segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

DISPAROS ANTE LA RESIDENCIA DEL EMBAJADOR ALEMÁN EN GRECIA

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Disparos ante la residencia del embajador alemán en Grecia

DISPAROS ANTE LA RESIDENCIA DEL EMBAJADOR ALEMÁN EN GRECIA


Miembros de la brigada antiterrorista inspeccionan los alrededores de la residencia del embajador alemán en Grecia. Varios desconocidos efectuaron numerosos disparos al aire ante la residencia del embajador alemán en Atenas, sin que hubiera que lamentar víctimas, informó la Policía. En el lugar de los hechos se hallaron al menos 50 casquillos de bala. (Orestis Panagiotoy / EFE)-(20minutos.es)


Estudo "Trabalhadores estão à beira de um ataque de nervos"

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Os trabalhadores portugueses estão desmotivados e exaustos e as empresas não são saudáveis, com os empresários a reagir e não a agir. As conclusões são de um estudo da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional, citado esta segunda-feira pelo jornal Público.

“Os trabalhadores portugueses estão à beira de um ataque de nervos”. A frase é de João Paulo Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional que elaborou um estudo sobre a forma como os portugueses encaram o trabalho.

De acordo com o responsável entrevistado pelo Público, o aumento da carga fiscal e as contribuições de solidariedade deixam os trabalhadores desmotivados. A crise que tem contribuído para o aumento do desemprego dá origem a “um receio da parte dos trabalhadores de colocarem em causa o que fazem”, explicou o responsável que acrescentou que, actualmente, os portugueses “fazem tarefas nas quais não se reconhecem”. E mais, “o que obtêm como reconhecimento não é compensador”.

No que diz respeito às empresas, João Paulo Pereira afirmou que as mesmas “não são saudáveis”, porque existem condicionantes socioeconómicas mundiais que estão a “retirar alguma lucidez aos empresários para conseguirem perceber o que podem fazer, para agir em vez de reagir”.

Por empresas saudáveis, o responsável entende que são empresas que gerem, com sucesso, os recursos humanos, sendo, por isso, mais produtivas.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas:  E  será preciso explicar porque é que os portugueses estão desmotivados e exaustos? Temos que eliminar este desgoverno o mais depressa possível!..
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ah,grande Bocage!...

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In "PRAVDA ILHÉU"

2013: Os 120 mil novos empregos de Passos que (afinal) são 22 mil

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De acordo com a edição desta sexta-feira do jornal i, os 120 mil novos postos de trabalho enfatizados pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na mensagem de Natal ao País, são, afinal, 22 mil. Os números avançados pelo líder do Governo ignoram por completo o primeiro trimestre deste ano.
O jornal i fez as contas, recorrendo aos dados disponíveis mais recentes sobre a criação de postos de trabalho, e concluiu que entre Janeiro e Setembro de 2013 foram criados 21,8 mil empregos, ao contrário dos 120 mil apontados pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na mensagem de Natal encorajadora que dirigiu ao País.
Esta discrepância prende-se com o facto de o chefe do Executivo ter ignorado os resultados do primeiro trimestre do ano, como se 2013 tivesse tido início em Março.

Isto porque, realça o i, nos primeiros três meses do ano foram destruídos 98 mil postos de trabalho.

Entre Abril e Setembro assistiu-se, de facto, a uma evolução positiva do número de empregados no País, passando de 4,43 milhões para 4,55 milhões. Ora, a diferença corresponde aos tais 120 mil novos empregos que Passos apresentou na passada terça-feira. 

Acontece que o primeiro-ministro se 'esqueceu' de subtrair a este total as 98 mil pessoas que ficaram desempregadas entre Janeiro e Março.

Assim, para que os dados referidos pelo líder do Governo estivessem correctos, o País teria de ter chegado a Setembro com 4,65 milhões de cidadãos no activo, quando, na realidade, não ultrapassou os 4,55 milhões.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Mais uma vez verificamos que o sr. Passos (de)Coelho mente com todos os dentes que tem na boca... Mas, por outro lado, pode-se vangloriar do maior desemprego de  sempre, do empobrecimento da sociedade portuguesa e de presidir ao governo mais inconstitucional de sempre...

29 MUERTOS AL DESPEÑARSE UN AUTOBÚS EN TAILANDIA

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29 muertos al despeñarse un autobús en Tailandia

29 MUERTOS AL DESPEÑARSE UN AUTOBÚS EN TAILANDIA

Miembros de los servicios de emergencia recuperan los cuerpos sin vida de las víctimas de un accidente de autobús en la provincia de Phetchabun (Tailandia). Al menos 29 personas han muerto y cerca de una decena han resultado heridas, varias de gravedad. El vehículo, en el que viajaban unas 40 personas, se precipitó por un barranco de unos 30 metros de profundidad. (EFE)-(20minutos.es)




Passos natais passado

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"Em 2010, na oposição, Passos garante que, devido à crise, lá em casa só haverá presente para "a mais nova". "Foi um ano muito duro", diz no vídeo de Natal. "Pelo desemprego, pelo aumento dos impostos, na redução dos salários, na quebra do investimento. Enfim, é um período de grande tensão e de incertezas tanto para os mais jovens como para os menos jovens." Com o IVA a aumentar um ponto percentual nos três escalões e o IRS a subir para todos com um novo escalão de 45% acima dos 150 mil euros, o ano fecha com desemprego de 10,8%, dívida pública de 92,4%, e PIB a crescer 1,9%.
2011: mensagem natalícia é já de PM. O que cortou meio subsídio a toda a gente e anuncia que em 2012 funcionários públicos e pensionistas ficarão sem os dois (Natal e férias). Medidas que não estavam nem no memorando nem no seu programa eleitoral, mas não o impedem de falar de confiança: "É um ativo público, um capital invisível, um bem comum determinante para o desenvolvimento social, para a coesão e para a equidade. São os laços de confiança que formam a rede que nos segura a todos na mesma sociedade. Um dos objetivos prioritários do programa de reforma estrutural do governo consiste precisamente na recuperação e no fortalecimento da confiança." Ano fecha com défice de 4,2% (abaixo do previsto), dívida pública 107,2%, desemprego 12,7%. PIB contrai 1,6%.
2012 é o ano do anúncio do aumento da TSU para trabalhadores, que cairá pela contestação, e do "enorme aumento de impostos" para 2013, depois do IVA no máximo para a restauração, eletricidade e gás. Se desemprego alcança 15,7%, respetivo subsídio é reduzido em duração e valor, como indemnizações por despedimento. RSI e Complemento Solidário para idosos sofrem cortes. Tudo ao contrário da mensagem natalícia do PM, que exorta "todos [a] fazer um pouco mais para ajudar quem mais sofre, quem perdeu o emprego" e a celebrar os 120 mil lugares vazios dos emigrantes: "Esta quadra natalícia será um momento especial para recordarmos aqueles que estão mais longe, ou aqueles que se afastaram de nós no último ano." Tanto sacrifício para défice subir aos 6,4%, muito acima do acordado, dívida pública atingir 124,1% e PIB contrair 3,2%.
2013, e eis Passos redentor: "Começámos a vergar a dívida externa e pública que tanto tem assombrado a nossa vida coletiva. Fizemos nestes anos progressos muito importantes na redução do défice orçamental, e não fomos mais longe porque precisámos dos recursos para garantir os apoios sociais e a ajuda aos desempregados." De facto: num ano cortou-se CSI a 4818 idosos pobres e no OE 2014 vêm mais cortes, também no RSI e ação social. Prevê-se 17,4% de desemprego, com o de longa duração e jovem a aumentar (por mais que o PM jure que se criaram 120 mil empregos). Dívida vai a 127,8%, PIB contrai 1,5% e défice deverá ficar em 5,9%, 1,4 pontos acima do acordado em 2012. Mas o Pedro vê cenas. Este ano, às tantas, até houve presentes para todos lá em casa." (FERNANDA CÂNCIO - Diário de Notícias)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

