tudo e de todos menos dele, o homem que foi reconduzido pela sua experiência diz agora que quem manda é o BCE, o mesmo BCE cujo poder invocou para que os funcionários do BdP tivessem beneficiado de um oásis quando os funcionários do Estado foram condenados a uma dose brutal de austeridade.
«As atas das reuniões que tomaram as decisões negativas para o Banif existem, mas são propriedade do eurosistema cujos participantes têm de autorizar a divulgação. Mas o Banco de Portugal também faz parte desse eurosistema e não precisa de receber uma notificação formal sobre essas decisões, volta a explicar Carlos Costa, a uma pergunta de Miguel Tiago.
O governador explica agora porque recomendou que não fosse acionado o mecanismo de conversão do capital em direitos de voto, perante o incumprimento do plano de recapitalização pelo Banif. Carlos Costa lembra que na altura decorria um aumento de capital privado (julho de 2013) e não era a melhor altura. Mas depois, o governo poderia tê-lo feito. E não cabe ao Banco de Portugal substituir-se ao Estado, conclui.» [Observador]
In "O Jumento"
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