terça-feira, 12 de novembro de 2013

Na União Europeia, só a Eslováquia faz menos exames PET do que Portugal

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Parte significativa da população (13,2%) vive a mais de 90 minutos de estabelecimentos com equipamentos para fazer exames oncológicos, neurológicos e cardiológicos.

Portugal é o segundo país da União Europeia com o rácio mais baixo de realização de exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) da União Europeia, 1,27 por mil habitantes, indica um estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), divulgado esta terça-feira.

Só a Eslováquia apresenta um rácio mais baixo do que Portugal na realização deste tipo de exames de medicina nuclear que são sofisticados e caros. Os exames PET são usados sobretudo em oncologia (por exemplo para detectar precocemente tumores), neurologia e cardiologia, tendo-se observado um aumento das suas indicações clínicas ao longo dos últimos anos.

Além de se fazerem poucos exames deste tipo em Portugal,  há uma franja significativa da população (13,2%) que vive a mais de 90 minutos de viagem, por estrada, de estabelecimentos com equipamentos PET, uma vez que estes se concentram nas grandes cidades do país, concluiu a ERS.

Para se ter uma ideia da disparidade no acesso, toda a população algarvia, 76,2% dos alentejanos e 15,6% dos habitantes da região Centro estão a mais de uma hora e meia de distância de unidades com PET. Uma realidade “não só incómoda para o utente”, mas que também implica “um custo de transporte considerável e um baixo nível de acessibilidade”, destaca a ERS.

Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o estudo identificou todos os estabelecimentos públicos e privados com equipamentos de PET, 12 no total. Quatro estão instalados em estabelecimentos da região Norte, dois no Centro e os restantes seis na região de Lisboa e Vale do Tejo (destes últimos, apenas um é público).

Dois equipamentos não têm licença de funcionamento (um no Norte e outro em Lisboa e Vale do Tejo).

Notas do Papa Açordas: Não há dúvida, até nisto somos piores que a Grécia,,, E ainda anda aí um senhor de Massamá a apregoar que não nos podemos comparar com os gregos... Ah, pois não, ainda estamos piores!...

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