Jumento do dia
Teodora Cardoso
Toda a gente neste país sabe que Teodora Cardoso foi uma das mais fundamentalistas apoiantes da pinochetada económica ultra liberal de Passos Coelho, todos sabemos que a economista discorda as orientações de política económica deste governo e que apoiou cortes de despesa independentemente de serem medidas inconstitucionais.
Seria mais frontal por parte da presidente do Conselho de Finanças Públicas assumir que tem uma perspectiva da política económica diferente da do governo, em vez de se refugiar em críticas às previsões. Só que o Conselho de Finanças Públicas não é um órgão eleito e a política económica de um governo não é da competência de tecnocratas com determinados projectos, deve ir de encontro à vontade dos portugueses.
«As previsões do Governo no Programa de Estabilidade são otimistas e contêm riscos que podem levar à derrapagem nas metas do défice, considera o Conselho das Finanças Públicas, defendendo ainda que a instabilidade na banca é um risco para a economia ao qual o Governo não pode fechar os olhos.
Quando analisou a proposta de Orçamento do Estado, a instituição liderada por Teodora Cardoso já tinha alertado para a existência de vários riscos às previsões do Governo, que considerou otimistas. Entre estes estava a degradação da conjuntura externa, que podia ter impacto nas exportações portuguesas, e assim, de uma forma mais geral, no crescimento da economia, que o Governo espera que continue a crescer 1,8% este ano. Na vertente orçamental, um dos riscos mais apontados era a inexistência de medidas para objetivos que o Governo pretendia atingir. Ou seja, o Governo dizia que ia poupar, mas não dizia como, nem criava mecanismos para que tal acontecesse.» [Observador]
Teodora Cardoso
Toda a gente neste país sabe que Teodora Cardoso foi uma das mais fundamentalistas apoiantes da pinochetada económica ultra liberal de Passos Coelho, todos sabemos que a economista discorda as orientações de política económica deste governo e que apoiou cortes de despesa independentemente de serem medidas inconstitucionais.
Seria mais frontal por parte da presidente do Conselho de Finanças Públicas assumir que tem uma perspectiva da política económica diferente da do governo, em vez de se refugiar em críticas às previsões. Só que o Conselho de Finanças Públicas não é um órgão eleito e a política económica de um governo não é da competência de tecnocratas com determinados projectos, deve ir de encontro à vontade dos portugueses.
«As previsões do Governo no Programa de Estabilidade são otimistas e contêm riscos que podem levar à derrapagem nas metas do défice, considera o Conselho das Finanças Públicas, defendendo ainda que a instabilidade na banca é um risco para a economia ao qual o Governo não pode fechar os olhos.
Quando analisou a proposta de Orçamento do Estado, a instituição liderada por Teodora Cardoso já tinha alertado para a existência de vários riscos às previsões do Governo, que considerou otimistas. Entre estes estava a degradação da conjuntura externa, que podia ter impacto nas exportações portuguesas, e assim, de uma forma mais geral, no crescimento da economia, que o Governo espera que continue a crescer 1,8% este ano. Na vertente orçamental, um dos riscos mais apontados era a inexistência de medidas para objetivos que o Governo pretendia atingir. Ou seja, o Governo dizia que ia poupar, mas não dizia como, nem criava mecanismos para que tal acontecesse.» [Observador]
In "O Jumento"
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