terça-feira, 29 de setembro de 2015

CORRIENTES DE AGUA LÍQUIDA EN MARTE

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Corrientes de agua líquida en Marte

CORRIENTES DE AGUA LÍQUIDA EN MARTE


La NASA ha confirma la existencia de corrientes de agua líquida en Marte. En la imagen, se muestran los surcos y cañones (en azul más oscuro) dejados por los torrentes más recientes. (JPL / NASA)-(20minutos.es)

Governo 'martela' contas do BPN

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Executivo mandou esconder 157 milhões de prejuízo.

O Governo terá mandado alterar as contas da Parvalorem para que os prejuízos fossem menores do que aquilo que eram na realidade, baixando em 157 milhões de euros, revela esta terça-feira a Antena 1. 

Numa investigação, a rádio estatal avança que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, pediu para a administração da Parvalorem, empresa pública que ficou a gerir os ativos de má qualidade do ex-Banco Português de Negócios (BPN), que mexesse nas contas de forma a que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012. 

Revela a investigação da Antena 1 que quando Maria Luís Albuquerque soube, em fevereiro de 2013, que as contas da Parvalorem apresentavam perdas de 577 milhões de euros com créditos em riscos de incumprimento, o que iria engordar o défice orçamental, fez o pedido à administração da empresa pública. 

Redução para 420 milhões 

Tal pedido é admitido à Antena 1 pela administradora da Parvalorem Paula Poças, recordando a pergunta da então secretária de Estado: "Qual é melhor expetativa quanto à informação que tínhamos às garantias no momento. Nós considerámos que não fazia sentido estar a agravar no momento as imparidades."

 No entanto, e de acordo com declarações à Antena 1 de uma fonte que refez o relatório da Parvalorem, a empresa pública fez uma operação contabilística para baixar os prejuízos em 157 milhões de euros, sendo o impacto adiado para exercícios futuros. 

Para responder positivamente a Maria Luís Albuquerque, a administração da Parvalorem mudou as contas já auditadas, entregando-as três dias depois após o pedido, adianta a Antena 1. 

"Foi uma martelada que demos nas contas" 

"Foi uma martelada que demos nas contas, eu nem questionei, as ordens vinham de cima, para recalcular as imparidades de forma a baixar o valor, atuámos dentro da margem que tínhamos", revela à Antena 1 uma das fontes que refez o relatório. 

Segundo um documento enviado à tutela, a Parvalorem anuncia: "Após o trabalho cirúrgico conseguimos reduzir o valor das imparidades de 577 milhões de euros para 420 milhões de euros." 

De acordo com a investigação, no mesmo dia, a empresa recebeu um agradecimento de Maria Luís Albuquerque, referindo que queria uma redução ainda superior, mas a admitir que talvez "não fosse possível melhor". Na sua peça, a Antena 1 diz que pediu segundo-feira esclarecimentos à ministra das Finanças sobre esta questão, mas ainda não recebem resposta.(Correio da Manhã)

Nota do Papa Açordas: Quantas mais contas foram alteradas?!...


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Ainda há margem para aumentar mais os impostos. Recado vem de Bruxelas

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Comissão Europeia inclui Portugal num grupo de países com carga fiscal baixa na comparação com a média da UE. Autoridades vêm espaço para aumentar impostos “amigos do crescimento”.

Afinal, o “enorme aumento de impostos” da atual legislatura ainda pode ser maior. Num relatório divulgado hoje, a Comissão Europeia garante que existe margem de manobra para fazer crescer alguns impostos em Portugal, uma vez que a carga fiscal é considerada relativamente baixa.
Os impostos sobre o consumo e propriedades e as taxas ambientais são duas áreas identificadas como ideais para um aumento, por serem mais “amigos do crescimento” e “menos nocivos” do que as taxas sobre o trabalho. As taxas sobre os salários são mesmo classificadas como um “carga fiscal relativamente elevada”, que poderá ser reduzida e equilibrada com novos impostos.
Bruxelas está preocupada com o impacto dos impostos nas famílias com rendimentos distintos, identificando uma “potencial necessidade de reduzir a carga fiscal” sobre o elemento do casal com vencimento mais baixo, noticia o Diário Económico.
Portugal surge lado a lado com países como Alemanha, França, Itália e Suécia no estudo da Comissão Europeia, que propõe várias reformas fiscais para os territórios da União Europeia.(Notícias ao Minuto)
Notas do Papa Açordas: Mais uma ajudinha da Comissão Europeia ao Passos e ao Portas!...

Portugal é o país europeu com menos cuidados para idosos

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Conclusão é de um estudo da Organização Internacional do Trabalho, revelado esta segunda-feira


Portugal é dos países da Europa onde as pessoas idosas são mais abandonadas, com menos profissionais a elas dedicados e menos dinheiro alocado, revela um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje publicado. 

A propósito do Dia Mundial do Idoso, que se assinala na quinta-feira, a OIT publicou o estudo"Long-term care protection for older persons: A review of coverage deficits in 46 countries" (Proteção continuada a idosos: uma revisão de défice de cobertura em 46 países). 

O trabalho indica que no mundo são necessários 13,6 milhões de trabalhadores para haver uma cobertura universal em termos de cuidados continuados a pessoas com 65 anos e mais. 

Na Europa, Portugal tem das mais baixas taxas, segundo os quadros apresentados no estudo e que englobam muitos dos países (nem todos estão contemplados em todos os quadros do estudo): 0.4 trabalhadores formais por cada 100 idosos. A França tem 1.1, a Espanha 2.9, a Holanda 7.3 e a Noruega 17.1.

Estes números levam a que, salienta o estudo, mesmo países desenvolvidos da Europa, como a Irlanda, a França, a Eslováquia e Portugal, entre 56.6 e 90.4 por cento das pessoas com mais de 65 anos não tenham acesso a serviços continuados de qualidade por falta de trabalhadores nessa área. Os 90.4, o número mais alto, referem-se a Portugal. 

Os números indicam que a seguir a Portugal surgem a França e a Eslováquia, onde 73.5 por cento dos idosos não tem apoios de qualidade, seguindo-se a Irlanda (56.6), a República Checa (49.4) e a Alemanha (22.9). Na Estónia, no Luxemburgo, na Noruega, na Suécia e na Suíça as taxas de cobertura são de 100 por cento. 

