O PCP acaba de retirar à deputada Luísa Mesquita a sua confiança política.
Apesar de ser "o partido com paredes de vidro" a deputada só soube de tal
facto pela comunicação social.
Segundo escreve o jornal Público, desde que em Novembro do ano passado
foi afastada da Comissão de Educação, a deputada deixou de participar nas
reuniões do grupo parlamentar e da Comissão de Saúde.
Na prática, esta retirada da confiança política cria uma situação paradoxal:
se a deputada "deixa de representar o PCP nas instâncias onde está presente",
pode continuar a sentar-se na bancada comunista, já que o mandato de
deputado é individual, passando à condição de deputada independente.
Luísa Mesquita já afirmou que continuará a ocupar quer o cargo de deputada,
quer o de autarca em Santarém e aguarda as decisões disciplinares.
Recorda-se que não se trata de caso único. pois o PCP já assistiu à saída
(forçada ou não) de militantes como: Vital Moreira, Zita Seabra, Barros Moura,
Raimundo Narciso, Mário Lino, Edgar Correia, Carlos Luís Figueira, Vitor Neto,
Dulce Martins, Carlos Brito, José Luís Judas, etc.
Por este andar, ainda o PCP acaba como os seus homólogos francês, espanhol
ou italiano...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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1 comentário:
O PCP está bem e recomenda-se...
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