quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

UN BARRIO EN ASUNCIÓN ACABA EL AÑO SUMERGIDO BAJO EL AGUA

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UN BARRIO EN ASUNCIÓN ACABA EL AÑO SUMERGIDO BAJO EL AGUA 

Un hombre lleva una balsa en un barrio inundado de Asunción (Paraguay) visitado anteriormente por el papa Francisco. Casi medio año después de recibir la visita del papa Francisco, la capilla San Juan, ubicada en un humilde barrio a orillas del hoy desbordado río Paraguay, permanece sumergida bajo las aguas de las recientes inundaciones que han anegado las zonas ribereñas de Asunción. (Andrés Cristaldo / EFE)-(20minutos.es)

ENTRENAMIENTO PARA LA SEGUNDA MANGA DEL CUATRO TRAMPOLINES

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ENTRENAMIENTO PARA LA SEGUNDA MANGA DEL CUATRO TRAMPOLINES 

El esquiador esloveno Peter Prevc participan en una sesión de entrenamiento durante la segunda manga del torneo de salto de esquí Cuatro Trampolines en Garmisch-Partenkirchen (Alemania). (Fredrik Von Erichsen / EFE)-(20minutos.es)

EL 'ABUELO FRÍO'

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EL 'ABUELO FRÍO'

El Abuelo Frío conversa con una niña en un parque de Biskek (Kirguizistán). Esta figura es la equivalente de Papa Noel en la cultura eslava (Igor Kovalenko / EFE)-(20minutos.es)

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

'SANPERRESTRE' MADRILEÑA

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'SANPERRESTRE' MADRILEÑA

La organización protectora de animales El Refugio celebra la quinta edición de la carrera de canes Sanperrestre Urban Tour, que cada año reúne a cientos de mascotas. A ritmo de chirigota gaditana y bajo el lema "Ay perrito mío, cuánto te quiero", este evento se ha convertido en una tradición de la Navidad en Madrid. (Zipi / EFE)-(20minutos.es)

FUEGOS ARTIFICIALES EN MADEIRA

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FUEGOS ARTIFICIALES EN MADEIRA


El archipiélago luso de Madeira, un destino especializado en turismo de naturaleza, se despedirá mañana del año 2015 con una nueva edición de sus célebres fuegos artificiales, considerados unos de los mayores del mundo. (EFE)-(20minutos.es)


"Portas sabe mais a dormir do que Passos Coelho acordado"

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Daniel Oliveira dedicou a sua coluna de opinião no Expresso Diário desta terça-feira à saída de Paulo Portas da liderança do CDS-PP.

“Paulo Portas sabe mais a dormir do que Pedro Passos Coelho acordado”, começa por dizer Daniel Oliveira, referindo-se ao anúncio sobre a saída de Paulo Portas da liderança do CDS-PP.

O jornalista indica que o ex-vice-primeiro-ministro “compreendeu que o novo ciclo político não é um intervalo na governação do PSD/CDS” mas “um novo ciclo político que poderá durar quatro anos”, obrigando a uma separação clara entre CDS e PSD durante esse período.
Assim sendo, Portas teria que “fazer o corte com os últimos quatro anos” e até “ocupar o espaço da direita com preocupações sociais”. “Não podia fazer mais esta transformação na sua personalidade ideológica. Desta vez ninguém acreditaria”, acrescenta.
Daniel Oliveira sublinha ainda que enquanto Passos Coelho “tem apenas poucos anos de uma carreira política para defender”, Paulo Portas “tem duas décadas” e, podendo escolher o momento da partida, “escolhe o momento ideal, em que nem ganhou nem perdeu”.
“Com a retirada de Portas, que permite ao CDS autonomizar-se do legado de Passos, fecha-se um ciclo. É apenas o início do processo de reconfiguração da direita portuguesa, acompanhando a reconfiguração do que aconteceu à esquerda. E é assim que começa a contagem decrescente para Passos Coelho”, vaticina o comentador.(Notícias ao Minuto)

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

SEÚL Y TOKIO SE RECONCILIAN

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SEÚL Y TOKIO SE RECONCILIAN

El cantante y activista surcoreano Lee Kwang-Seok observa la estatua que simboliza a las esclavas sexuales ante la embajada de Japón en Seúl (Corea del Sur). Corea del Sur y Japón alcanzaron un histórico acuerdo para zanjar una disputa que viene desde la Segunda Guerra Mundial. (Jeon Heon-Kyun / EFE)-(20minutos.es)


EL PISO MÁS CARO DE ASIA

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EL PISO MÁS CARO DE ASIA

Vista del complejo residencial 39 Conduit Road construido por Henderson Land en Hong Kong (China). Un dúplex de lujo de 532 metros cuadrados, en el piso 46 de este edificio, ha sido vendido por 69 millones de euros convirtiéndose en el piso más caro de Asia. (Jerome Favre / EFE)-(20minutos.es)

HOGUERAS DE LA VÍSPERA DE AÑO NUEVO

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HOGUERAS DE LA VÍSPERA DE AÑO NUEVO


Decenas de palés de madera son apilados para la tradicional hoguera de la víspera de Año Nuevo, en Scheveningen, Holanda. (Bart Maat / EFE)-(20minutos.es)

Se a moderação pagasse taxa...