A falta de proteção também se constata pela percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) para os cuidados com os idosos. Portugal, que tem das mais altas percentagens de idosos do mundo, dedica 0.1 do PIB, o valor mais baixo dos países europeus representados, seguindo-se a Estónia com 0.2, a República Checa com 0.3, e a Espanha com 0.5. Do outro lado estão a Holanda e a Dinamarca, que dedicam 2.3 e 2.2 do PIB à proteção dos idosos. 

Socorrendo-se de vários indicadores, o estudo dá ainda outra visão do apoio a pessoas com mais de 65 anos: em 2013, cada norueguês contribuía com cerca sete mil euros para os custos dos cuidados continuados de qualidade. Cada português contribuía com 121. 

Portugal fica assim no grupo dos países que despendem entre 0 e 178 euros, como a Eslováquia e a Turquia.(TVI24)

Notas do Papa Açordas: E os snrs. Passos e Portas ainda querem cortar 600 milhões!?!...

domingo, 27 de setembro de 2015

VOLKSWAGEN, ¡NO MÁS MENTIRAS!

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Volkswagen, ¡No más mentiras!

VOLKSWAGEN, ¡NO MÁS MENTIRAS!

Activistas de Greenpeace protestan a las puertas de la fábrica de Volkswagen, en Wolfsburgo (Alemania), por el escándalo de las emisiones contaminantes. (Julian Stratenschulte / EFE)-(20minutos.es)

Nos outros blogs

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 Jumento do dia
    
Catarina Martins

Catarina Martins diz que vale tudo na campanha da direita e do PS, só esquece que nesse vale tudo está um apoio descarado da direita ao Bloco de Esquerda na esperança de a coligação se apresentar como o "maior partido". Basta ler jornais como o Expresso ou o Observador para se perceber que a seguir ao PF a paixão da direita é o BE, aliás, como sempre foi. É divertido dizer dos outros que vale tudo e esquecer que até vale ser brinquedo da direita.

«A porta-voz do BE, Catarina Martins, afirmou hoje que PSD, CDS e PS estão a apostar numa "campanha vale-tudo", com pedidos de "poder absoluto" e, no caso da coligação, com promessas de estabilidade e proteção dos funcionários públicos.

"O vale-tudo da campanha eleitoral chega a este momento em que, a seis dias, começam a pedir maioria absoluta. A direita, já se sabe, quer o poder absoluto para ir ao pote da Segurança Social, como foi sempre, como quer continuar a ir [...], o poder absoluto para vender o país a retalho", afirmou Catarina Martins, num almoço-comício na Ribeira Grande, nos Açores.» [Expresso]

In "O Jumento"


sábado, 26 de setembro de 2015

Governo "desprezou" a restauração, setor "fundamental para a economia"

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O secretário-geral do PS afirmou hoje que a forma como o Governo "desprezou" o setor da restauração foi "o exemplo" da sua incapacidade para o diálogo, razão pela qual defendeu que não tem condições para continuar.
António Costa falava antes de ser recebido por apoiantes socialistas na Praça do Município de Gondomar e depois de lhe ter sido entregue pelo diretor geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), José Manuel Esteves, um memorando sobre a situação do setor, com propostas de medidas a adotar.
"Estamos perante um excelente exemplo da forma como o Governo, ao longo destes quatro anos, desprezou um setor fundamental para a nossa economia. Foram 30 mil empresas e 90 mil postos de trabalho que se perderam", apontou.
Para Costa, um Governo "que revelou essa indiferença absoluta, que se recusou sempre a ouvir as oposições ou os parceiros sociais, e que governou como governou, demonstra bem que não tem condições para continuar".
"Um país governa-se em diálogo, ouvindo os outros, percebendo quais os efeitos das medidas que se tomam e corrigindo atempadamente o que é necessário corrigir. Mas o que foi feito no setor da restauração é mesmo a demonstração do que não podemos consentir - e que prosseguirá se este Governo continuar em funções", advertiu.
De acordo com o secretário-geral do PS, os eleitores "têm de assegurar que não há uma segunda oportunidade para este Governo, depois de tanto mal que fez a tantas empresas e a tantos os trabalhadores".
Depois, reiterou uma das principais promessas constantes no programa eleitoral do PS: "O compromisso está fechado, o IVA da restauração será reposto nos 13 por cento".
Antes, o diretor geral da AHRESP tinha-se manifestado disponível para dialogar com um futuro Governo liderado pelo PS no sentido de se criar um plano de emprego no âmbito do próximo Orçamento do Estado. (Notícias ao Minuto)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

Parabéns à PAF

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"A coligação Passos-Portas não precisava de aparecer à frente nas sondagens para merecer ser congratulada pela sua extraordinária performance. Admita--se: passava pela cabeça de alguém que quem andou quatro anos a cortar pensões escolhesse colocar o assunto no centro da campanha, acusando o PS de o querer fazer? A quem ocorreria que a dupla que se esmerou a cortar a eito apoios sociais já sujeitos a condição de recursos, como o complemento solidário para idosos, denegrisse medidas inscritas no programa do PS que visam certificar que outras ajudas do Estado vão só para quem delas precisa e portanto o dinheiro dos impostos de todos é bem utilizado? A quem lembraria senão à genial desvergonha de Passos e Portas fazer disto um dos principais motes do seu discurso e do ataque ao PS?
E o melhor é que resulta. Perante tal absurdo, que fazem PS e demais partidos da oposição (e os jornalistas)? Ficam tão aparvalhados que se limitam a ripostar com o corte de 600 milhões na Segurança Social com que a coligação se comprometeu em abril em Bruxelas e a admissão, à época, da ministra das Finanças de que isso significava cortar pensões. Como se não houvesse mais nada para dizer. Então, alminhas, Passos e Portas não impuseram em 2014 a "contribuição de sustentabilidade" que cortava definitivamente - de-fi-ni-ti-va-men-te, repita-se - as pensões contributivas acima de mil euros?
A ver se nos entendemos, que anda toda a gente esquecida, distraída ou mesmo doida varrida: se o Tribunal Constitucional não tivesse chumbado a medida, todas as pensões acima dos mil euros estavam com corte definitivo desde o início deste ano. E não apenas essas: Passos e Portas quiseram tirar, com efeito a partir de 2014, 10% a todas as pensões da Caixa Geral de Aposentações acima dos 600 euros ilíquidos. Também para sempre. E ainda tentaram reduzir a partir de 2014 as pensões de sobrevivência - ou seja, as que recebem os sobrevivos de um familiar - desde que o beneficiário tivesse uma pensão própria e a soma das duas ultrapassasse dois mil euros ilíquidos. Estes três cortes definitivos de pensões estariam hoje em vigor caso o TC não os tivesse impedido.
Mas já se varreu a toda a gente. De tal modo que ainda ontem Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD, esteve na TVI a declamar poemas de amor: "A paternidade dessas medidas de corte de salários e pensões é do PS"; "Estamos felizmente a devolver rendimento às pessoas, os pensionistas já não têm de ter sobre eles a pressão que tinham há dois ou três anos." O homem que comandou as suas hostes no voto a favor dos cortes definitivos de pensões e de salários e invetivou duramente o Tribunal Constitucional por os obstaculizar bate agora palminhas à "devolução". Coitado de Ricardo Araújo Pereira, em cujo programa isto se passou; nem ele tem andamento para parodiantes destes. Deviam até mudar o nome: "muito à frente" - de fuga para a frente - é que era."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CAMIONES PARADOS EN LA FRONTERA

