quarta-feira, 31 de outubro de 2007

MILITARES EM "PASSEIO"

Revisão das carreiras e cortes na assistência
na saúde levam militares de novo para as ruas

A Comissão de militares responsável pelo "passeio do descontentamento",
em 2006, vai organizar um encontro a 22 de Novembro, na Baixa de Lisboa,
para protestar contra a revisão das carreiras e os cortes à assistência na
saúde, segundo informa o jornal Público de hoje.

"É uma iniciativa idêntica (à de 2006) e no mesmo local, em Lisboa", afirmou
à agência Lusa Fernando Torres, comandante da Marinha na reforma, um dos
rostos do protesto do ano passado e porta-voz da Comissão de Militares
(Comil). O Governo já afirmou que estranha o protesto.

A iniciativa, designada por Encontro pela Justiça e pela Lei, será "uma forma
de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado
de 2006, com os cortes de 21,6 por cento nas despesas da saúde e de 17,4 por
cento com os militares na reserva, segundo um comunicado da Comil.

A comissão organizadora do protesto contesta ainda "a ameaça da revisão do
estatuto das carreiras". relativamente aos militares. (Público).

Nota do Papa Açordas: É isto o que toda a gente deve fazer: manifestar-se.
Toda a minha solidariedade para com os militares. Força!

5 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

A manifestação é a expressão mais legítima do nosso descontentamento. Eu também me manifesto quando escrevo e irei para a rua quando for preciso.

Sara Hendrix disse...

Olhe Compadre eu não gosto muito da politica ou do que esteja a acontecer no nosso pais, por isso eu não faço comentários acerca disso.
Mas venho sempre aqui para dar uma vista de olho para o seu Blog.

Bjs Miss Vader

quintarantino disse...

Compadre, a filha não comenta mas comenta o pai. No caso vertente, por acaso, acho que o lugar dos militares é na caserna!

Tiago R Cardoso disse...

Parece-me legitimo que se possa livremente manifestar, evidentemente que dada a posição que ocupam e a imagem perante a sociedade, este tipo de manifestação deve ser um exemplo de civismo, contrariamente a muitas manifestações/arruaças que temos visto ultimamente.

Abrenúncio disse...

Não sei se isto ainda lá vai com manifestações.
Isto hoje em dia já me faz lembrar aquela velha máxima: os cães ladram e a caravana passa.
No outro dia foram 200.000 que se manifestaram e tudo irá continuar na mesma.
Preferia que se manifestassem no dia D: o das eleições. E aí parece que não há duvidas que a vontade não será propriamente mudar de políticas, já que uma sondagem recente dava a vitória ao PS com 42% dos votos, caso as eleições se realizassem agora.
Saudações do Marrtea.