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Vivemos num país de moderação. Radical, só a Esquerda, porque a Direita é ponderada, centrista, sensata, enfim, moderada. Todos reivindicam o 25 de Abril, a democracia e a liberdade. Todos erguem a bandeira dos valores constitucionais, mesmo tendo votado contra a constituição, mesmo achando o texto um pouco fora de moda. Neste país, em discurso, todos são a favor da educação pública, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social.
Vejamos o caso da morte trágica do doente de S. José por falta de assistência médica especializada. Não há quem não reze agora odes ao SNS e à sua importância nacional. Mas há quem, como Marcelo Rebelo de Sousa, tenha votado contra a sua criação. E há quem, como Marcelo Rebelo de Sousa, ao longo dos últimos quatro anos, tenha olhado para o lado de cada vez que mais um milhão era desinvestido na saúde pública. E há quem, como o antigo ministro da Saúde Paulo Macedo, tenha ignorado os quatro alertas feitos só pelo Bloco de Esquerda sobre a situação específica do S. José.
Dissemo-lo e repetimo-lo à exaustão: a austeridade mata. Não é um slogan ou demagogia. É a verdade, que se revelou da forma mais brutal neste caso que chocou o país, mas que acontece todos os dias. Acontece, em diferente níveis de gravidade, nos hospitais, nas casas dos idosos sem dinheiro para aquecimento ou medicamentos, nas vidas dos que perderam o emprego e o apoio social no momento em que mais precisavam. São o outro lado da moeda do ajustamento orçamental que tanto orgulha PSD e CDS.
A defesa do Estado social não é um estado de espírito. É, além de uma conceção de sociedade que há muito a Direita abandonou, uma prática. Não é compatível com as tentativas de privatização e concessão de que tem sido alvo (também, não vale a pena esconder, por parte de governos PS, mas sobretudo nos últimos quatro anos). Não é compatível com a transferência de hospitais para as misericórdias. Não é certamente compatível com mais de 1500 milhões de euros de cortes entre 2011 e 2014. Vale a pena ler, a este respeito, o estudo "O Sistema de Saúde Português no Tempo da Troika: A Experiência dos Médicos", feito no ISCTE, divulgado em junho. Entre 3000 médicos entrevistados, 80% dizem que os cortes afetaram os cuidados prestados, 40% referem já ter tido falta de medicamentos, 23% já deixaram de realizar técnicas invasivas por falta de material disponível, e 60% afirmam que aumentou o abandono de técnicas terapêuticas por parte dos doentes por motivos económicos.
Enquanto, depois do desastre, todos fazem juras de amor ao SNS, não há, à Direita, quem se responsabilize, ou responsabilize a troika, pelo caos que deixou e pelas vidas que pôs em risco. Não há, à Direita, quem faça a autocrítica da austeridade. Não há, à Direita, quem (no mínimo) tenha a decência de dizer ao que vem e o que propõe: um sistema de saúde reduzido ao básico para os mais pobres, e um negócio florescente de hospitais e clínicas privadas. Se não vivêssemos num país de cínica moderação, diria que esta é a ideia mais radical de todas.(Mariana Mortágua - Jornal de Notícias)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

MILES DE BRITÁNICOS EVACUADOS

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MILES DE BRITÁNICOS EVACUADOS


Dos miembros de los servicios de rescate se desplazan, con mucha dificultad, por una calle anegada en la ciudad de York, una de las localidades más afectada por las inundaciones de Reino Unido. (Lindsey Parnaby / EFE)-(20minutos.es)


BATALLA DE HUEVOS, HARINA Y PETARDOS

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BATALLA DE HUEVOS, HARINA Y PETARDOS

Más de un millar de personas han asistido a una de las jornadas más peculiares de las fiestas de invierno de Ibi (Alicante), en la que un grupo, Els enfarinats (Los enharinados), ha tomado el mando del pueblo de forma ficticia y por un día, batallando a golpe de huevos, harina y petardos. (Morell / EFE)-(20minutos.es)

'TOMA LECHE'

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'TOMA LECHE'


La campaña Toma leche busca lanzar a artistas de todo California a través de la iniciativa La leche ama el arte, que recrea el tema de “la rica herencia cultural de este estado” en 31 esculturas de vacas que serán subastadas para una causa benéfica. (Felipe Chacón / EFE)-(20minutos.es)

domingo, 27 de dezembro de 2015

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

Nos outros blogs

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 Por que é que se pode acabar com tudo menos com os bancos?
   
«A história do Banif é exemplar dos tempos que correm. Ela mostra tudo o que está errado nas políticas europeias e nacionais, se é que se pode falar ainda de “políticas nacionais”. Aliás, o caso do Banif revela até que ponto os governos aceitam ser geridos pela burocracia europeia não eleita, em decisões objectivamente contrárias ao interesse nacional e à sua própria vontade, eles que são eleitos. Este é um dos aspectos mais preocupantes da actual situação política portuguesa e europeia, a utilização muitas vezes abusiva e excessiva, das chamadas “regras” europeias para impor políticas ideológicas conservadoras e soluções que correspondem a interesses particulares de outros países, de outras bancas, de outras economias, a Portugal. Ou pensam que é tudo neutro e “técnico”?