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Camiones parados en la frontera

CAMIONES PARADOS EN LA FRONTERA


Una larga fila de camiones permanecen bloqueando el paso en el lado serbio de la frontera con Croacia en la principal autovía entre Belgrado y Zagreb en Batrovci (Serbia). El cierre de las fronteras por el problema de los refugiados está afectando a todo el transporte por carretera en los Balcanes. (Zoltan Balogh / EFE)-(20minutos.es)

PELUQUERÍA IMPROVISADA

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Peluquería improvisada

PELUQUERÍA IMPROVISADA


Un niño sirio se corta el pelo entre las varias casetas metálicas, en el campo de refugiados Harran en Sanliurfa (Turquía). (Cem Turkel / EFE)-(20minutos.es)


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

SHAKIRA, EMBAJADORA DE UNICEF

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Shakira, embajadora de UNICEF

SHAKIRA, EMBAJADORA DE UNICEF

El secretario general de Naciones Unidas, Ban Ki-moon, saluda a  la embajadora de Buena Voluntad de la UNICEF, la cantante colombiana Shakira. La conocida artista reclamó a los líderes de todo el mundo que aumenten las inversiones en el desarrollo de la primera infancia. (Eskinder Debebe / EFE)-(20minutos.es)

EL PAPA YA ESTÁ EN EE UU

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El papa ya está en EE UU

EL PAPA YA ESTÁ EN EE UU


El papa Francisco, junto al presidente estadounidense Barack Obama , a su llegada a la base Andrews en Maryland (Estados Unidos). (Michael Reynolds)-(20minutos.es)

Restaurantes não podem cobrar 'couvert' que não seja pedido

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A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) denunciou hoje o incumprimento da lei que impede os restaurantes de cobrarem "couverts" (entradas) que não tenham sido solicitados pelos clientes, facto punível com uma coima mínima de 300 euros.

Mário Frota, presidente daquele organismo, disse à agência Lusa que "é uma vergonha o que se passa" no país e alertou para a falta de conhecimento da lei por parte dos proprietários, trabalhadores da restauração e até dos próprios consumidores.
"Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o 'couvert', pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou por este inutilizado, conforme se lê no artigo 135 do Regime Jurídico do Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, em vigor desde 01 de março", explicou o especialista em direito do consumo.
O presidente da APDC considera que é "preciso mudar os hábitos do setor da restauração, cujos trabalhadores têm de perguntar ao cliente se quer entradas e comunicar o preço com antecedência".
Caso contrário, se trouxerem os "couverts" para a mesa, o cliente pode consumir ou inutilizá-los sem ter de pagar por isso, garante Mário Frota.
Em caso de queixa ou confirmação da infração, os estabelecimentos estão sujeitos a coimas, cujos valores também foram atualizados em março e que agora se situam entre os 300 e os 180 mil euros, em função da dimensão e natureza da empresa e a gravidade da infração.
Além da coima, os estabelecimentos podem incorrer num crime de crime de especulação, punível com prisão que pode ir de seis meses a três anos e multa penal no mínimo de 100 dias, se insistirem na cobrança ao cliente.
"Há duas formas do cliente lidar com a situação: a primeira é deduzir o valor do 'couvert' na conta e pagar apenas o que consumiu. A segunda é pedir o livro de reclamações, estipulando claramente o valor que lhe foi cobrado a mais e, como salvaguarda, fotografar a ementa caso seja necessário fazer prova", esclarece Mário Frota. (Notícias ao Minuto)

Novo Banco faz disparar défice de 2014 para 7,2%

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Transferência do Estado para o Fundo de Resolução aumentou 'buraco' das contas públicas. Atraso na venda do banco de transição do antigo BES obrigou a revisão por parte do INE.

Já é conhecido o impacto do resgate ao antigo BES nas contas do Estado. De acordo com as contas do INE, o défice do ano passado deixou de ser 4,5% do PIB, aumentando para 7,2% devido ao empréstimo feito ao Fundo de Resolução. 

"Como oportunamente referido, se não ocorresse a venda do NB num espaço de um ano, o registo da capitalização seria efetuado", refere o comunicado do Instituto Nacional de Estatística. A análise da autoridade estatística nacional será enviada a Bruxelas, como justificação para a derrapagem dos números provisórios divulgados em março. 

Os 4,9 mil milhões de euros emprestados pelo Estado entraram nas contas oficiais devido ao falhanço do primeiro concurso de privatização do Novo Banco. Apesar da existência de mais de duas dezenas de interessados, as negociações com os chineses da Fosun e Anbang e com os norte-americanos da Apollo não foram concluídas com sucesso, obrigando o governo a incluir o resgate ao antigo BES no défice público.
"Em consequência, atendendo à informação disponível sobre a situação económica e financeira do NB, a capitalização foi registada como transferência de capital", explica a entidade liderada por Alda Carvalho. Apesar de estar oficialmente inscrita nas contas do Estado, a ajuda ao Fundo de Resolução será devolvida pela banca, através de contribuições para o mecanismo de ajuda ao sistema financeiro. 
No entanto, o reembolso poderá ser adiado graças às consequências dos testes de stress impostos pelo Banco Central Europeu. Caso a autoridade europeia obrigue o Novo Banco a aumentar os níveis de capital, o Fundo de Resolução poderá precisar de uma nova injeção dos bancos ou do Estado para cobrir a recapitalização.(Notícias ao Minuto)
Notas do Papa Açordas: Afinal, o défice de 2014 vai ser igual ao de 2011... "Grandes" artistas!...