2.000 ESCULTURAS DE HIELO

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2.000 esculturas de hielo

2.000 ESCULTURAS DE HIELO

Varioa visitantes observan una de las esculturas de hielo expuestas en el parque Zhaolin durante la celebración de la 40ª edición del Festival de Hielo de Harbin (China). Un total de 2.000 esculturas de hielo se pueden ver en el festival que se inauguró hoy y permanecerá abierto hasta febrero. (Stringer / EFE) - (20minutos.es)


Swaps: Contrato com Morais Leitão não chegou à Assembleia

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O contrato celebrado entre o Estado português e a sociedade de advogados Morais Leitão, relativo ao aconselhamento sobre os swaps, não foi enviado ao Parlamento, noticia hoje o Jornal de Negócios.

A comissão parlamentar de inquérito aos swaps não teve acesso ao contrato celebrado entre o Estado português e sociedade de advogados Morais Leitão, de aconselhamento no caso dos contratos de alto risco, avança o Jornal de Negócios.

O contrato, no valor de 418 mil euros, foi celebrado por ajuste directo entre aquela sociedade e a Direcção-Geral de Tesouro e Finanças, conta o mesmo órgão, mas não chegou a ser remetido para o Parlamento.

Questionado sobre o assunto, o Ministério das Finanças limitou-se a justificar a celebração do contrato pela urgência que o caso requeria.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas:Este inquérito par(a)lamentar serviu apenas para limpar a acção da "ministra swaps de todo o processo... 

HUELGA EN PORTUGAL


Huelga en Portugal

HUELGA EN PORTUGAL

Una pila de bolsas de basura se acumula en las calles de Lisboa (Portugal). Los servicios de recogida de la capital lusa permanecerán en huelga hasta el 28 de diciembre de 2013. (Tiago Petinga / EFE) - (20minutos-es)



quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

SUSTO EN SAN SEBASTIÁN

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Susto en San Sebastián

SUSTO EN SAN SEBASTIÁN

Una mujer lucha con el viento junto a la playa de La Zurriola de San Sebastián, donde se registran fuertes rachas de viento. (Javier Etxezarreta / EFE) - (20minutos.es)

O Tribunal Constitucional

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"1- O Tribunal Constitucional honrou a justiça portuguesa, desgraçadamente tão desprestigiada, como as sondagens revelam. A decisão do Tribunal, apesar das pressões que sofreu, portuguesas e estrangeiras, inaceitáveis, foi límpida e clara, honrando a Constituição da República, que o Governo e o Presidente da República juraram respeitar.
O atual Governo teve uma derrota histórica que eticamente o devia fazer demitir-se, se tivesse algum sentido de dignidade. Mas não. Houve apenas um secretário de Estado que se demitiu, Hélder Rosalino, e com ele dois assistentes, Lobo d"Ávila e Fernando Santo, embora sem invocar a derrota do Governo.
Mas casos semelhantes vão começar a manifestar-se, depois da derrota que o Governo sofreu e não tem remédio. A própria troika está com dúvidas e, por isso, tanto queria meter o Partido Socialista no que chama o consenso interpartidário, o que seria um suicídio para o PS, como é evidente.
A verdade é que a derrota do Governo resultou da unanimidade dos juízes do Tribunal Constitucional e não se apagará com facilidade nos próximos tempos. Pelo contrário. O Governo, que estava moribundo e sem rumo nem estratégia, fica agora com cada vez mais dificuldades para continuar. Nada fará de novo.
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, tão vaidoso do seu novo título, apesar de não ter qualquer consistência, está cada dia a destruir mais o seu próprio partido. Não tem relógio que o salve. Encravou-se antes de poder dar horas, com o que se sabe agora do que fez e deixou ao desbarato nos Estaleiros de Viana do Castelo. Com ou sem o acordo do seu colega de Governo e ministro da Defesa, Aguiar-Branco." 
(Mário Soares - Diário de Notícias)


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Balanço: Dias negros na Madeira de Alberto João Jardim

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O arquipélago da Madeira atravessa dias difíceis em termos políticos e económicos. Porém, esta situação parece não ser suficiente para ditar a saída de Jardim, sendo que o Presidente Regional subsiste isolado do clima de mudança, sintetiza o Público de hoje.

Quando se fala em Madeira, associa-se logo à figura do seu Presidente, Alberto João Jardim. Ora, como escreve o Público de hoje, o social-democrata parece mesmo permanecer alheio ao que ali acontece. Isto porque, apesar da instabilidade política e social, é o líder nato daquele arquipélago.

Em termos políticos, Jardim perdeu este ano sete das 11 câmaras dominadas pelo poder ‘laranja’, o que o levou a querer executar as dívidas das autarquias contraídas pelos antecessores. Já no seio do partido, tentou expulsar o ex-Presidente da Câmara Municipal do Funchal Miguel Albuquerque, por se sentir ameaçado por este na liderança do PSD.

Mas a Madeira não viu melhores dias a nível económico. Passando pelo aumento dos casos de pobreza, pela variação negativa da riqueza, pelo decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB), pelo aumento do êxodo de jovens e pela falência de empresas locais e ainda pela diminuição do custo da mão-de-obra, aquela região viveu um dos piores anos das últimas décadas.

O que trará 2014 ainda é uma incógnita. No entanto, sabe-se que Alberto João Jardim poderá ter que disputar as regionais de 2015 com pelo menos cinco adversários (Miguel Albuquerque, Manuel António, Miguel de Sousa, Sérgio Marques e João Cunha e Silva), situação esta que pode pôr em causa o seu ‘império’ já que os opositores exigem antecipar o congresso electivo.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: E este rapaz ainda quer que sejam os "cubanos"  a pagar a "dívida oculta" da Madeira, provocada pelos seus desmandos financeiros...


ESPECTÁCULO EN TOKIO

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Espectáculo en Tokio

ESPECTÁCULO EN TOKIO


Una mujer vestida como Santa Claus nada en un tanque con peces en el Sunshine Aquarium en Tokio (Japón). (EFE)-(20minutos.es)



domingo, 22 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS

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A todos os amigos e leitores do PAPA AÇORDAS, desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo com menos austeridade.