Chegados à porta da burocracia europeia, – e as decisões tomadas sobre o Banif são tomadas pela burocracia de Bruxelas que acha que sabe melhor governar Portugal que o voto dos portugueses, –  encontramos uma entidade que não é neutra, que serve os interesses políticos e económicos dos maiores países europeus em que não ousa tocar nem ao de leve, e cujo afã de “uniformização”, sendo típico das burocracias, leva a aplicar critérios que nem a banca alemã cumpre, a economias debilitadas como a portuguesa. Ao impedir a incorporação do Banif na CGD, – que, lembre-se, Passos Coelho queria privatizar, – actuou contra o interesse nacional legitimamente interpretado por um governo eleito. Seria bom que o senhor Presidente da República nos falasse então do “superior interesse nacional”.

A história do Banif mostra também o modo como se transformou um conjunto de interesses económicos parciais numa lei de bronze da economia e da política que deriva não de opções políticas, ou, como diriam os marxistas, de “classe”, numa emanação sem alternativa da “natureza das coisas”, da “realidade”. Estes anos de “ajustamento”, que nada “ajustou” a outra coisa que não fossem certos interesses presentes na economia e na política, também mostra como se desbaratou a já escassa “boa-fé” do Estado, como se está a destruir a democracia e o controlo dos conflitos que ela permite, e como se fez ascender ao poder uma mistura de ideólogos radicais de direita, de aparelhos partidários de grande incompetência e que nada sabem do seu país, de gente medíocre que se tornou salvífica pelo serviço que prestaram a interesses particulares presentes na economia. Não à “economia”, mas a certos interesses presentes na economia e que condicionam e capturam as políticas europeias e nacionais.

O que mostra o Banif? Que os bancos podem falir como qualquer outra empresa, mas que as consequências dessa falência são pagas sempre pelo dinheiro público. Ou seja, podem falir, mas não podem falir. São intangíveis a tudo aquilo que é para o comum dos cidadãos o “ajustamento”, não fecham, não se liquidam, essa interessante palavra, os contratos são de natureza diferente daqueles que se podem romper com toda a gente, menos com… os bancos. Com eles pode-se gastar milhares de milhões de euros sem pestanejar, nem ter que estar sempre a responder à pergunta “quanto custa” que os jornalistas repetem ad nauseam sempre que se fala de salários, pensões e reformas. A pergunta é feita uma vez, por descargo de retórica, e depois a lógica dos debates é sempre de natureza diferente daqueles que a mesma pergunta suscita se se tratar de aumentar o salário mínimo, ou de repor pensões de centenas de euros. A banca é sempre uma excepção e contestar essa excepção, – a da “saúde” do sistema financeiro que claramente está acima da saúde dos portugueses, – é “ideologia” como disse o Presidente da República numa das suas mais ideológicas intervenções em nome da “realidade”.

Outro aspecto da ideologia que se esconde na “realidade”, é pouca gente se perguntar que estragos maiores faria ao país, se o Banif fechasse. O governo diz que seria mais caro, mas eu estaria mais à vontade em pagar um preço mais caro (hipótese sobre a qual tenho dúvidas), do que oferecer mais um banco português pago regiamente com o nosso dinheiro a um banco estrangeiro que o recebe de graça e ainda com um bónus. Para além disso, percebe-se muito bem que o mecanismo de “resolução”, que em condições normais atribuiria os custos da falência do Banif aos outros bancos, já não está em Portugal em condições de funcionar porque esses mesmos bancos não estão dispostos ou não tem capacidade para suportar os custos da falência de um “irmão” seu. No papel é muito bonito e aparentemente justo, mas pura e simplesmente não funciona, como se viu no Banif e se verá no Novo Banco, ou no banco que se segue.» [Público]
   
Autor:

Pacheco Pereira

In "O Jumento"

sábado, 26 de dezembro de 2015

Nos outros blogs

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 Jumento do dia
    
Paulo Macedo, o ex-Opus ministro da Saúde

Cada dia que passa ficamos a conhecer melhor a dimensão da canalhice do manhoso que esteve à frente na pasta da Saúde do governo do agora primeiro-ministro no exílio. Durante anos este sacrista andou a passar a imagem de que salvou o SNS graças ao sector farmacêutico, hoje conhecemos cada vez melhor a realidade do desastre que durante tanto tempo foi escondido dos portugueses pela boa imprensa de um manhoso.

A morte de portugueses que sofreram aneurismas durante os fins-de-semana e morreram em hospitais como o de D. José foram assassinados em nome do sucesso político desse grande gestor quer era o manhoso opus Macedo, foi ele que os matou em nome da sua brilhante carreira e não admira que se tenha escondido mal tenha deixado o cargo, sabia muito bem o que tinha feito.

«A pesquisa realizada pela Lusa aos requerimentos entregues pelos partidos políticos no Parlamento sobre o hospital de S. José mostram que o Bloco de Esquerda alertou quatro vezes, desde 2013, o Ministério da Saúde sobre a falta de tratamento dos aneurismas cerebrais no hospital de São José aos fins de semana e que agora terá causado a morte do jovem David Duarte.

Também o "Diário de Notícias" chamou a atenção para a gravidade da situação a 26 de janeiro de 2015 ao noticiar em primeira página "São José sem tratamento para aneurismas ao fim de semana".

