quinta-feira, 21 de maio de 2015

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 Estalou o verniz no grupo parlamentar do PSD
   
«A votação na especialidade das iniciativas sobre enriquecimento ilícito foi esta quarta-feira adiada, depois de uma discussão que opôs Teresa Leal Coelho ao também social-democrata presidente da comissão de Assuntos Constitucionais sobre a constituição de um grupo de trabalho.

A votação na especialidade estava agendada e o presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão (PSD), pediu à deputada do PSD Teresa Leal Coelho as conclusões do grupo de trabalho criado para tentar conciliar posições entre os diferentes grupos parlamentares acerca da criminalização do enriquecimento ilícito e começou aí uma discussão longa e dura.

Na resposta, Teresa Leal Coelho disse que não tinha sido criado nenhum grupo de trabalho porque PSD e CDS-PP se tinham oposto e que tinha ficado apenas estabelecido que seriam efetuados "contactos informais".

Fernando Negrão dirigiu-se a Teresa Leal Coelho num tom particularmente duro, afirmando que "a pior coisa que há na vida é desmentir a realidade", sublinhando que um "grupo de trabalho informal" tinha sido criado há duas semanas, envolvendo a indicação de elementos pelos grupos parlamentares e uma coordenadora, precisamente Teresa Leal Coelho.

"A deputada Teresa Leal Coelho disse que estava muito honrada por coordenar o grupo de trabalho e agora veio negar a realidade, o que me deixa muito preocupado porque temos trabalhado nesta comissão com grande seriedade", afirmou.

A deputada social-democrata disse que não era esse o seu entendimento: "Foi inequívoca a minha afirmação de que não criaríamos um grupo de trabalho", disse.

Fernando Negrão disse sentir que o seu trabalho estava posto em causa e que todos os deputados presentes na comissão ouviram Teresa Leal Coelho dizer que se sentia honrada por coordenar o grupo de trabalho.» [i]
   
Parecer:

É do nervosismo que se sente na direita.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se calma aos deputados do PSD pois não vão perder todos os assentos parlamentares para o CDS, ainda sobrarão alguns para o PSD.»

In "O Jumento"

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