segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Passos Coelho

Passos Coelho alinhou com Cavaco nesta estratégia manhosa de condicionar o PS mas teve azar, não negociou nem com o PS, nem com qualquer outro partido e agora que está á beira de ser empossado como primeiro-ministro nado-morto até já fala em coligação alargada. Passos nega a realidade que é óbvia, não tem maioria no parlamento nem conta com apoios parlamentares que lhe permitam ser primeiro-ministro.

Habituado a negociar com Paulo Portas, um homem enfraquecido e que estava disposto a tudo para se manter no poder o líder do PSD ainda não percebeu que ou negoceia com Costa ou está tramado, tanto quanto se sabe o líder do PS não comprou submarinos nem entrou em negócios com dossiers na justiça.

Ao mesmo tempo que faz voz grossa e sem que ninguém lho tivesse pedido até já oferece lugares no governo a António Costa, como se o problema estivesse nos tachos. Só não esclareceu se Paulo Portas, o senhor 3%, manter-se-ia em vice-ministro e coordenador das pastas económicas ou seria relegado para secretário de Estado da Defesa, onde poderia velar pelo bom estado de manutenção dos seus submarinos.

Enfim, como disse o padre António Vieira "Se nos vendemos tão baratos, porque nos avaliamos tão caros?"

«Pedro Passos Coelho diz que a carta que António Costa lhe enviou na sexta-feira não adianta nada em relação à posição que tem sido assumida pelo partido socialista. E exige que o secretário-geral do PS esclareça se pretende uma discussão enquanto futuro membro de uma coligação de Governo mais alargada.

"A carta que anteontem [sexta-feira] me foi dirigida pelo secretário-geral do PS frustra as expectativas de todos aqueles que contavam com a prossecução das conversas entre o PS, o PSD e o CDS com vista a um entendimento que pudesse garantir a estabilidade e a governabilidade", lê-se no documento, citado pela TVI.

"Se o PS prefere discutir estas matérias enquanto futuro membro de uma coligação de Governo mais alargada, então que o diga também com clareza", acrescenta.

Acusa o PS de "radicalismo" e de preferir "agir com a extrema-esquerda a negociar com os partidos europeístas".» [Expresso]

In "O Jumento"


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