O BE questionou o Governo PSD/CDS-PP em junho de 2013 sobre o problema da escala de Neurorradiologia de Intervenção no Centro Hospital de Lisboa Central/CHLC (que integra São José), tendo o gabinete do ministro Paulo Macedo reconhecido o problema e respondido esperar que "este constrangimento esteja ultrapassado brevemente".» [Expresso]

In "O Jumento"


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O que se poupou na Saúde foi gasto no Banif

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Relatório da organização liderada por Christine Lagarde aplaude "poupanças significativas", mas dá panorama desanimador sobre destino dos cortes.

Foram 1,1 milhões de euros que saíram da saúde e acabaram nos cofres do Banif. Durante o programa de resgate imposto pela troika a partir de 2011, o Estado reduziu drasticamente as despesas no Sistema Nacional de Saúde, mas as "poupanças significativas" não tiveram frutos reais nas contas públicas. 

De acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional citado pelo jornal i, a Saúde está a custar menos 15% ao Estado, um corte de 1.500 milhões de euros que acabou por ser quase totalmente gasto na recapitalização do Banif feita em 2013. 
Os 1.100 milhões de euros necessários para reequilibrar as contas do banco liderado por Jorge Tomé nunca foram pagos, aumentando a fatura pública da resolução anunciada na semana passada. 
Recorde-se que a redução das despesas foi uma das razões invocadas pelo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa para justificar a falta de cuidados que acabaram por resultar na morte de David Duarte, paciente no hospital São José. 
"Nos últimos anos, por cortes que tivemos na área da saúde, estes hospitais não tiveram possibilidade de ter recursos humanos para dar respostas a situações de doentes como este", garantiu Luís Cunha Ribeiro em declarações à imprensa.(Notícias ao Minuto)
Notas do Papa Açordas: No Alentejo diz-se: "poupar na farinha e gastar no farelo"...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

TERMINAN LAS OBRAS EN EL RASCACIELOS MÁS ALTO DE COREA DEL SUR

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TERMINAN LAS OBRAS EN EL RASCACIELOS MÁS ALTO DE COREA DEL SUR


Operarios surcoreanos permanecen en la planta 123 del rascacielos Lotte World Tower durante la fase de finalización de las obras. El exterior del edificio se ha completado tras cinco años y dos meses de obras y se espera que el interior esté terminado para el próximo año. El rascacielos, de 550 metros de altura, es el más alto de Corea del Sur y el quinto del mundo. (Jeon Heon-Kyun / EFE)-(20minutos.es)


Cara de saída limpa

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No final de 2013, o Governo Passos Coelho injetou 1100 milhões de euros no Banif. Assegurou sempre que a operação não teria qualquer custo para os contribuintes e até renderia vantajosos juros a favor do Estado. Feito dono do banco, com a maioria do capital, o Governo preferiu deixar no banco a gestão privada, e Passos colocou no Banif um só administrador, sem poderes executivos, António Varela.
Durante os anos em que o Banif beneficiou da ajuda do Estado, apresentou nada menos que oito planos de reestruturação às autoridades europeias, todos chumbados. Apesar disso, ao fim de quase dois anos como administrador do Banif, António Varela foi promovido e recebeu a responsabilidade pela supervisão prudencial no Banco de Portugal. Sob a governação de Carlos Costa, um dedo especial parece escolher os protegidos de Passos e Portas.
Enquanto o Banif escrevia planos para o caixote do lixo de Bruxelas, o Governo de PSD/CDS dedicava-se a fazer cara de saída limpa. Já tinha sido difícil arrastar o BES até à saída oficial da troika e deixá-lo explodir só depois. Agora, no início de 2015, tudo estaria em jogo nas eleições. Nessa altura, uma resolução ainda seria uma hipótese relativamente tranquila, a liquidez do banco ainda não se tinha degradado, e era ainda possível desenhar uma solução que, penalizando acionistas e outros grandes credores, minimizasse custos para os contribuintes. Havia, acima de tudo, tempo para planear a integração dos ativos bons na Caixa Geral de Depósitos, preservando os postos de trabalho.
Com a colaboração do Banco de Portugal e da Comissão Europeia, a Direita, cujo argumentário central passa por rejeitar a devolução de rendimentos porque isso implicaria mais impostos no futuro, passou aos contribuintes de hoje a fatura da sua "saída limpa".
Por muito que esta história se repita, o tempo nunca volta atrás. Mas podemos apurar e punir os responsáveis. O sistema bancário precisa de uma enorme limpeza e de ficar sob controlo público de facto, não de novo reforço da esfera privada. Os contribuintes não podem continuar a ser a garantia de que, na banca privada, a má gestão é um crime que compensa.(Mariana Mortágua - Jornal de Notícias)

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

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TRABAJO DE ALTURA

Operarios surcoreanos permanecen en la planta 123 del Lotte World Tower durante la fase de finalización de las obras. El rascacielos, de 550 metros de altura, es el más alto de Corea del Sur y el quinto del mundo. (Jeon Heon-Kyun / EFE)-(20minutos.es)

MADRID ELIMINARÁ LAS 'CALLES FRANQUISTAS'

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MADRID ELIMINARÁ LAS 'CALLES FRANQUISTAS'


Placa identificativa de la plaza Arriba España de Madrid que cambiará su nombre en los próximos seis meses, después de que el pleno del Ayuntamiento de Madrid aprobase, con la oposición del PP, retirar de inmediato cinco placas y monolitos que honran a personas relacionadas con el franquismo. (Zipi / EFE)-(20minutos.pt)

Nos outros blogs

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 E quem salvaguarda os contribuintes escolhidos para pagar
   
«A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, asseverou esta segunda-feira que a solução encontrada no domingo para o Banif é a que melhor salvaguarda o sistema financeiro e a alternativa seria a liquidação do banco.

