sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

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 Enfim, BE e PCP descobrem-se "burgueses"
   
«Como a simplicidade pelos olhos dentro, a famosa prova do algodão, ficou ontem óbvio, de vez, o princípio que faz uns governarem e outros não: a famosa prova da aritmética. Com uns, dá maioria, com outros, não... Podemos passar a outros assuntos, ok? Falemos, então, de outro assunto que ontem também ficou arrumado: o regresso do filho pródigo, aliás, dois. A Assembleia da República é a casa da democracia. A casa de todos. Como líder partidário, António Costa só tem um mérito firmado até agora (e grande): ele declarou ainda antes da campanha eleitoral que nenhum partido tem peste. Por ter deixado essa porta aberta a todos, Costa, depois dos votos, recolheu uma maioria. Seja dito, a direita (CDS e PSD) e o PS sempre defenderam que o governo de Portugal era para ser feito pela vontade saída do Parlamento. E eles estavam certos. Porém, dois partidos alheavam-se, por tradição, da responsabilidade total. Estavam na AR mas com um pé, uma vontade e muitos discursos de fora. Para o BE e o PCP, o Parlamento era um mero patamar porque era "burguês". Em toca e foge, aprovavam uma ou outra lei, mas nunca um governo. Com o apoio a este governo PS, aconteceu agora uma revolução. Ontem, Catarina Martins explicitou-a: "O BE reconhece que que este programa foi feito com base no que discutimos e que assenta sobre pontos essenciais." Isto é, este é o governo de PS, BE e PCP. Amanhã, outras variantes. Já podemos contar, para tudo, com todos.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

In "O Jumento"


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