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ALEXIS TSIPRAS JURA COMO PRIMER MINISTRO

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Alexis Tsipras jura como primer ministro

ALEXIS TSIPRAS JURA COMO PRIMER MINISTRO


Alexis Tsipras (izda), saluda al presidente de la República, Prokopis Pavlópulos, tras jurar su cargo como nuevo primer ministro en el palacio presidencial de Atenas, Grecia. (Yannis Kolesidis / EFE)-(20minutos.es)

KIM JONG-UN, ENTRE MUNICIONES

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Kim Jong-un, entre municiones

KIM JONG-UN, ENTRE MUNICIONES

El líder supremo de Corea del Norte, Kim Jong-un, visitando una exposición de municiones, en otra de sus clásicas fotografías institucionales acompañado de todos los miembros de su gobierno. (Rodong Sinmun / EFE)-(20minutos.es)


Lesados BES: "Nenhum governo deve lavar as mãos como Pilatos"

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Líder socialista criticou afastamento entre os dois reguladores nacionais. Para António Costa, o governo não deve "lavar as mãos" do assunto.

António Costa quer aproximar CMVM e Banco de Portugal no caso dos lesados do papel comercial do BES. Durante o Fórum TSF desta manhã, o candidato a primeiro-ministro foi questionado em relação às dificuldades de alguns ex-clientes do Banco Espírito Santo e apesar de afirmar que "é prejudicial trazer este tema para a campanha eleitoral", deixou alguns recados.
"Nenhum governo deve lavar as mãos como Pilatos e aceitar uma diferença entre as entidades reguladoras", avisa António Costa, abrindo a porta a uma ação direta caso o Partido Socialista vença as eleições legislativas do próximo dia 4 de outubro. 
O secretário-geral do PS afirma que não voltará a falar do tema até ao final da campanha, mas ainda assim garantiu que a preocupação com os lesados não irá desaparecer: "Já reuni com o movimento, já lhes transmiti a minha posição, mas acho que este tema não deve ser arrastado para a campanha". 
António Costa voltou a acusar o executivo de Pedro Passos Coelho de esconder a verdadeira realidade do antigo BES aos portugueses e deixou uma última acusação sobre à ajuda prestada ao Novo Banco pelo Fundo de Resolução: "É inaceitável que o governo e o Banco de Portugal tenham tentado iludir os contribuintes dizendo que esta operação não tinha custos para os contribuintes". (Notícias ao Minuto)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FRANCISCO VISITA A FIDEL

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Francisco visita a Fidel

FRANCISCO VISITA A FIDEL

El papa Francisco mientras estrecha la mano del líder cubano Fidel Castro, en La Habana (Cuba).  El pontífice visitó la casa del ex presidente y líder de la revolución cubana durante su viaje oficial a la isla caribeña. (Alex Castro - Cubadebate / EFE)-(20minutos.es)


'WHITE PEARL', UN 'TITANIC' DE LOS YATES

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'White Pearl', un 'Titanic' de los yates

'WHITE PEARL', UN 'TITANIC' DE LOS YATES

El yate White Pearl, descrito por los medios de comunicación como el 'mega yate', durante su prueba de navegación en Kiel al norte de Alemania. El barco, con mástiles de 90 metros, es propiedad del multimillonario ruso Andrey Igorevich. (Carsten Rehder / EFE)-(20minutos.es)


'DOCUMENTOS DE BURRO'

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'Documentos de burro'

'DOCUMENTOS DE BURRO'

Un vigilante junto a la obra Documentos de burro, del célebre artista callejero Banksy, durante su presentación en Londres (Reino Unido). Banksy pintó el mural en 2006 sobre el muro de cemento construido por Israel para separarse de Cisjordania. (Andy Rain / EFE)-(20minutos.es)