Estado de direito, apesar de tudo

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1. Nunca um Governo teve tantos diplomas relevantes para a sua governação chumbados. É difícil perceber qual a verdadeira razão que leva o Governo a insistir em desrespeitar a Constituição que jurou respeitar. O mais provável é ser uma combinação de negligência, vontade de afrontar o texto constitucional, desprezo pelo órgão fiscalizador e desconhecimento do papel da lei fundamental numa democracia.
Quem não se lembra do primeiro-ministro a afirmar que a Constituição nunca tinha dado emprego a alguém ou do vice-primeiro-ministro afirmar que ela não nos tinha livrado de duas bancarrotas ? Ou quando estes dois senhores consentiram e apoiaram ataques a um órgão de soberania por instituições estrangeiras ? Não se pode esperar de gente que tem este tipo de afirmações e esta conduta qualquer respeito pela Lei fundamental. Os sucessivos chumbos só surpreenderão, de facto, os muito distraídos.
2. Apesar de todos os juízes do Tribunal Constitucional terem julgado a lei da convergência das pensões desconforme com a Constituição por violação do princípio da confiança, mesmo assim voltou a ouvir-se a ladainha do costume: é preciso mudar a Constituição. Ouvi, até, respeitáveis directores de órgãos de comunicação social, como o da revista Exame e da direcção do Expresso, João Vieira Pereira, a afirmar que o texto constitucional impedia o corte da despesa e que o texto constitucional devia ter mecanismos de emergência para situações como as que vivemos. Quanto a cortes na despesa, poupo ao estimado leitor a leitura da lista dos já realizados, em salários e prestações sociais, que o Tribunal não reprovou. Mas o que gera perplexidade é perceber que há pessoas - respeitadoras e amantes da democracia, com certeza - que pensam que um dos princípios que está na base do Estado de direito, o da confiança, que exige uma previsibilidade mínima na relação do Estado com os cidadãos, possa estar sujeito a uma qualquer emergência económica. Não há uma única Constituição duma democracia liberal que consinta na suspensão do princípio da igualdade, confiança ou proporcionalidade em função dum problema económico. Ou seja, que consinta a suspensão do Estado de direito.
Eu sei que já cansa repetir, mas, pelos vistos, há quem não tenha ouvido ou não queira ouvir: não têm sido normas constitucionais promovidas pelo ambiente revolucionário (que aliás há muito foram retiradas da Constituição nas suas várias revisões), nem delírios esquerdistas, que têm suportado as deliberações do TC, são princípios comuns a todas as democracias e Estados de direito.
3. Há três semanas, escrevi neste espaço que estava convencido de que o Presidente da República iria suscitar a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Orçamento para 2014. Foram demasiados chumbos anteriores e há demasiados indícios de que este também tenha inconstitucionalidades em normas fundamentais para a sua coerência. Como Cavaco Silva escreveu no pedido de fiscalização do diploma sobre a convergência das pensões, é muito provável que também no documento com a proposta orçamental exista "conduta furtiva" do legislador, "legislação sacrificial" e o Estado esteja a deixar de desenvolver "comportamentos capazes de gerar nos privados expectativas da sua continuidade". Em muitos aspectos, esta argumentação do Presidente podia ser usada para um pedido de fiscalização do Orçamento.
Hoje, penso que ainda há mais razões para que Cavaco Silva o faça. Para o Presidente a estabilidade é um bem em si próprio. Não há valor que mais respeite. Ora, se já havia um clima de fortes dúvidas sobre a não inconstitucionalidade do Orçamento, mais ficou reforçado com a última deliberação dos juízes do Palácio Ratton. Está instalada a dúvida. Vamos - nós, os mercados e os nossos credores - viver sem saber se lá para Março ou Abril o edifício orçamental vai ruir ou não. Serão decisões dos cidadãos e empresas adiadas, os mercados em suspenso. Mais, tudo o que for negociado para o plano cautelar (que evidentemente existirá) pode ter de ser mudado.
O Presidente não consentirá que vivamos num ambiente de tanta instabilidade durante tanto tempo.
4. Para não variar, a reacção dos responsáveis políticos dos partidos do Governo conteve o habitual: "Respeitaremos integralmente as deliberações do Tribunal Constitucional." Mas não há ninguém que chame à atenção para tão descabelada declaração? É para nos informar que estiveram a pensar e que afinal decidiram não fazer um golpe de Estado? Convinha pensar só um bocadinho antes de falar" (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

O que dizem os outros blogues

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 Inquérito para lamentar
   
«O inquérito parlamentar ao caso dos contratos “swap” acabou da pior maneira possível, com um relatório final grosseiramente tendencioso apresentado pela deputada Marques Mendes, do PSD.

Revelando as suas motivações politiqueiras, tratou de omitir os factos que não lhe convinham e carregou nas cores de tudo o que lhe pareceu servir para o combate partidário. O resultado é um documento inútil e ferido de morte na credibilidade de todas as suas conclusões políticas, quer quando defende a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, quer quando ataca o ex-Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina.

O que nasce torto, já se sabe, tarde ou nunca se endireita. Foi o que aconteceu com este inquérito parlamentar. Em vez de tratar com seriedade o problema real dos contratos "swap" celebrados (no uso da sua autonomia) pelos gestores de várias empresas públicas, de modo a perceber e avaliar, com isenção e rigor, os procedimentos que foram seguidos e as decisões de gestão que em cada momento e em cada caso foram tomadas, desde o início que o Governo preferiu converter este assunto numa arma de arremesso na luta política. 

Maria Luís Albuquerque, ela própria responsável pela celebração de contratos "swap" na REFER, assumiu a liderança desta operação e anunciou a ofensiva política, recorde-se, numa conferência de imprensa marcada para a hora de abertura dos telejornais, ao mesmo tempo que decorria a sessão de abertura do último congresso do PS. Desde então, esforçou-se por torcer os factos de modo a procurar transferir para o governo socialista as responsabilidades que bem sabia serem de quem, num determinado contexto financeiro, negociou e subscreveu cada um daqueles contratos: os administradores das empresas. E não olhou a meios: inventou que o governo anterior não tinha dado nenhuma informação sobre o assunto na passagem de pasta; omitiu os dados e os relatórios detalhados que prontamente recebeu dos serviços depois de tomar posse; escondeu que durante o longo período da sua inacção (já depois de ter centralizado a gestão dos contratos) as perdas potenciais com os contratos "swap" mais do que duplicaram (!) e manteve como segredo bem guardado, enquanto lhe foi possível, que afinal também havia contratos "swap" celebrados na vigência do governo anterior com resultados positivos (o que só revelou quanto teve de explicar que tinha compensado com esses ganhos as perdas assumidas no cancelamento dos contratos com prejuízos potenciais).

Só que à medida que a ministra das Finanças ia sendo desmentida - e o País inteiro sabe que o foi, conste ou não conste do relatório da deputada Marques Mendes - toda a operação política montada pelo Governo e pelos partidos da maioria foi também desmascarada. O padrão de comportamento da ministra das Finanças prova que a intenção nunca foi apurar a verdade ou determinar os verdadeiros responsáveis mas apenas atingir, ainda que a despropósito, o anterior governo do Partido Socialista - mesmo que para isso fosse preciso mentir.

