sábado, 28 de janeiro de 2017

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 Jumento do Dia

   
Passos Coelho, um rapazola muito esquecido

Passos Coelho anda com sérios problemas de memória, só isso explica ter-se esquecido do perdão fiscal que o seu Paulo Núncio lançou em 2013, para não referir os desvios colossais com que ia justificando as doses suplementares de cortes salariais com que pretendia lançar a sua desvalorização fiscal do trabalho. Deve estar esquecido que os cortes salariais que dizia serem para um ano funcionaram como plano B e pretendia que assim continuasse a ser.

Passos Coelho parece ignorar que em certas matérias lhe falta autoridade moral para questionar ou criticar este ou qualquer outro governo.

«O líder do PSD disse hoje que o défice de 2016 seria de 3,4%, descontadas as medidas extraordinárias e os cortes no investimento público planeado pelo Governo, e questionou António Costa sobre qual seria o valor sem estas medidas. 

Na resposta, o primeiro-ministro, António Costa, contrapôs, primeiro, que o saldo primário melhorou no ano passado 747 milhões de euros em relação à execução orçamental de 2015.

Perante a insistência de Pedro Passos Coelho, na sua intervenção no debate quinzenal no parlamento, de qual seria o valor do défice sem recursos a medidas extraordinárias, António Costa respondeu: “Senhor deputado, terá a resposta quando o diabo cá chegar”, disse, provocando protestos na bancada do PSD.

Num debate muito tenso entre o primeiro-ministro e o líder da oposição, Passos Coelho voltou a acusar o Governo de viver num mundo de “fantasias e faz de conta”, nomeadamente no que diz respeito ao valor do défice de 2016, que António Costa já disse que não será superior a 2,3%.» [Jornal Económico]

In "O Jumento"


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