domingo, 15 de fevereiro de 2015

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 Hipers tratam o cão com o pêlo do próprio cão
   
«Os sacos de plástico leves, que a partir deste domingo passam a ser taxados a dez cêntimos (IVA incluído), vão desaparecer das caixas de supermercados. Mesmo que alguém os queira comprar, operadores da grande distribuição como o Continente, o Jumbo ou Intermarché vão deixar de os ter, passando a vender sacos de plástico de maior qualidade ou outros com asas, de ráfia ou trolleys. Mas se o sector se escapa, assim, da obrigação de cobrar a taxa aos clientes, os portugueses não terão outra alternativa senão pagar ou reutilizar. E, em vez de financiarem o Estado ou o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, estão a fazer crescer as vendas destes produtos alternativos.

No último mês, as principais cadeias de hiper e supermercados têm aumentado a oferta de sacos e a maioria optou por deixar de disponibilizar os que são alvo da contribuição, introduzida no âmbito da fiscalidade verde. O diploma incide nos que têm alças e uma espessura igual ou inferior a 0,05 milímetros, ou seja, menos resistentes e não reutilizáveis. Pelas suas características, são mais difíceis de tratar enquanto resíduos.

“Os sacos de plástico leves terão os dias contados”, admite Ana Isabel Trigo de Morais, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), sublinhando que a sensibilização ao consumidor das melhores práticas ambientais “não é uma novidade” para um sector que, desde 2002, tem à venda sacos reutilizáveis. A tendência é “para desaparecer” e, na grande distribuição, a sua presença “será praticamente residual”, continua.» [Público]
   
Parecer:

Lá se vai a receita verde e o Núncio é que vai ficar verde.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um saco ao Núncio para que ele deite a espuma da raiva.»

In "O JUMENTO"


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