domingo, 20 de setembro de 2015

Enquanto assim for

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"Só mesmo uma enorme falta de respeito pela inteligência das pessoas pode levar alguém a dizer que foi o PS o único responsável pela crise financeira que levou ao resgate, como é completamente falacioso atribuir todas as responsabilidades da vinda da troika ao PSD. O facto é que dadas as circunstâncias não havia outra solução.
Por outro lado, a discussão sobre o chumbo do PEC IV também é espúria. A questão estava longe de ser económica, Sócrates, muito simplesmente, estava esgotado politicamente e nem que de repente chovesse dinheiro em Portugal o governo se manteria.
O país, pura e simplesmente, não estava preparado para resistir à mais grave crise económica internacional das últimas décadas. Talvez nunca se esteja preparado para resistir a um abalo da dimensão daquele. Talvez não se tenha feito desde o 25 de Abril - ou até antes - o suficiente, talvez o euro nos tenha deixado demasiado expostos, talvez tivéssemos confiado demasiado no projeto europeu e nas ordens e contraordens que nomeadamente o último governo foi recebendo ou talvez - o que é o mais certo - seja um cocktail de todas estas razões.
Não há quem não vocifere contra as obras públicas, quem culpe as parcerias público-privadas por todas as nossas desgraças, quem até culpe aeroportos que nunca se fizeram, autoestradas que nunca se construíram e travessias que nunca passaram do papel por a tal bancarrota. Não serei eu a negar que existiram exageros na construção de estradas, na proliferação de pavilhões multiusos, em rotundas, gastos inúteis, gestões ruinosas de empresas públicas e afins. O estimado leitor acrescentará à lista os disparates que conhece tão bem como eu.
Convém, no entanto, lembrar o que está de facto em causa quando falamos do grosso dos gastos do Estado nestas últimas décadas, das faturas que realmente contam e em endividamentos das famílias e das empresas (sendo o problema da dívida destas bem maior do que o do Estado). Por vezes, esquecemo-nos de que é na educação pública, no serviço nacional de saúde, nas pensões, nos apoios a quem fica sem condições de subsistência que o Estado e as suas entidades gastam o dinheiro - não, os carros e as viagens e as supostas mordomias dos políticos não têm o mínimo de impacto, por muito que custe a quem faz discursos com base nesse disparate. Mais, que todos estes sistemas foram praticamente todos construídos nestes últimos 40 anos. E se falarmos em endividamento de famílias temos de nos lembrar de que este resultou de coisas tão básicas como frigoríficos, micro-ondas e desse pequeno pormaior chamado crédito à habitação, ao qual gerações inteiras de portugueses foram obrigadas a recorrer.
No fundo, é a tudo isto que muitos chamaram, e ainda chamam, viver acima das nossas possibilidades.
Há uma pergunta que permanece sem resposta: alguém pensa que temos de dispensar de forma permanente partes importantes da educação pública, saúde, pensões, seguros sociais e/ou que seremos obrigados a ter níveis de vida ainda mais inferiores aos nossos confrades europeus para estarmos preparados para choques brutais como o da crise de 2008?
Muitas vezes se pergunta porque um país que se debate com tantas dificuldades, que expulsa os seus jovens às centenas de milhares, que tem um coro imenso de gente sempre disposta a insultar os políticos, mantém de forma sistemática os mesmos partidos no poder? Porque é que em países com problemas bem menores do que os nossos, como a França e a Espanha, surgem novos partidos, novas propostas políticas, e aqui os partidos do arco da governação PS, PSD, CDS e PCP - sim, o PCP faz parte do arco da governação, talvez melhor, da governabilidade, é o que absorve os choques, o que disciplina a rua - se vão revezando?
Talvez sejamos intrinsecamente conservadores; talvez aceitemos os nossos males endémicos, como a pobreza, a desigualdade ou a emigração, como inevitabilidades; talvez nos tenhamos, num ponto qualquer da nossa história, resignado.
Tenho poucas dúvidas de que estes fatores contribuem para a nossa estabilidade político-partidária. Mas o que é decisivo é a consciência de que o tal arco de governação tem, melhor ou pior, garantido, chamemos-lhe assim, os seguros sociais: a educação, a saúde, as pensões, os apoios em situações desesperadas - vemos, felizmente, a segurança como dado adquirido. Isto, claro está, somado à memória do nosso passado recente - 40 anos não é nada na memória de um povo.
No momento em que o cidadão português achar que um dos grandes partidos, ou os dois, põem em causa esse edifício será também o momento em que o nosso cenário político-partidário muda. A questão é se, sendo o tal edifício alterado, não será apenas uma mudança de partidos que está em causa. Esperemos que sim."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

Nos outros blogs

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 Jumento do dia
    
Passos Coelho

Ao dizer que quem vota contra um OE da direita está votando contra Portugal Passos Coelho está a assumir-se como um salazarista, acha que o exercício da democracia está em conflito com o país, o argumento usado pelo ditador que o inspira para impor uma ditadura. Tanto quanto se sabe o TC votou muitas vezes contra os seus orçamentos e a maioria dos portugueses também o fariam se estivessem em condições para o fazer.

Quem vota contra Portugal é quem escolhe políticos mentirosos e incompetentes e nesse capítulo este governo é uma nódoa.

«O presidente do PSD respondeu ao chumbo do orçamento de um governo de coligação, assumido ontem pelo secretário-geral do PS, António Costa. "Não podemos deixar passar em claro certo tipo comportamentos em relação àqueles que, um dia, reunindo com empresários incentivam a estabilidade e, dois dias depois, aparecem a dizer que votam contra o orçamento, mesmo sem saber que orçamento é esse. Quem faz isso, não está a dizer que vai votar contra o orçamento, mas que vai votar contra Portugal", assinalou.» [DN]

In "O Jumento"

sábado, 19 de setembro de 2015

Agora escolha

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"Os holofotes, melhor, os ouvidos estavam desta vez todos virados para Passos Coelho. A semana tinha sido pouco menos do que desastrosa para o primeiro-ministro: o debate televisivo que tinha corrido muito mal, a ideia peregrina de lançar peditórios para os lesados do BES, o diálogo com um cidadão em que se mostrou preocupado com a sua própria futura pensão e a já célebre discussão em que assegurava a uma senhora que ela não estava a ganhar menos do que há quatro anos. Passos parecia estar a deitar fora todo o esforço, profissionalismo e eficácia que a máquina eleitoral do PSD tem mostrado. Pelo lado de António Costa, a grande dúvida era se conseguia manter o nível de mobilização do eleitorado que adquiriu no debate televisivo e continuava a demonstrar que conseguia recuperar não só dos disparates de campanha do PS mas também se mantinha a mensagem clara e não voltava a cair no registo das dez ideias por dia.
Apesar da gafe sobre segurança social, Costa não desiludiu os seus apaniguados e continua a acalentar a esperança de conquistar os indecisos que não aprovam a governação e os suscetíveis ao discurso do voto útil à esquerda - como consta de todos os estudos de opinião, a maioria dos eleitores não aprova o desempenho do governo, o que não quer dizer que vote na oposição ou sequer que vote.
Todos os debates são diálogos com potenciais eleitores de um dado setor político e, sobretudo, com os já persuadidos. Nessa perspetiva, Passos recuperou parte do seu capital com os que ainda poderão votar na coligação e ressuscitou o entusiasmo dos já convencidos. No fundo, a novidade deste debate foi Passos ter mostrado que, querendo, não é um ativo tóxico como foi na última semana e pode até ser o centro da campanha da PAF. E isso, nestas circunstâncias, é uma vitória. Não há dúvida de que o seu desempenho no debate das rádios pelo menos reequilibrou a batalha entre os candidatos a primeiro-ministro. Isso pode fazer a diferença no resto da campanha.
A partir de agora, a grande incógnita é se Costa consegue convencer os descontentes com a governação a votar nele e se Passos consegue fazer que os que não vão votar nele também não votem em António Costa.
De uma coisa não há dúvida: a partir de agora a campanha vai estar concentrada nos dois candidatos e as máquinas vão passar para segundo plano. Como deve ser, diga-se."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

LA COSTA DE CHILE TRAS EL DESASTRE

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La costa de Chile tras el desastre

