segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Rui Machete diz que Portugal só evita um novo resgate se juros descerem para 4,5%

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Ministro afirmou que aumento dos impostos é uma das alternativas a chumbo do TC.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou neste domingo, na Índia, que um segundo resgate "é evitável", desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.

Questionado sobre um segundo resgate, o ministro não afastou esse cenário que disse ser "muito mau" para a economia nacional, em declarações à Lusa à margem de um encontro com a comunidade portuguesa em Nova Deli a quem transmitiu "uma palavra de esperança".

"Os portugueses têm de perceber que, se não nos libertarmos e se não pudermos viver utilizando o que o mercado nos oferece, porque as taxas de juro são demasiado altas, seremos forçados a ir para situações de segundo resgate, que seria muito mau para a economia portuguesa", sustentou.

Machete transmitiu a convicção de que "os portugueses e os partidos políticos" vão encarar "firmemente a possibilidade de evitar essa situação, que neste momento é evitável".

A hipótese de um novo programa de apoio financeiro a Portugal dependerá, sustentou, de as obrigações da dívida pública a 10 anos se situarem numa taxa de 4,5% ou menos, valor que permite ao país "financiar as necessidades do défice em termos que não comprometem o futuro", referiu.

"Se [a taxa] estiver acima [dos 4,5%], não é possível. Não sendo possível, teríamos de encontrar vias alternativas, que normalmente se designam como um novo resgate", acrescentou o ministro.

Notas do Papa Açordas: Nunca pensei que este sr. Machete fosse tão "tó-tó"... Por que no te callas?...

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