terça-feira, 8 de novembro de 2016

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 Jumento do Dia

   
Paulo Vaz, DG da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal

Este desconhecido líder de uma associação empresarial tem uma forma original de fazer contas. Sem ter dado qualquer contrapartida aos trabalhadores, o governo eliminou vários feriados, isto é, obrigou os trabalhadores a dar trabalho escravo à empresas, trabalho sem qualquer remuneração. Este líder empresarial devia estar grato e de forma humilde agradecer aos trabalhadores, estes deram muito dinheiro aos patrões.

Mas não, o senhor deu a escravatura como valor adquirido e agora em vez de dizer o que ganhou graças ao trabalho alheio, fala em perdas porque deixou de beneficiar de trabalho escravo. Enfim, até parece o dono de um navio negreiro a queixar-se do fim do negócio.

«Nos têxteis, outro dos grandes exportadores, também se medem custos. Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), calcula em 200 milhões de euros as perdas com o regresso dos feriados do Corpo de Deus, do 5 de Outubro, de 1 de novembro e 1 de dezembro.» [DN]

In "O Jumento"


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