LA COSTA DE CHILE TRAS EL DESASTRE 

Destrozos en la costa chilena ocasionados por el tsunami posterior al terremoto de magnitud 8,4 que se produjo en el país andino el pasado 16 de septiembre. (Mario Ruiz / EFE)-(20minutos.es)


Uma mulher não chora

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"Esta semana, Passos foi objeto de capa de uma revista dita cor-de-rosa, a qual anunciava "uma investigação" sobre o seu primeiro casamento, titulando: "O Pedro é que fazia tudo em casa e tratava das filhas." À partida, esta revelação (verdadeira ou falsa pouco importa) pode parecer contraditória com o que o mesmo Passos disse esta semana para justificar a proposta da coligação de majorar a pensão das mulheres com base no número da prole: "As mulheres é que têm filhos." Não é. O que a capa da revista diz é que Passos, coitado, teve de tomar conta das crianças (ser pai, portanto) porque a mulher não fazia o seu papel; alguma vez se faria capa com uma mulher que toma conta dos filhos? Claro que não, como também esta semana explicou Portas: "As mulheres sabem que têm de organizar a casa e pagar as contas a dias certos, pensar nos mais velhos e cuidar dos mais novos." As mulheres sabem o seu lugar, acham Portas e Passos. E se não souberem, eles lembram.
E aparentemente, pelo menos no que aos seus partidos e área política respeita, têm razão. É certo que temos hoje mulheres em lugares onde nunca as tínhamos tido - uma presidente da Assembleia da República, uma procuradora-geral da República, uma ministra da Administração Interna, uma secretária de Estado da Defesa. E uma ministra das Finanças (a segunda da democracia) todo-poderosa, terceira figura do governo que não raro parece a primeira. Isso é bom: é bom ter mulheres em altos lugares de representação. Mas para representar o quê, se quando um PM e seu vice reduzem a mulher ao estereótipo de fada do lar e parideira nem um ai se ouve das supostas poderosas?
"Quando andávamos na faculdade, eu e a Maria Luís [a ministra das Finanças] costumávamos dizer uma à outra: "Uma mulher não chora"." A frase é da dirigente do PSD Teresa Leal Coelho, apontada como pertencendo ao círculo mais próximo de Passos, numa reportagem sobre feminismo publicada há um ano no DN. Assumindo-se como feminista e permitindo concluir que a colega de faculdade Maria Luís também o será, Leal Coelho prosseguia: "Tem de haver uma militância muito ativa. Não podemos deixar passar nada, nenhum preconceito discriminatório sobre a matéria. Nestes três anos em que estive no Parlamento, ouvi muitas vezes "lá vem a conversa das mulheres". Ora isto não é "uma conversa de mulheres", é de civilização. Mas há sempre esta pressão, "cala-te". Quando defendemos estas questões de uma forma mais assertiva surgem logo as qualificações de "histérica", "desequilibrada", "obcecada". Quando não é pior. As mentalidades só se alteram com chatas." Não queria ser chata, mas não posso deixar passar isto: não ouvi nada a Teresa Leal Coelho ou a Maria Luís Albuquerque sobre o que Passos e Portas disseram. Não sendo possível que concordem, resta concluir que para elas os princípios da igualdade e dignidade das mulheres - a sua própria, portanto - não valem afinal a chatice. Às vezes, mais valeria chorar."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

Nos outros blogs

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 Ai aguentam, aguentam
   
«Entre 2008 e 2014, os contribuintes portugueses foram chamados a gastar o equivalente a 11,3% do produto interno bruto (PIB) para ajudar e salvar bancos, 19,5 mil milhões de euros, diz o Banco Central Europeu (BCE), num novo estudo sobre o "impacto orçamental do apoio ao setor financeiro durante a crise".

Não sendo das maiores proporções da zona euro - na Irlanda o custo financeiro para os contribuintes atingiu 31,1% do PIB, na Grécia chegou a 22,1% e na Irlanda foi de 18,8%, só para citar os casos mais impressionantes -, a verdade é que o BCE dá nota muito negativa a Portugal. Razão? Os governos falharam redondamente na recuperação dessas ajudas, muitas delas injeções de dinheiro (empréstimos) por conta de ativos bancários ilíquidos ou sem quase valor nenhum.» [DN]
   
Parecer:

Agora percebe-se a famosa expressão do Fernando Ulrich, os portugueses tiveram de aguentar muita coisa para salvar bancos mal geridos. Quando os banqueiros se juntaram para fazer chantagem sobre o governo de Sócrates apenas queriam ser salvos à custa dos portugueses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Denuncie-se.»

In "O Jumento"


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

D. Januário Torgal Ferreira: "Não tenho dúvidas de que António Costa tem toda a razão"

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Bispo emérito das Forças Armadas assume que vai votar no PS. Faz duras críticas à política do PSD-CDS-PP: "Estaremos perdidos se a coligação continuar à frente do país"

No dia 4 de outubro, data das eleições legislativas, D. Januário Torgal Ferreira, bispo emérito das Forças Armadas, vai votar em António Costa, secretário-geral do Partido Socialista, para o lugar de primeiro-ministro. Com a frontalidade que o caracteriza, tece duas críticas ao trabalho feito nos últimos quatros anos pela coligação PSD-CDS-PP, que afirma não ter tido sensibilidade social.
"Claro que vou votar em António Costa", afirmou D. Januário, que concorda com o discurso e as críticas ao atual governo feitas pelo atual secretário-geral do PS. "O que me escandaliza é que toda esta governação viva à nossa custa. Não tenho dúvidas de que António Costa tem toda a razão, mesmo podendo ter as suas debilidades. Já o vi governar no Ministério da Administração interna, vi-o em Lisboa, conversei com ele mais do que uma vez. Há uma respeitabilidade como tenho com qualquer pessoa", disse, à margem da apresentação da candidatura de Alexandre Tomás para bastonário da Ordem dos Enfermeiros, lista que D. Januário integra como provedor do utente.
Aos 77 anos, disse que a energia que mostra vem das convicções que sente. Energia que espelha na análise que faz aos últimos quatro anos de governação. "Estaremos perdidos se a coligação continuar à frente do país." (Diário de Notícias)