Não se pense, por isso, que o relatório é tendencioso quando absolve Maria Luís Albuquerque mas é exemplarmente isento quando acusa Costa Pina: é todo o Relatório que está viciado pela ostensiva manipulação política dos factos que o orienta. A verdade que nenhuma manipulação política pode apagar é que a instrução fundamental que o então Secretário de Estado Costa Pina dirigiu aos gestores das empresas públicas, logo em 2009, foi feita por escrito (Despacho nº 101/09, de 30 de Janeiro) e vai expressamente no sentido da "contratação CRITERIOSA de instrumentos de gestão de cobertura de riscos". A partir daí, a confusão de planos entre o nível político governamental e a responsabilidade incontornável da administração das empresas e dos seus sistemas de controlo destina-se apenas a servir um certo estilo deplorável de luta partidária. 

Seja como for, haverá sempre, nesta matéria, pelo menos uma diferença entre as responsabilidades de Costa Pina e de Maria Luís Albuquerque: só um deles é que alguma vez negociou e contratou contratos "swap". E não foi Costa Pina.» [DE]
   
Autor:

Pedro Silva Pereira.

In (O JUMENTO)

sábado, 21 de dezembro de 2013

NACIMIENTO NAVIDEÑO

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Nacimiento navideño

NACIMIENTO NAVIDEÑO

Belén artesanal, realizado con diversos materiales: madera, escayola, espuma de poliuretano... Mide 2,5 metros y contiene 2 fuentes y un pozo. Se encuentra en el portal de la calle Rodríguez Marín nº 84 (esquina calle Concha Espina, distrito Chamartín, en Madrid)". (JOSÉ LUIS CANO)-(20minutos.es)



Ver más en: http://www.20minutos.es/fotos/estilo-de-vida/la-navidad-de-los-lectores-2013-10085/#xtor=AD-15&xts=467263

O que dizem os outros blogues

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 Vital Moreira vai aderir ao PSD
   
«O constitucionalista e eurodeputado do PS Vital Moreira critica a decisão do Constitucional sobre a convergência dos sistemas de pensões e defende que “a tese” dos juízes é “pelo menos desproporcionada”. “A ideia de que a redução de 10% de uma pensão pode afectar gravemente os planos de vida de uma pessoa, mesmo que se trate de valores elevados (no sector público há muitas pensões acima de 5000 euros) e mesmo que o titular tenha outros rendimentos (o Tribunal Constitucional não fez excepções nem qualificações), é uma tese pelo menos desproporcionada”, escreve no seu blogue o constitucionalista.

Depois de o PS se ter congratulado com a decisão do Tribunal Constitucional, o eurodeputado socialista escreve que “os que contavam com algum alívio fiscal depois da crise podem desiludir-se”. “Em matéria de nível da carga fiscal não há protecção da confiança…”, afirma o eurodeputado do PS.

Vital considera que “o excesso de segurança para alguns traduz-se num défice de equidade para os demais”. E lamenta que o Constitucional tenha o entendimento de que “as prestações públicas conferidas por lei se tornam constitucionalmente intocáveis, mesmo que isso se traduza numa manifesta desigualdade, não só em relação aos que beneficiam de prestações de valor menor em igualdade de circunstâncias, mas também em relação aos que no futuro venham a aceder às mesmas prestações”.» [i]
   
Parecer:

Sem comentários.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»



     

Coligação: Alternativa a chumbo conduz a novo desacordo entre Passos e Portas

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A mais recente nega por parte do Tribunal Constitucional (TC) colocou, mais uma vez, o dedo na ferida da coligação. Passos e Portas divergem na forma como deve ser contornado o chumbo: o primeiro-ministro quer cortar nas pensões, mas Portas ainda se sente ‘escaldado’ com a decisão e prefere jogar pelo seguro, aumento os impostos, lê-se no Expresso.
Há uma linha que separa Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e essa linha chama-se ‘alternativa ao chumbo’. A decisão do Tribunal Constitucional (TC) voltou a azedar a coligação e agora os dois nomes fortes do Governo voltam a ter opiniões diferentes.
De acordo com o Expresso, Passos recusa-se a aumentar os impostos e prefere continuar a apostar nas pensões, tendo em mente um corte a aplicar nestas. O primeiro-ministro quer aplicar a via dos cortes globais nas pensões, justifica fonte próxima de Belém ao Expresso.

Já Portas não quer voltar a pisar a linha e prefere não mexer num tema já chumbado pelo Constitucional. De acordo com o Expresso, o vice-primeiro-ministro não quer depender novamente da decisão do Constitucional e prefere aplicar um aumento dos impostos no próximo ano. (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Qual dos dois o mais sinistro para a economia portuguesa?... Venha o diabo e escolha!...


Uma lição por unanimidade

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"1 Quando um tribunal político, como o Constitucional (TC), decide por unanimidade não fica qualquer margem para o jogo partidário. O corte das pensões acima dos 600 euros dos antigos funcionários públicos é inconstitucional, ponto! - porque viola o princípio básico da confiança (dos cidadãos no Estado) e, até, da proporcionalidade.Declarações como as de Braga de Macedo, sobre o carácter marxista na Constituição e de como ela obsta aos esforços patrióticos do Governo, são apenas delírios que ficam mal num professor e num homem com a sua experiência, mesmo que com o objetivo compreensível de defender um amigo (Passos Coelho) num momento sensível.Esta extraordinária unanimidade do TC teve vários méritos, um dos quais, pouco realçado, é o de fazer perceber no estrangeiro, entre governos e credores, que não estamos perante uma sociedade bloqueada por "leis comunistas". Dá-se apenas a circunstância de termos no poder uma coligação pouco sensata, que escolhe com demasiada frequência caminhos impossíveis à luz dos direitos dos cidadãos. E que em prol de objetivos importantes, sim senhor, como a sustentabilidade do sistema de pensões, julga que pode subverter a qualidade de vida das pessoas e passar por cima da lei.
2 Os argumentos dos 13 juízes são uma enorme lição, que o Governo, acabado de sair de uma reprimenda do Tribunal de Contas sobre a ineficácia do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), devia saber ouvir com humildade democrática.Surpreendentemente, o TC abriu a porta a poder mexer nas pensões se, em vez de estarmos perante "medidas abruptas e parcelares", estivéssemos a falar de "reformas sustentáveis e duradouras" norteadas pela necessidade do "interesse público da sustentabilidade" do sistema de pensões. O que, no fundo, o TC nos diz - e já toda a gente o entendeu - é que o Governo quer sempre mais do que aquilo que estuda e anda há mais de dois anos a perder tempo em áreas essenciais. Conduz os destinos do País com a lógica do automobilista que, saindo de casa atrasado, afogueado, entende que a lei que impõe limite à velocidade, em nome da segurança de todos, e até dele próprio, é tão sem sentido como a existência das autoridades que a policiam. E é por isso que em Portugal continua a faltar o acordo político para matérias em que ele é absolutamente fundamental para poder haver uma reforma do Estado digna desse nome.
3 É o Governo português que gera instabilidade nos mercados e impede uma melhor performance dos juros das obrigações da dívida pública nacional quando força apreciações de diplomas grosseiros como este ou quando gera crises como a "irrevogável" do passado verão. Esses prolongados momentos de tensão não têm tido como responsáveis os políticos da oposição, os sindicatos ou até, como no singular entendimento de Mario Draghi, estimulado sabe-se lá por quem, os tribunais.Passos Coelho comete um erro crasso quando dá azo internacional a este tipo de discurso. Deveria, pelo contrário, ter desde sempre utilizado o Constitucional, e as suas competências, como um argumento para ter tido mais compreensão para o grave problema da consolidação orçamental. Ao fazer do Tribunal Constitucional um inimigo público das boas contas em Portugal, o Governo de Passos Coelho comete uma injustiça e tem prestado um mau serviço ao País e ao seu próprio trabalho. Como é que não percebe esta evidência?"(João Marcelino - Diário de Notícias)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pensão nisso?

