sexta-feira, 31 de agosto de 2007

GNR

VETADO POR AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS NÃO
TEREM PARALELO NA UE
Em menos de um mês, o Presidente da República vetou pela terceira vez
um diploma emanado de S.Bento, mais pròpriamente, a lei que regulamenta
a orgânica da Guarda Nacional Republicana (GNR), devolvendo-a ao
Parlamento para reapreciação.
Saliente-se que todos os partidos da oposição votaram contra este diploma, e
que as alterações configuravam a GNR como um quarto ramo das Forças
Armadas.
Segundo o jornal PÚBLICO, Cavaco fez questão de lembrar que o Presidente é,
por inerência de funções, comandante supremo das Forças Armadas, lamenta
que "uma matéria tão sensível como a que toca as áreas da defesa e da
segurança nacionais" não tenha merecido "um amplo consenso político e
jurídico em sede parlamentar" e evidencia o aspecto da lei que levanta a
maior reserva.
Para José Manageiro, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda
..."a GNR é a única força de segurança em toda a Europa que é comandada
por militares (do Exército). O que seria desejável era que o actual comando, à
semelhança do que acontece, por exemplo, em Espanha, fosse transformada
numa direcção nacional, consumando assim a passagem da GNR a uma força
verdadeiramente civilista".
Era bom que o Governo e o partido que o suporta, estudassem melhor estas
questões, para não fazerem tantas asneiras.
Mas ainda bem que temos um Presidente da República "esquerdista" e atento...
NOTA DO PAPA AÇORDAS: esquerdista em relação a José Sócrates,
como é óbvio!

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