Novo Estatuto do Aluno: facilitismo ou visão pedagógica?
Nesta espécie de democracia, qualquer cábula pode chegar a ministro. Por isso o governo deu mais um passo para nivelar o país pela bitola do primeiro-ministro. Com voto contra de toda a oposição, o PS aprovou uma lei que acaba com os chumbos por faltas. Ou seja os miúdos já não precisam ir à escola. Fazem uma espécie de exame e podem seguir.
Como os professores passam a ser avaliados pelos resultados dos alunos, já se está a ver que o aproveitamento escolar vai certamente melhorar para níveis nunca vistos. Por outro lado, como a frequência vai diminuir, o governo vai poupar muito dinheiro em professores e instalações. Por este andar qualquer dia as aulas são pela Internet!
Sob a capa da "solidariedade", da "justiça social" e outras vergonhosas demagogias, o PS tem sido pródigo em medidas de abandalhamento e desqualificação deste serviço público. Para obter um "canudo" os nossos cábulas e os nossos "trabalhadores infantis", já tinham o ensino recorrente e a habilitação de competências. Agora os jovens já nem precisam ir às aulas. Passam a ter mais tempo para dormir, brincar ou trabalhar.
Este país vai ter muitos diplomados, ignorantes e mal formados. Quem quiser filhos bem-educados vai ter que pagar a um colégio privado. Se queres educação paga! Como diz o Menezes é preciso alterar a constituição porque a saúde e a educação públicas, já não são um direito do cidadão português.
In Mais Évora, 26-10-07
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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2 comentários:
É assim mesmo... qualquer dia, mais vale dispensar a malta da maçada de ir à escola!
que se lixe a qualidade o que este governo pretende é quantidade, o importante são os números.
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