"Esta solução é, pois, de entre todas, a que menos custos acarreta", vincou a socialista sobre a solução encontrada pelo Governo que "assume de forma cabal e definitiva os custos de intervenção realizada em 2013 pelo Estado e da gestão que as autoridades fizeram deste dossier durante os últimos três anos".

Ana Catarina Mendes assinala ainda que a solução encontrada para o Banif e apresentada pelo primeiro-ministro socialista António Costa "não agrava as contas do défice orçamental do Estado" no cumprimento das metas europeias, mantendo-se assim "intactos" os compromissos do PS "para iniciar uma trajectória de recuperação dos rendimentos dos portugueses".» [Público]
   
Parecer:

Não se percebe muito bem a razão porque contribuintes que nada têm que ver com o BANIF são forçados pelo Estado a pagar. A esmagadora maioria dos contribuintes dos escalões sujeitos a austeridade nunca entraram, nem lhes passou pela cabeça entrar no banco privativo das boas famílias do Funchal, mas agora são chamados a pagar sem lhes ser pedida a opinião enquanto que as boas famílias que durante décadas gozaram do "contenente" ficam-se a rir.

Discute-se muito sobre os custos de cada solução, mas ninguém discute a legitimidade de impor esses custos a cidadãos que sempre tendo tido sempre um comportamento responsável são agora forçados a suportar os custos dos bancos dos outros.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»

In "O Jumento"

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

UN PAPÁ NOEL MUY MONO

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UN PAPÁ NOEL MUY MONO


Pacquiao, un orangután de trece años, sopla la borla de un gorro de Papá Noel durante la fiesta de Navidad, en el zoológico de Malabon City, al norte de Filipinas. (Mark R. Cristino / EFE)-(20minutos.es)

DESPLAZADOS EN KABUL

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DESPLAZADOS EN KABUL


Una niña permanece en las afueras de un refugio temporal en el campo de desplazados internos (IDP) de Kabul, Afganistán. La crisis de los refugiados afganos es la más larga jamás registrada en la historia de ACNUR, dado que 36 años después de las primeros huidos, aún hoy, más de 2,6 millones de refugiados viven en 17 países diferentes. (Hedaytullah Amid / EFE)-(20minutos.es)

Se perdemos tanto, alguém ganhou no Banif

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Se perdemos tanto, alguém ganhou no Banif

Ficámos este fim de semana pelo menos dois mil milhões de euros mais pobres, apesar de o comunicado seráfico do Banco de Portugal se ter esforçado por apresentar tudo como coisa normal. O Primeiro-ministro assumiu a perda. E o Santander ficou mais rico, bem como eventualmente os beneficiários de alguns jogos bancários dos últimos dias ou semanas no Banif.
Pode ainda acrescentar-se que, na realidade, a tramoia já vem de longe e que foi só por razões políticas que a questão do Banif foi escondida, nos termos de um acordo ou de uma concessão do Governador do Banco de Portugal às conveniências eleitorais de Passos Coelho.
Os erros acumularam-se durante todo o ano, apesar dos claros sinais de alarme: uma extravagante tentativa de receber como acionista a família reinante da Guiné Equatorial, o incumprimento da dívida para com o Estado desde janeiro e, finalmente, a evidência da vulnerabilidade do Banif nos últimos meses, com oito planos de reestruturação do banco rejeitados pelos organismos europeus.
A resposta das autoridades portuguesas foi nenhuma. A administração devia ter sido demitida e o Estado devia ter tomado conta do banco (sendo o acionista a 60%, a coisa seria trivial), mas preferiu-se a inacção e o apodrecimento. Tomé e Luís Amado continuaram tranquilamente a explicar ao país o que esperavam que fizéssemos por eles.
Na última semana, tudo piorou. Alguém lançou o boato da liquidação do banco e desencadeou assim a corrida aos depósitos. Se não foi um comprador pretendendo tornar irreversível a pressão sobre os representantes do Estado, foi muito bem imitado. Entretanto, a crise exigiu centenas de milhões de euros de empréstimo de liquidez e o prazo para uma solução não podia ser adiado. Acresce finalmente que, por razões enigmáticas, a CMVM só no fim da semana suspendeu as acções em Bolsa.
Um ano de erros, uma semana de catástrofe.
Vieira Pereira, um cronista conservador e certamente próximo dos pontos de vista de quem tem governado Portugal, escrevia-o com toda a propriedade e algum pesar: a banca é um problema sistémico. Ou nos livramos dele ou continuamos a pagar.
Mas, mesmo esperando medidas de fundo para resolver este problema sistémico de todo o sistema bancário, há perguntas imediatas que esperam resposta.
A primeira, o Governador do Banco de Portugal, depois do BES e do Banif, não tira nenhuma conclusão sobre a degradação da confiança na banca, sob a sua liderança e nestes dois casos com a sua responsabilidade directa?
A segunda, o governo, se entende que é necessário uma nova forma de supervisão e uma nova instituição capaz de proceder à resolução de bancos em risco, que passos vai dar nesse sentido?
A terceira, queremos mesmo submeter Portugal a um regime de resolução que, nos termos da União Bancária, imporá forçosamente a desconfiança permanente dos depositantes? (Francisco Louçã - Público)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ENFRENTAMIENTOS EN NABLÚS

