Jumento do dia
Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna
Quando Anabela Rodrigues chegou à Administração Interna, mais o seu poderoso chefe de gabinete e as assessoras inexperientes mas muito sabedoras de direito as leis orgânicas da PSP estavam prontas. São leis orgânicas complexas que envolvem um processo negocial extremamente difícil quer com os sindicatos quer mesmo com o ministério da Justiça.
Mas a ministra decidi cronómetro do governo e chamar a si essas leis orgânicas e o resultado parece ter sido um desastre, as leis já não avançam e durante quatro anos o governo deixa tudo na mesma. Entretanto, um secretário de Estado já bateu com a porta.
Com o tempo a aquecer de forma pouco normal para a época resta-nos a esperança de não ocorrerrem muitos incêndios pois com esta equipa de autistas na Administração Interna é bem provável que a ministra só decida fazer alguma coisa quando o fumo já estiver a entrar-lhe pela janela. A incompetência desta gente põe em causa a segurança dos portugueses.
«A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, disse hoje que o Governo não vai avançar nesta legislatura com as alterações às leis orgânicas da PSP e da GNR.
"Não há tempo para se avançar com as leis orgânicas da PSP e GNR", afirmou Anabela Rodrigues aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A ministra adiantou que fez uma avaliação às alterações das leis orgânicas da PSP e da GNR, tendo considerado que "até ao final da legislatura" não se vai avançar com essas propostas.
O ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou várias vezes que as leis orgânicas da PSP e da GNR estavam prontas.» [DN]
Por onde andarão?
Há algo de muito curioso no facto de alguns economistas que apareciam quase diariamente nas televisões para apoiar tudo o que fosse decidido pelo governo quase desapareceram. Agora que seria de esperar vê-los a discutir os cenários macroeconómicos apresentados pelos economistas convidados pelo PS não aparecem. Enfim, se isto fosse um jogo de sueca dir-se-iam que sem trunfos optaram por passar.
In "O Jumento"
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