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"Qual o presente para quem sugerir uma medida socialmente justa que corta mil milhões na despesa do OE 2014, permitindo, na ótica austeritária do Governo, compensar o chumbo constitucional de ontem (e ainda uma boa parte do mais que provável ao corte dos salários dos funcionários públicos) e, na da esquerda, libertar recursos para quem deles realmente precisa?
Vejamos: 388 milhões era quanto valia a "convergência", cortando pensões do regime contributivo - para as quais as pessoas descontaram, portanto. E se cortássemos prestações do regime não contributivo? Não, não estou a falar do RSI e do complemento solidário para idosos, duas medidas amplamente elogiadas, em estudos nacionais e internacionais, pelo seu efeito na efetiva redução da pobreza - e que, por serem de génese socialista, o Executivo se tem deliciado a destruir. Falo da menina dos olhos de Portas e Mota Soares: a pensão mínima, prestação não contributiva que corresponde à diferença que o Estado paga entre aquilo a que os seus beneficiários teriam direito pelos descontos feitos e um "patamar mínimo de rendimento", fixado administrativamente. Mas, ao contrário do que se passa com o RSI e o CSI, não se exige prova de que o recipiente precisa desse valor. Que corresponde, anualmente, a mais de três mil milhões de euros.
"Ai coitadinhos dos pobres velhinhos", está a pensar. Idosos serão - como aqueles a quem a convergência cortaria as pensões. Mas pobres? Um estudo de 2001 garante que só 31,25% o serão. Imponha-se, como condição para receber o tal "acrescento", a prova de recursos e a poupança facilmente ultrapassa mil milhões.
Vemos, porém, suceder exatamente o contrário, com aumentos das pensões mínimas em 2012, 2013 e também no OE 2014 - diminutos para cada beneficiário e dizendo apenas respeito às pensões mais baixas desse universo, mas correspondendo no total a muitos milhões de euros. E se a obstinação irrealista do Governo já não surpreende ninguém, na oposição - à exceção de intervenções isoladas dos socialistas Vieira da Silva e Pedro Marques, que ao atreverem-se a aventar a condição de recursos nas pensões mínimas foram fustigados com guincharia do PSD e CDS por "insensibilidade social" (mesmo se o democrata-cristão Bagão Félix já defendeu o mesmo) - ninguém parece pugnar por repartir mais racionalmente esses recursos do Estado. Aliás, por algum motivo o PSD e o PP repetem há três anos a rábula do "abominável congelamento das pensões mínimas pelo Governo Sócrates": pega. Afrontar essa demagogia infrene requer a coragem de colocar o interesse geral acima de contabilidades eleitorais e concursos de simpatia. Ser de esquerda a sério, não só de bandeira e punho erguido.
E eis-nos de volta ao presente que mais queria encontrar no sapatinho: uma oposição capaz."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

SE DESPLOMA PARTE DE UN TEATRO DE LONDRES

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Se desploma parte de un teatro de Londres

SE DESPLOMA PARTE DE UN TEATRO DE LONDRES


Miembros de los servicios de rescate acuden al teatro Apollo de Londres, cuyo techo se ha derrumbado parcialmente en Londres (Reino Unido). El accidente ha dejado más de 80 heridos, algunos de ellos graves.  El teatro es uno de los más céntricos de la capital, pues se encuentra al lado de Picadilly Circus. (Facundo Arrizabalaga / EFE)-(20minutos.es)



O que dizem os outros blogues

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 Que vá com Deus

O Rosalino já fez o que o Gaspar lhe tinha pedido,alterou os estatutos do BdP para o blindar face à austeridade. Agora pode regressar ao BdP com o estatuto de herói onde o sr. Costa lhe dará uma promoção.

Não desejo mal nenhum a esta criatura, apenas lhe rogo uma praga de Monte Gordo "havias de ter uma dor de barriga tão grande, tão grande, que quanto mais corresses mais doesse, quanto mais doesse mais corresses e quando parasses rebentasses"!


 Os mascarados
   
«"Com este acordo cai a máscara ao PS. Durante semanas, insurgiu-se publicamente contra esta reforma e as medidas que ela continha, dizendo que era inaceitável, com a manutenção do saque fiscal em sede de IRS, a redução dos salários, pensões e prestações sociais. Que era inadmissível que o Governo viesse reduzir o imposto cobrado às grandes empresas", afirmou, nos Passos Perdidos do Parlamento.

O líder do maior partido da oposição, António José Seguro, e a coligação do Governo, liderado por Passos Coelho e Paulo Portas, chegaram na quarta-feira a um entendimento sobre a proposta de lei de reforma do IRC, criando um escalão reduzido de IRC para empresas com lucros mais baixos.» [DN]
   
Parecer:

Pois,e em Loures qual foi amásara usada pelo Bernardino, o grande admirador da Coreia do Norte.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao deputado do PCP se no próximo Carnaval vai organizar um baile de máscaras com os seus autarcas aliados à dieita..