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ENFRENTAMIENTOS EN NABLÚS

Un manifestante palestino observa desde una agujero en una pared a los soldados israelíes durante los enfrentamientos que han tenido lugar tras una manifestación en contra de los asentamientos israelíes cerca de la ciudad cisjordana de Nablús, Palestina. (Alaa Badarneh / EFE)-(20minutos.es)

ESCAPE QUÍMICO EN FRÁNCFORT

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ESCAPE QUÍMICO EN FRÁNCFORT 

La policía bloquea la entrada al polígono de Griesheim en Fráncfort (Alemania), tras producirse un escape de ácido clorhídrico por lo que los servicios de emergencia han pedido a los vecinos que mantengan las ventanas y puertas de casa cerradas por seguridad. (Frederik Von Erichsen / EFE)-(20minutos.es)


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

VÍCTIMA DE ATAQUE CON ÁCIDO

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VÍCTIMA DE ATAQUE CON ÁCIDO


Una mujer sobreviviente al ataque con un agente químico posa antes de participar en el evento Modelos por un día, en Bogotá (Colombia). Doce mujeres pertenecientes a la Fundación Reconstruyendo Rostros desfilaron y alzaron su voz contra la violencia machista. (Mauricio Dueñas / EFE)-(20minutos.es)

Nos outros blogs

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Associação criminosa?

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Perante a acusação por parte de um cidadão de que buscas domiciliárias conduzidas pelo Ministério Público foram realizadas de tal forma que mais do que investigar parecia terem por objectivo aterrorizar deveriam merecer preocupação, num país europeu isso devia merecer de imediato uma posição da Procuradora-Geral no sentido de apurar os factos a fim de garantir se tal correspondia à verdade. Sendo um ex-primeiro-ministro a fazer essa acusação e estando em causa familiares do primeiro-ministro, neste caso o alvo da investigação, essa acusação merece ainda mais preocupação.
 
Mas até este momento a Procuradora-Geral manteve-se em silêncio como se tudo isto fosse normal. Quem veio assumir a defesa corporativa da instituição foi o lider de uma associação sindical que parece estar mais preocupada com jogos de política do que com questões de ordem laboal, matéria sobre a qual raramente se pronuncia. Veio o Dr. Ventoínhas, líder sindical dos magistrados do MP, dizer que o MP não é uma associação criminosa.
 
É óbvio que não, aliás, os governos também não são associações criminosas, ainda que às vezes parece serem tratados como tal. Que o diga o colega sindicalista dos juízes que andou a vasculhar nas despesas com cartões Visa por parte de todos os ministros do governo de Sócrates. Mas, se não é uma associação criminosa, também não parece que seja uma associação de senhoras que se reúnem para o chá das 5. E se nenhum cidadão está acima de qualquer suspeita, muito menos o MP está acima de qualquer dúvida em matéria de direitos dos cidadãos e é bom que assim seja.
 
Assim, o que o dr. Ventoínhas devia ter feito não era defender-se de forma estapafúrdia mas sim defender a honorabilidade dos seus membros exigindo uma investigação independente à acusação ou, pelo menos, a abertura de um dos muitos e habituais inquéritos que em Portugal são abertos para depois nunca mais se ouvir falar deles. É natural que nas buscas domiciliárias os magistrados não se comportem como donzelas, mas também não se pode aceitar que se comportem como agentes de polícias políticas, que não tenham o mais pequeno respeito pela privacidade das pessoas, em particular das crianças e de todos os que nada tenham que ver com os processos.
  
A reacção do dr. Ventoínhas é preocupantes, diria mesmo que é assustador que um sindicalista dos magistrados esteja mais preocupado com a imagem dos seus colegas do que com o respeito pelos mais elementares direitos dos cidadãos e com a justiça.

In "O Jumento"

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

UN LAGO CONVERTIDO EN DESIERTO

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UN LAGO CONVERTIDO EN DESIERTO


Vista aérea del lago Poopó, en Oruro (Bolivia). El segundo lago más grande del país está en un proceso desertización en la zona andina del país debido al cambio climático, los fenómenos de El Niño y la Niña y la contaminación minera. (Martín Alipaz / EFE)-(20minutos.es)