Passos Coelho prometeu a Sócrates apoio à vinda da troika em 2011

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Numa carta enviada ao então primeiro-ministro José Sócrates, o então líder do PSD dizia que apoiaria o “recurso aos mecanismos financeiros externos”, revela o Público na sua edição desta quarta-feira.
Segundo o diário, a carta até hoje desconhecida tem data de 31 de Março de 2011. Isto é, cerca de uma semana antes de José Sócrates anunciar o pedido de resgate. Nela, PedroPassos Coelho dizia ser favorável à entrada de financiamento externo, que permitisse colmatar os problemas orçamentais nacionais.
"Nestas circunstâncias, entendo ser meu dever levar ao seu conhecimento que, se essa vier a ser a decisão do Governo, o Partido Social Democrata não deixará de apoiar o recurso aos mecanismos financeiros externos, nomeadamente em matéria de facilidade de crédito para apoio à balança de pagamentos", refere Passos Coelho na carta.
O actual primeiro-ministro começava por reconhecer a dificuldade da situação, que lhe teria sido comunicada pelos representantes dos bancos e do Banco de Portugal. "Recebi hoje informação, da parte do senhor governador do Banco de Portugal, de que o nosso sistema financeiro não se encontra, por si só, em condições de garantir o apoio suficiente para que o Estado português assegure as suas responsabilidades externas em matéria de pagamentos durante os meses mais imediatos. Ainda esta manhã, o senhor presidente da Associação Portuguesa de Bancos transmitiu-me idêntica informação", escrevia Passos Coelho.
De seguida nota que José Sócrates tem recusado o pedido de financiamento à Comissão Europeia e FMI e que compete ao Executivo decidir o que fazer nesta situação. Contudo, sublinha que "é do conhecimento público a situação do mercado que a República vem defrontando" e alerta para as "gravíssimas consequências" de "qualquer risco de incumprimento".
No dia seguinte, Passos seria ainda mais explícito numa declaração à Lusa, em que dizia que "se o Governo achar que por qualquer razão é preciso contrair um empréstimo especial para evitar incumprimento de Portugal no exterior, o Governo tem tidas as condições para o poder fazer, e não é o PSD que vai pôr isso em causa". "O PSD apoiará isso", referia.
No dia 2 de Abril, foi a vez de Paulo Portas declarar: "Não faço parte dos que diabolizam o FMI."
Quatro dias depois, o Negócios noticiava que Portugal ia pedir um resgate externo, citando o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. Três horas depois, Sócrates anuncia a decisão.
Recorde-se que o tema voltou a entrar na discussão pública, depois do último debate entre António Costa e Pedro Passos Coelho, em que o líder do PS acusou o primeiro-ministro de, em 2011, querer a troika em Portugal. O social-democrata defendeu: "Então foi a oposição que chamou a troika? […] É uma absoluta mistificação."(Jornal de Negócios)

Notas do Papa Açordas. Se houvessem dúvidas, aqui está a prova que Passos Coelho e Paulo Portas apoiaram a vinda da Troika!...

terça-feira, 15 de setembro de 2015

EL CEO DE BMW, POR LOS SUELOS

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El CEO de BMW, por los suelos

EL CEO DE BMW, POR LOS SUELOS

El CEO de BMW, Harald Krueger, cae al suelo durante una rueda de prensa en el Salón Internacional del Motor en Fráncfort (Alemania). (Uli Deck / EFE)-(20minutos.es)


HUNGRÍA CIERRA SUS FRONTERAS

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Hungría cierra sus fronteras

HUNGRÍA CIERRA SUS FRONTERAS


Policías y soldados comprueban la documentación de varios refugiados en la frontera entre Serbia y Hungría cerca de Roszke. Hungría aplica desde este martes una nueva y restrictiva ley sobre inmigración que declara como un delito penal el cruce ilegal de sus fronteras. Con el cierre de la frontera entre Serbia y Hungría, a partir de hoy, crece en Belgrado el temor a que miles de refugiados de guerra puedan quedarse varados en el país balcánico. (Sandor Ujvari / EFE)-(20minutos-es)


Cancelamento da venda é "um dos maiores fracassos" do Governo

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O deputado socialista Pedro Nuno Santos disse hoje que a interrupção da venda do Novo Banco representa "um dos maiores fracassos" do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e exigiu conhecer os custos para os contribuintes.

Em declarações aos jornalistas, no Porto, o vice-presidente da bancada socialista e cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo círculo de Aveiro às eleições legislativas disse que "importa pedir ao primeiro-ministro que esclareça quanto é que vai custar e porque é que foi sendo prometido ao povo português permanentemente que não haveria custos para o contribuinte".

"O cancelamento da venda do Novo Banco representa um dos maiores fracassos da governação de Pedro Passos Coelho. Depois de terem dito várias vezes que queriam vender rápido o Novo Banco a verdade é que terminamos esta legislatura sem conseguir vender o Novo Banco", declarou Pedro Nuno Santos.
Para o socialista "era importante que Pedro Passos Coelho assumisse as suas responsabilidades e viesse dar explicações ao país: o que é que correu mal em todo este processo?"
"Nós hoje somos 10 milhões de lesados do BES e não vale pena Pedro Passos Coelho continuar a esconder-se atrás do governador do Banco de Portugal ou atrás do BPN, tem que assumir as suas responsabilidades neste processo", afirmou Pedro Nuno Santos.
O também líder da Federação de Aveiro do PS sublinhou que "muito provavelmente o Novo Banco vai necessitar de ser recapitalizado" e que "obviamente quem terá de recapitalizar o banco será o fundo de resolução", esperando que "não sejam mais uma vez os contribuintes portugueses".
"Um sistema bancário que já não tem uma grande folga em matéria de capitalização, aquilo que fará, muito provavelmente, é refletir os custos nos seus clientes. Em Portugal os contribuintes e os clientes do sistema bancário são exatamente os mesmos. Seremos nós a pagar esta intervenção e portanto não vale a pena continuar, julgo que não é justo nem correto para os portugueses que o ainda primeiro-ministro continue a dizer que não vai haver custos para o contribuinte", afirmou Pedro Nuno Santos.
O Banco de Portugal interrompeu o procedimento de venda do Novo Banco e vai agora começar a preparar uma nova operação de alienação do banco, anunciou hoje o regulador em comunicado.
"O Conselho de Administração do Banco de Portugal optou por interromper o processo de venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco, iniciado em 2014, e concluir o procedimento em curso sem aceitar qualquer das três propostas vinculativas", adianta a instituição liderada por Carlos Costa.
Agora, segundo o mesmo comunicado, "é intenção do Banco de Portugal retomar o processo de venda depois de serem removidos os principais fatores de incerteza relativos ao Novo Banco", um procedimento que, segundo fontes próximas do processo, deverá ser lançado no final de 2015 ou início de 2016, embora o 'timing' da nova operação esteja em aberto.(Notícias ao Minuto)