In "O JUMENTO"





quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

LOS COLORES DEL SOL QUE SON INVISIBLES AL OJO

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Los colores del Sol que son invisibles al ojo

LOS COLORES DEL SOL QUE SON INVISIBLES AL OJO


Fotograma tomada de la película de la NASA sobre el sol basada en los datos obtenidos por el Observatorio de Dinámica Solar, que muestra el amplio rango de longitudes de ondas, invisibles al ojo humano, pero que el telescopio puede ver. El Observatorio convierte las longitudes de onda en una imagen visible, y la luz es coloreada para convertirla en un arcoíris de colores. (NASA / EFE)-(20minutos.es)




Já não há banqueiros, agora há merceeiros

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"Por exemplo: eu quero ir de avião a Londres e pagar menos do que numa corrida de táxi em Lisboa? As low cost são uma maravilha, democratizam as viagens de avião, facilitam a vida e as comunicações. É mesmo assim, é ótimo, é excelente, apesar de ser avisado não nos esquecermos de que as low cost são economicamente viáveis apenas porque pagam mal e porcamente aos seus funcionários e que o preço baixo que oferecem implica quase sempre que a vida das pessoas que trabalham nestas companhias seja pura exploração.
Também gosto de comprar roupa barata em todas as estações do ano e há cada vez mais por aí à venda em boas lojas no centro da cidade. Uma T-shirt cinco euros, calças de ganga por apenas quatro contos, sapatos por uns quantos euricos. Ótimo, não é? Mas para ter esses preços de saldo o ano inteiro a roupa é feita na China ou é fabricada na Europa - depois de copiada a alguém que teve o custo de a imaginar e criar -, de novo com salários da apanha da azeitona, às vezes em fábricas ilegais e sem condições.
Também eu gosto de ler informação grátis na internet. É realmente estupendo ter tudo, todos os títulos na web, quase todos os jornais e revistas sem pagar. Reportagens, entrevistas, opinião, fotografias, vídeos, gráficos, tudo ali de bandeja e oferecido com a maior rapidez. É a mesma história: como oferecer o que custa dinheiro a fazer, às vezes alguma ou muita coragem? Qual o modelo de negócio que sustenta tanta simpatia e generosidade? Salários baixos, sim, evidentemente, menos qualidade também, mas é importante não esquecer os interesses - cada vez menos ocultos - que se fazem pagar por trás de cada notícia e boato difundido.
Podia escrever sobre o preço da comida. Os produtores que se atropelam à porta dos hipermercados - os vencedores da Grande Recessão - para tentar vender em volume o que já não conseguem pelo preço que os grandes operadores não querem pagar. Nem mais um cêntimo, é aceitar ou largar. Apesar de isto ser assim, como eu aprecio os sermões do Sr. Alexandre Soares dos Santos, o banqueiro disfarçado de merceeiro.
Na realidade, Portugal quase já não tem banqueiros. Os merceeiros são os únicos que têm cash nos bolsos, até enfrentam os verdadeiros banqueiros - não aceitamos o vosso multibanco! -, depois de já terem desprezado (ofendido, acusado) os políticos e os reguladores de acordo com as suas altíssimas paletes de interesses. Convenhamos: isto é justiça, é a sociedade low cost. Geridos pela peúga branca (real, cerebral, espiritual) hoje somos todos de marca branca." (André Macedo - Diário de Notícias)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

RESTAURACIÓN DE UN TAPIZ

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Restauración de un tapiz

RESTAURACIÓN DE UN TAPIZ

El curador alemán Jens Zimmermann trabajando en puntos dañados de un tapiz, en Heiligengrabe (Alemania). El tapiz es un panorama de tres por nueve metros que pertenece al ciclo tapiz "El Gigante Telémaco en la isla de Calypso" y está listo para ser exhibido en el Centro de Patrimonio Cultural de la Humanidad en Wismar en 2014. (EFE) - (20minutos.es)

O PS não está cá

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"Os dois principais membros do Governo (a saber, para quem ignore: Passos e Portas) têm andado numa maratona de encontros, reuniões, declarações, que fazem pensar, feita a soma, de nada terem a dizer às pessoas. Um velho realejo de música encardida, ressurgida com as banalidades do costume. Aos jotas da sua tribo, Portas presenteou-os com um contador do tempo, que vai encolhendo os dias à medida que se aproxima o fim da presença da troika em Portugal. A empresários do Norte, num discurso emperrado por supressões contínuas da preposição, e pejado de adjectivos cujo sainete e clareza são desconhecidos, Passos Coelho afirmou, inconvicto e lúgubre como agora anda, que o Governo está atento. Não disse a quê nem a quem. A António José Seguro não é, porque este desapareceu completamente, sem brio nem timbre, deixando-o a ele, Passos Coelho, tão feliz que já revelou ir recandidatar-se. Sabe que os seus inimigos estão no interior do PSD, como a intriga larvar que rasteja no PS é ameaça de morte para Seguro.Assim não vamos lá. Já avisou Soares, perante o vazio sem alma desta oposição que se diz socialista, é raro falar em trabalhadores, e suprimiu dos seus comícios o punho esquerdo cerrado. De vez em quando aparece um atrevido expondo, timidamente, o velho símbolo de uma esquerda que se desfaz. Já se sabe o que deseja este PSD: deixar-nos de mão mais estendida do que até agora, esmoleres de uma ideologia feroz e sem detença. Mas o PS, o PS de almofadinha e algodão em rama, que quer este PS? Soares sabe muito bem o que está em causa, e que a debilidade do PS corresponde a uma perda de identidade que arrastará consigo uma mais funda resignação nacional. Esperam-nos grandes desesperos e liças terríveis.A inquietação de quem "veio da luta", de quem provém de antigos combates foi salientada, igualmente, por Jerónimo de Sousa, no final da reunião do Comité Central do PCP, o qual aludiu à linguagem intraduzível utilizada pela Direita para induzir em erro os que crêem não haver "alternativa." Jerónimo de Sousa expressou a ideia de que as teses defendidas, com insistência de rataplã, pelos panegiristas deste sistema, têm deixado, atrás de si, um rasto de fome, de desgraça e de miséria, mas que nada está encerrado. O exercício de hipocrisia a que assistimos, tendo como protagonistas os sorrisos de Portas e a gelada serenidade de Maria Luís Albuquerque, ao falarem da décima "avaliação" da troika, não convenceu ninguém. E chega a ser doloroso assistir aos comentários dos habituais "analistas" e "politólogos" debruçados a escavar palavras que justifiquem os estipêndios. Uns e outros equivalem-se. E a encruzilhada política em que nos encontramos constitui uma espécie de charneira entre duas visões do mundo e um conceito de sociedade de cuja defesa o PS parece ter-se ausentado." (Baptista Bastos - Diário de Notícias)


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Inquérito/Swap: PS acusa ministra das Finanças de "total branqueamento"

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O PS acusou hoje a ministra das Finanças de "total branqueamento" em relação ao apuramento das responsabilidades nos contratos 'swap', considerando que as conclusões do relatório hoje apresentado no parlamento são "parciais" e "branqueiam a responsabilidade" de Maria Luís Albuquerque.