Os vistos e os escondidos

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Os vistos gold são como os offshores. O problema não está no abuso, mas na sua existência, já que ambos os regimes foram criados para facilitar o abuso. Não era difícil antecipar os resultados de um regime que escancara as portas do país e da Europa à entrada de capital estrangeiro mediante o "investimento" de 500 mil euros. Especulação, branqueamento de capitais, corrupção são apenas algumas das consequências previsíveis do esquema criado pelo Governo de Portas e Passos. À data, quando denunciávamos os perigos da coisa, éramos rapidamente acusados de uma qualquer estirpe de radicalismo ideológico. Quem não se lembra das promessas vitoriosas de Paulo Portas sobre os futuros postos de trabalho criados pelos visto gold? Está hoje por saber qual será o número maior: o dos empregos criados ou o dos arguidos na Operação Labirinto...
De acordo com o "Expresso", a associação Transparência e Integridade (TIAC) tenta há vários meses aceder ao relatório de auditoria dos vistos gold, na posse do Ministério da Administração Interna. Segundo a anterior ministra, Anabela Rodrigues, o documento estava inacessível por ser "segredo de Estado". A organização TIAC não aceitou a justificação para a recusa e recorreu à Comissão de Acesso de Documentos Administrativos (CADA), que reconheceu não ter poderes para avaliar aquela classificação do documento. Tanto a CADA como o Governo responderam que o pedido deveria seguir para a Entidade Reguladora e Fiscalizadora do Segredo de Estado (ERFSE), órgão da Assembleia da República.
Por coincidência, negligência ou falta de vontade, a ERFSE ainda não existe, embora tenha sido criada (no papel) há um ano. Resumindo: não existe em Portugal qualquer entidade capaz de avaliar a ocultação de documentos sob a classificação de "segredo de Estado". A própria ministra da Administração Interna afirma que o documento é apenas "confidencial" e não está sob "segredo de Estado". Sabe-se ainda que foi entregue ao Ministério Público e a um dos arguidos da operação Furacão, por via judicial. Segundo a notícia, quando confrontado com o pedido de um advogado para aceder ao relatório, o Ministério Público terá remetido a responsabilidade para a então ministra Anabela Rodrigues.
A confirmar-se todo este caso, fica à vista o erro que são os vistos gold, mas também a facilidade com que, sem qualquer escrutínio, o Governo PSD/CDS usou e abusou da figura de segredo de Estado para se proteger politicamente. Vale a pena relembrar que, a não ser que ponha em risco a segurança interna e externa do Estado, o princípio é a transparência na avaliação e publicação de documentos administrativos. A democracia precisa de meios para impedir que a nossa segurança comum seja um carimbo para proteger quem corrompe e se deixa corromper. (Mariana Mortágua - Jornal de Notícias)

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

domingo, 13 de dezembro de 2015

Nos outros blogs

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 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Pouco mais resta ao triste homem de Belém do que arrastar-se até que chegue ao fim o seu penosos mandato, até lá vai passeando como uma Alice por um país das maravilhas que com Passos Coelho tentou vender ao país, dizendo banalidades. Agora deu uma preciosa ajuda ao país dizendo aos papalvos que o motor do crescimento é o investimento. Só que, talvez devido a um qualquer problema neurológico esqueceu-se de dizer a que investimento e a que crescimento se refere, o país imaginário a que ele se refere está quase em estagnação e sem investimento público ou provado, é assim que ele e o seu pupilo Passos deixaram o país, um país mais pobre, que perde quadros e que vivem sem investimento.

O discurso de Foz Coa foi o de alguém que declarou a sua jiahd contra o perigo comunista e que discurso como se estivesse no PREC. Oxalá o mandato do homem termine tão depressa quanto possível.

«O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse hoje que os motores do desenvolvimento económico e social do país "estão no investimento, no investimento privado e nas exportações", destacando o papel dos empresários na execução do programa de ajustamento.

"Agora, como nos próximos anos, não tenho a mínima dúvida que os motores de crescimento da economia portuguesa, que os motores do desenvolvimento económico e social do nosso país estão no investimento, no investimento privado e nas exportações. E o investimento e as exportações vêm acima de tudo da iniciativa privada", declarou Cavaco Silva.

(...)

Para Cavaco Silva, "a realidade tem muita força": "Os discursos podem-se fazer muitos, a retórica pode ser muito abundante, mas a realidade acaba sempre por se impor, mesmo que não venha da União Europeia, mesmo que não venha do Fundo Monetário Internacional, mesmo que não venha das agências de 'rating', mesmo que não venha dos mercados. Há de chegar da força do nosso povo".» [DN]

In "O Jumento"


sábado, 12 de dezembro de 2015

Nos outros blogs

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 3%

Tenho sérias dúvidas de que o PS e mesmo o país tenha assim tão grandes vantagens em sair do procedimento por défices excessivos. Para o conseguir o governo terá de adiar para 2016 algumas despesas de Dezembro de 2015, bem como reembolsos de impostos, designadamente, de IVA. A isto junta-se o abuso nas retenção do IRS e outros truques do anterior governo, o que significa que os 3% são conseguidos à custa de um aumento do défice em 2016.

Com isso a direita vai festejar e o PS não só perde margem de manobra nas negociações com o BE e o PCP que pedirão cada vez mais, ao mesmo tempo que vai ter mais dificuldades em cumprir a meta do défice para 2016. É tempo de os meses de Dezembro deixarem de ser meses de manipulação das contas públicas e os défices de um ano deixarem de penalizar o dos anos seguintes.