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

MÁS CONTROL DE LOS REFUGIADOS

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Más control de los refugiados

MÁS CONTROL DE LOS REFUGIADOS


Alemania ha desplegado 2.100 agentes de policía en sus fronteras con Austria después de que anunciara este domingo el restablecimiento temporal de los controles desbordado ante la llegada de miles de refugiados desde el vecino país. (Franz Neumayr / EFE)-(20minutos.es)

ESCULTURA PROTESTA

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Escultura protesta

ESCULTURA PROTESTA

Un niño posa junto a la escultura Anything to Say? (¿Algo que decir?), del artista italiano Davide Dormino, en la que están representados Edward Snowden, Julian Assange y Chelsea Manning en la Plaza de las Naciones en Ginebra (Suiza) (Salvatore Di Nolfi / EFE)-(20minutos.es)


domingo, 13 de setembro de 2015

Um PM organizador de peditórios e o Relvas

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"1-Os governos não são eleitos para resolver problemas de lana-caprina. O colapso dum grande banco, duma instituição financeira onde se encontrava cerca de um quarto da riqueza nacional, é uma questão que tem de ser tratada diretamente pelos que elegemos para conduzir os destinos da comunidade. Nunca passando a responsabilidade dum problema desta magnitude para outras entidades. Muito menos para o Banco Central.
É evidente que o Banco de Portugal poderia apoiar o governo na resolução dos vários problemas, nomeadamente na questão da reprivatização, mas nunca ser o responsável pelo processo. Mas em que parte do mundo um regulador se transforma num vendedor? Em que parte do estatuto dum banco central consta as funções de mediação de negócios? Alguém é capaz de nomear um negócio que Carlos Costa tenha organizado - compra da casa e do carro não contam? Agora querem que tenha competência e experiência para fazer um negócio de muitos milhões? Por outro lado, pôr um regulador a vender uma entidade que depois vai ter de regular é um disparate sem nome.
Se encararmos a venda do Novo Banco como um assunto político - que o é -, jamais deveria ser a entidade que regula os bancos a tratar do assunto; se olharmos para a questão em termos de negócio, nunca poderia ser uma instituição que não tem como função ser uma Remax de bancos a tratar do assunto.
Os erros de base para a resolução do dossiê NB começaram aqui. Mas o pior foi a intenção por detrás dessas decisões: gerir com objetivos eleitorais um problema que afeta duma maneira vital a comunidade. Alijar a questão para o Banco Central, de forma a que se existissem prejuízos se desse a ideia de que a responsabilidade não era do governo.
Incompetência e eleitoralismo formam um cocktail mortal e, desta vez, correram contra quem o misturou e contra os do costume: nós, está claro. Carlos Costa, qual Jorge Mendes de aviário, não conseguiu gerir bem o dossiê de venda, e ficou absolutamente claro, a meia dúzia de dias das eleições, que, como era óbvio desde o início do processo, as perdas para a comunidade vão ser avultadas - digamos que eleitoralmente para a coligação PAF não será um tema fácil.
Mais, e ainda pior, é cada vez mais evidente que Vítor Bento tinha razão quando defendia que era preciso mais tempo para vender o banco e que era preciso capitalizá-lo para o valorizar. Numa palavra: a solução governo/Carlos Costa vai sair muito mais cara aos contribuintes.
A mentira, mil vezes repetida, de que os portugueses não iriam ter de pagar nem um tostão e as tentativas de mascarar o óbvio irão resultar em prejuízos ainda maiores. E foi uma mentira estúpida. Estúpida porque, por muito que nos custe, não há memória, em qualquer época, de que um problema desta dimensão não acarrete encargos para os cidadãos. Infelizmente, todos o sabemos.
Mas, não fossem a incompetência e o eleitoralismo suficientemente graves num processo deste interesse público, temos agora um primeiro-ministro que lança campanhas de subscrição. Custa a acreditar, mas é mesmo verdade: "Organizarei uma subscrição pública para os ajudar a ir a tribunal." Deve ser a primeira vez na história que um primeiro-ministro sugere uma angariação de fundos para um problema que ele tem, pelo menos, de ajudar a resolver. Por este caminho, ainda o vou ver lançar campanhas de recolha de fundos para os desempregados que não têm acesso ao subsídio de desemprego, outra para não deixar fugir os jovens do país, outra para ajudar a arranjar os 600 milhões para a Segurança Social ou até substituir a recolha de impostos por operações de crowdfunding.
Já tínhamos um primeiro-ministro que não quis resolver um problema que só o seu governo devia tratar, que nos vai fazer uma conta maior do que a que já sabíamos ir ter de pagar por causa dos seus cálculos politiqueiros, só faltava mesmo um primeiro-ministro que acha que deve organizar operações de caridade pública em vez de tentar resolver os problemas da comunidade.
Em vez de um primeiro-ministro temos um organizador de peditórios. Às tantas, Passos Coelho está a candidatar-se ao lugar de Isabel Jonet e ninguém se tinha apercebido.
2-Esta semana correu bem ao líder do PS. O debate deu um novo impulso à sua campanha e motivou os seus seguidores.
Costa e os socialistas não esperariam é pelo bambúrrio que foi o aparecimento do ex-doutor Miguel Relvas como comentador. Não serão precisas grandes explicações sobre a imagem do ex-ministro junto do eleitorado. Rever o cavalheiro fez-nos lembrar as suas peripécia pouco edificantes. Digamos que a coligação PAF não deve ter gostado muito de que as pessoas voltassem a lembrar-se de que Miguel Relvas foi ministro deste governo e uma das suas principais figuras.
Das duas uma: ou Relvas acha que as pessoas se esqueceram dele e considera que a sua imagem está recuperada ou quer contribuir para uma possível derrota eleitoral do partido de que é militante. Agora escolha."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)