O relatório preliminar da comissão de inquérito aos 'swap' contratados por empresas públicas conclui que houve "uma gestão imprudente" dos dinheiros públicos naquelas operações, responsabilizando, em particular, o Governo socialista anterior, os gestores públicos e a banca.
Sobre a demora do atual Executivo em avançar com uma solução e o envolvimento neste processo da ex-secretária de Estado do Tesouro e atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o documento com 434 páginas pouco diz.
O relatório preliminar foi apresentado pela relatora e deputada do PSD Clara Marques Mendes, segundo a qual se concluiu "que frequentemente a cobertura de risco e/ou otimização de custos não foram os objetivos principais subjacentes à contratação" de 'swap'.
Em reação a este relatório preliminar, a deputada socialista Ana Catarina Mendes afirmou que "onde deveria reconhecer-se objetividade, as conclusões são parciais" e que "onde deveriam criticar a inércia de Maria Luís Albuquerque, as conclusões exponenciam elogios à sua atuação".
Para a deputada do PS, "estas conclusões são tendenciosas, porquanto branqueiam a responsabilidade de Maria Luís Albuquerque na gestão deste dossier".
Ana Catarina Mendes disse que o relatório preliminar hoje conhecido atesta o "total branqueamento" da ação da ministra das Finanças, uma vez que "se omitem todos os factos que provam as incongruências que sustentaram a tese da demora em encontrar soluções para o dossier dos 'swaps' por este Governo", ficando também omissos o valor das "perdas potenciais resultantes da inação de quase dois anos" e o esvaziamento de competências da DGTF (Direção-Geral do Tesouro e Finanças) "por opção política da senhora ministra das Finanças".
Além disso, referiu a deputada, "omite-se que a IGF [Inspeção Geral de Finanças] ficou a aguardar instruções para atuar e nunca as recebeu por parte da tutela, omite-se a transmissão de informação feita pelo anterior Governo e os alertas feitos pelos bancos sobre os 'swaps' e omite-se a relevância das informações trimestrais dos boletins da DGTF sobre o setor empresarial do Estado".
A deputada Ana Catarina Mendes lamentou também "a leviandade com que se acusa Carlos Costa Pina", o ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, considerando que "as conclusões assumem um culpado sem refletir, com verdade e rigor, os documentos e os depoimentos que chegaram à comissão parlamentar de inquérito".
"O ex-secretário de Estado Costa Pina praticou os atos que, à data, foram considerados adequados à salvaguarda do interesse público. Isso mesmo foi atestado em audições desta comissão pelos então responsáveis pela IGF e pela DGTF que, quatro anos depois o reiteraram. A acusação de não salvaguarda do interesse público por Costa Pina revela má-fé e enorme leviandade", disse a socialista.
Ana Catarina Mendes acusou ainda o Governo de ter prescindido de apurar responsabilidades: "O Governo, ao demitir os gestores públicos sem procurar apurar das responsabilidades dos mesmos, contribuiu para que não ficassem esclarecidas as razões, méritos ou deméritos, da contratação dos 'swaps'", disse. (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Nem sequer o OMO lava mais branco!... Estas comissões parlamentares com maioria PSD/CDS são um verdadeiro caso estudo... Oxalá, na próxima legislatura, haja uma verdadeira comissão de inquérito...

MADRID CONTARÁ CON DRONES PARA ATENDER EMERGENCIAS

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Madrid contará con drones para atender emergencias

MADRID CONTARÁ CON DRONES PARA ATENDER EMERGENCIAS

Fotografía facilitada por el Ayuntamiento de Madrid de un dron, una pequeña aeronave no tripulada teledirigida- con los que contará el Ayuntamiento de Madrid para colaborar en los servicios de emergencias que prestan en la ciudad los Bomberos, el Samur-Protección Civil y la Policía Municipal, durante un simulacro de rescate en altura que el cuerpo de bomberos municipal ha realizado en la Casa de Campo. (EFE) - (20minutos.es)




PROTESTAS EN COREA DEL SUR CONTRA EL RÉGIMEN DE KIM JONG-UN

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Protestas en Corea del Sur contra el régimen de Kim Jong-Un

PROTESTAS EN COREA DEL SUR CONTRA EL RÉGIMEN DE KIM JONG-UN

Activistas surcoreanos gritan consignas durante una manifestación en contra de Corea del Norte en Seúl (Corea del Sur). La manifestación coincide con los actos de conmemoración del segundo aniversario de la muerte del anterior líder norcoreano, Kim Jong-il, que comenzaron en Pyongyang en un ambiente marcado por la reciente purga del que era considerado el "número dos" del régimen. (Jeon Heon-Kyun / EFE) - (20minutos.es)


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LA NIEVE COMPLICA LA VIDA DE LOS REFUGIADOS SIRIOS

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La nieve complica la vida de los refugiados sirios

LA NIEVE COMPLICA LA VIDA DE LOS REFUGIADOS SIRIOS

Un grupo de niños sirios juega con la nieve en un campo de refugiados de Baalbek, al este del Líbano. La nieve caída en los últimos días complica la vida diaria de este grupo de refugiados, cada vez más numeroso. Las organizaciones humanitarias luchan por atender sus necesidades de mantas y comida. (GTRES)-(20minutos.es)


EN BUSCA DE REFUGIO EN SOMALIA

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En busca de refugio en Somalia

EN BUSCA DE REFUGIO EN SOMALIA

Una niña descansa sobre un bidón mientras su madre coge agua de un lago cercano a la ciudad de Jowhar, en Somalia. Las persistentes inundaciones que se han producido este año en la zona han aislado la ciudad y han hecho que miles de personas hayan tenido que abandonar su hogar y buscar refugio en las montañas. (Tobin Jones / EFE) - (20minutos.es)




Agostinho Branquinho: Governante venceu concurso graças a excepção aberta por Relvas

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Mais um caso de favorecimento duvidoso que promete assombrar o actual Executivo? Parece que sim. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Público, o secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, venceu um concurso internacional promovido por Relvas, à data, secretário de Estado da Administração Local, quando a sua empresa era a que apresentava um preço mais elevado. Já o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco, veio a presidir à assembleia-geral da dita empresa.

A NTM, pequena empresa de publicidade que tinha no actual secretário de Estado da Segurança Social e ex-deputado do PSD, Agostinho Branquinho, o seu único proprietário, venceu a campanha de comunicação do programa Foral, correspondente a um montante de cerca de 450 mil euros.
Corria o ano de 2002, quando o então secretário de Estado da Administração Local do governo de Durão Barroso, Miguel Relvas, era o promotor do concurso público, sendo que, avança a edição de hoje do Público, o grosso do negócio financiado pelo Foral viria a desembocar na Tecnoforma, empresa que, por sinal, chegou a ter o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, como administrador, e que está debaixo de investigação do Ministério Público e do gabinete de luta antifraude da Comissão Europeia.
Ora, de acordo com o Público, para a adjudicação da campanha de divulgação do Foral foi lançado, então, um concurso público a nível internacional, tendo Relvas adoptado uma metodologia excepcional que nunca havia sido usada, e nunca mais o voltaria a ser.
Das nove empresas que concorreram, seis foram automaticamente excluídas, nomeadamente, um dos gigantes da publicidade do mercado português, a McCann Erickson Portugal, que tinha facturado 52 milhões de euros do ano anterior, alegadamente por insuficiência financeira.
Das três finalistas, a NTM de Agostinho Branquinho, cuja facturação não ultrapassava os 3,7 milhões de euros, era a que oferecia um preço mais elevado. Ao mesmo tempo, no critério que avaliava a capacidade técnica, a empresa não foi além da sétima posição. Ainda assim, seria aquela que viria a sagrar-se vencedora.
Pouco depois da adjudicação do concurso, Agostinho Branquinho anunciava a venda da NTM a investidores não identificados, operação que foi levada a cabo por intermédio do escritório de advogado José Pedro Aguiar-Branco, hoje ministro da Defesa.
Não passado muito tempo, o actual secretário de Estado renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração da empresa, decisão que violava o caderno de encargos do concurso.
Aguiar-Branco, por seu turno, presidia, na altura, à assembleia-geral da NTM, funções que ainda desempenhava quando integrou o Executivo de Pedro Passos Coelho.
A empresa, saliente-se ainda, foi dissolvida este ano, indica o Público, acumulando um total de 1 milhão de euros de dívidas. (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: É um fartai vilanagem! E é gente desta que está à frente de um governo que mais parece um desgoverno de um país das bananas...

domingo, 15 de dezembro de 2013

JUGANDO AL FÚTBOL EN NATAL

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Jugando al fútbol en Natal

JUGANDO AL FÚTBOL EN NATAL

Un grupo de niños juega al fútbol en una de las espectaculares playas de Natal. Natal, capital del estado brasileño de Río Grande del Norte, es una de las ciudades que servirá de sede para el Mundial de Fúbol de 2014. (Gernot Hensel / EFE)-(20minutos.es)



Mais coragem, menos sebastiões

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"Vemos um à esquerda e outro à direita. Para tempos como os que passamos, um D. Sebastião era pouco. Arranjámos dois: António Costa e Rui Rio.
É provável que tanto um como o outro não gostem do que estão a fazer deles e que até convivam mal com este peso que lhes estão a atirar para os ombros. Mas que o clima está criado está, e não parece que tivesse sido artificialmente.
Não tenho rigorosamente dúvidas nenhumas de que o eleitorado tradicional do PS preferia ter António Costa como secretário-geral e que, se os votantes habituais no PSD pudessem escolher, Rui Rio seria provavelmente o eleito. Embora tenha mais dúvidas sobre a possível vitória do ex-presidente da Câmara do Porto.
Porém, há quem garanta que nem um nem outro ganharia eleições dentro do respectivo partido. Muito provavelmente os que o afirmam estão certos.
Não é novidade para ninguém: as máquinas partidárias tornaram--se centros de emprego, sem ideologia e com lógicas de funcionamento de mera sobrevivência interna e de obtenção do poder pelo poder. Já ninguém ignora os pagamentos de quotas em massa, as entradas inexplicáveis de novos militantes, os sindicatos de voto.
Parece claro que os partidos, sobretudo o PS e o PSD, são os maiores exemplos da crise de representatividade - problema que não se esgota, longe disso, nos partidos. Ou seja, só marginalmente representam os seus eleitores ou, pelo menos, seguem lógicas muitas vezes opostas a quem neles vota.
Estando tudo isto longe de ser novidade, convinha, antes de lhes assinar a certidão de óbito, perceber se os partidos ainda têm capacidade de se regenerar. Nem que seja, para de uma vez por todas, ficar claro que o que se propala está certo. É que quem os critica e afirma que já morreram esquece que Manuela Ferreira Leite ganhou a Passos Coelho e que Seguro não teve concorrente à altura - e esses, teoricamente, são os candidatos das máquinas. Alguém pode garantir que António Costa não ganharia a Seguro ou que Rio não bateria Passos? Ninguém o pode afirmar preto no branco. Aliás, ainda esta semana o socialista Manuel Pizarro ganhou a concelhia do Porto precisamente contra a chamada máquina partidária.
Com todos os seus defeitos, e que se têm avolumado com o tempo, é também aos partidos que devemos a democracia e as transformações notáveis na nossa comunidade. O constante discurso contra eles é muitas vezes merecido, mas outras tantas não medido. Afinal o que se quer? Acabar com eles? Substituí-los por que tipo de organizações? Mudá-los de que forma? Convém sempre lembrar que é muito por culpa nossa, pela forma como entendemos a nossa vida em comunidade, como também fomos pondo uma barreira entre nós e eles, que deixámos que os partidos chegassem ao estado em que estão.
É sobretudo fundamental que não comece a singrar o discurso dos homens providenciais. E que esses homens não se deixem embalar com canções de movimentos de patriotas que os queiram levar ao poder contra os partidos e o "sistema". Costa e Rio são democratas com provas mais que dadas e seriam os primeiros a denunciar essas vozes. Mas que estão reunidas as condições para que apareçam salvadores da pátria, lá isso estão.
Não sei se António Costa ou Rui Rio querem ser líderes dos partidos de que são militantes. Sei que são homens de partido. Sei que conhecem os deles como ninguém. E sei que são pessoas que percebem onde nos conduz o discurso contra os partidos e onde a degradação da imagem do PS e do PSD nos pode levar. Quem, melhor que eles, pode denunciar o seu mau funcionamento? Quem, melhor que eles, pode agir, judicialmente que seja, contra as irregularidades?
Agora, há algo que não podem fazer: querendo ser líderes, não concorrerem às lideranças dos seus partidos. E, sobretudo, não podem admitir que alguém diga que eles não concorrem porque sabem que perdem. É ofensivo. É dizer que já desistiram dos partidos, é dizer que a sua militância é um embuste, é dizer que estes senhores desistiram de acreditar numa democracia com partidos.
Numa democracia, a derrota e a vitória são a face da mesma moeda. Fundamental é lutar. Mostrar o caminho que se quer percorrer. Deixar claro a toda a gente que há alternativa.
Se Rio e Costa não tiverem a coragem de arriscar perder nos seus partidos, teremos pelo menos a certeza de que também não dariam bons líderes. Outros surgirão."
Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

Ex-diretor da PSP vai ganhar 12 mil euros e PS quer explicações

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Paulo Gomes demitiu-se após a manifestação das forças de segurança junto ao parlamento.
O PS anunciou este sábado que vai questionar o ministro da Administração Interna sobre a nomeação para um cargo internacional do ex-diretor nacional da PSP, que se demitiu após a manifestação das forças de segurança junto ao parlamento.
O ministro Miguel Macedo nomeou Paulo Valente Gomes para oficial de ligação do ministério da Administração Interna na embaixada portuguesa em Paris, um posto que terá sido criado propositadamente e que tem uma remuneração superior a 12 mil euros mensais, o triplo do salário que o ex-diretor nacional da PSP recebia como tal, avança o ‘DN'.
"Vamos requerer ao Governo esclarecimentos imediatamente, no início desta semana, sobre esta nomeação. É um cargo que não existe e gostaríamos de perceber por que é que não existia até hoje e por que é que passa a existir, em que condições é que essas funções exercidas e o que é que as justifica", afirmou à Lusa o deputado socialista Marcos Perestrello.
O PS vai aproveitar a ida do ministro na próxima terça-feira ao parlamento para o questionar sobre esta matéria.
"Esperamos que o senhor ministro, na primeira ocasião em que vai ao parlamento desde que este episódio se iniciou, não se refugie no formalismo de a audição ser sobre outra matéria, embora seja conexa", disse Marcos Perestrello. (Correio da Manhã)
Notas do Papa Açordas: Até parece que o desgoverno quer comprar o silêncio do ex-director nacional da PSP...Será?...