In "O Jumento"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

CAE UN CAPO DE LA DROGA EN EUROPA

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CAE UN CAPO DE LA DROGA EN EUROPA


Fotografía, facilitada por la Guardia Civil, de la detención en la localidad de Benalmádena (Málaga), del inglés Robert Dawes, de 44 años, considerado el líder de la organización criminal más importante de Europa dedicada al narcotráfico, blanqueo de capitales y homicidios. (Guardia Civil / EFE)-(20minutos.es)

EN VOLANDAS CON EL PRIMER MINISTRO

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EN VOLANDAS CON EL PRIMER MINISTRO

Un diputado no identificado (c) ha intentado llevarse al primer ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk (dcha), del estrado durante la sesión parlamentaria en Kiev (Ucrania). (Aleksandr Kosarev / EFE)-(20minutos.es)


Decisões dos juízes devem ser claras para serem percebidas por todos

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A presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses defendeu hoje que os juízes "não se podem fechar nos gabinetes e nos tribunais como se não fizessem parte do mundo" e devem proferir decisões "claras" e compreensíveis para os cidadãos.

Maria José Costeira falava no colóquio "Os Juízes hoje", em Lisboa, que assinalou os 40 anos da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) e que teve a participação do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henriques Gaspar, do presidente do Supremo Tribunal Administrativo, António Calhau, e a presença da Procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, entre outras figuras do setor judiciário.
"Os juízes não se podem ´fechar´ nos seus gabinetes e tribunais como se não fizessem parte do mundo que os rodeia, como se fossem detentores de uma espécie de dom que os coloca num nível superior aos seus concidadãos, como se não precisassem de conhecer a realidade em que estão inseridos", considerou Maria José Costeira.
Em sua opinião, o juiz "não pode estar alheio à sociedade onde está inserido sob pena de nem sequer perceber os problemas que lhe são colocados para decidir" e "não pode ignorar ou ser indiferente às repercussões que as suas decisões têm, não só para as partes envolvidas, mas também para a própria sociedade".
Esta realidade - disse - assume hoje uma importância particular, sobretudo por força da maciça cobertura noticiosa de todas as questões relacionadas com crimes, justiça e tribunais.
"Não há dia nenhum em que não sejam publicadas notícias sobre tribunais, julgamentos, crimes. Não há semana que não seja editada uma peça televisiva sobre estes mesmos assuntos.Também neste ponto se exige hoje aos juízes uma diferente postura", frisou.
Nas suas palavras, o escrutínio a que as decisões judiciais estão sujeitas impõe que as mesmas sejam "mais claras", pelo que "as sentenças não têm de ser peças eruditas ou tratados de direito".
Em seu entender, os juízes têm de apreciar os factos do caso e o direito aplicável, mas fazê-lo "de modo claro", por forma a que a decisão seja "percebida e não de modo hermético e incompreensível", razão pela qual a "simplificação da linguagem jurídica é premente".
A este propósito observou que se as "decisões forem compreendidas não são deturpadas e a cobertura noticiosa que delas é feita será seguramente mais correcta".
"Se a esta simplificação acrescentarmos uma diferente postura dos tribunais(...)face à comunicação social, se aprendermos a falar com a imprensa, para explicar casos ou decisões concretas que pelo impacto que têm o justifiquem, esclarecer procedimentos, explicar regras processuais e procedimentais ou o direito aplicável, contribuímos para que o próprio sistema de justiça seja compreendido por todos. Porque falar com a imprensa é falar com quem lê e assiste às notícias, é falar com os cidadãos", explicou.
Maria José Costeira enfatizou que é fundamental que as decisões judiciais sejam compreendidas pelos destinatários para que possam ser sentidas como "justas e bem aplicadas", de acordo com a legislação vigente e a sociedade moderna.
Acerca da independência dos tribunais, referiu que é a independência dos juízes que garante a sua imparcialidade, que confere às suas decisões a legitimação indispensável à sua aceitação pela sociedade.
Quanto ao juiz que se quer, avançou com um perfil: "Queremos juízes que julgam e não juízes estenógrafos ou secretários, juízes que tenham consciência crítica e não autómatos acríticos mais preocupados com a justiça formal do que com a justiça material, juízes que julgam com independência e sem interferências na sua liberdade de julgar e não técnicos funcionalizados e hierarquicamente dependentes; em suma, juízes livres e não comprometidos".(Noticias ao Minuto)
Notas do Papa Açordas: Até que enfim aparece uma juíza a pôr "nomes aos bois"! Mas há excepções! Ainda hoje recordo, com saudade, em finais dos anos sessenta, um juiz passar pelo meu local de trabalho, que ficava entre a casa de função e o Tribunal, para lhe entregar o República e outros jornais "subversivos"... No Alentejo vermelho, claro!...

"Porque é que a Direita gastou o que não podia e saiu sem dar cavaco?"

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Ex-ministro socialista é particularmente crítico das contas e das últimas ações do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

Pedro Silva Pereira critica ter sido a UTAO, e não o anterior Governo, a adiantar que a meta de 2,7% de défice já não será alcançável, acrescentando que a razão para tal se verificou "porque toda a campanha eleitoral de Passos e Portas viveu de enganos ilusões".
No artigo que assina esta sexta-feira no Diário Económico, o ex-governante afirma que "vai ficando cada vez mais à vista de cada vez que são publicados números oficiais a seguir às eleições" que a política da coligação PSD/CDS foi um "fracasso".
Num artigo em que Silva Pereira fala da não devolução da sobretaxa quando supostamente havia "cofres cheios", da meta de défice de 2.7% que não deverá ser alcançada mas também na previsão do PSD e CDS, ainda de 2011, acreditando que o défice em 2015 seria de 0,5%.
O ex-ministro socialista diz ainda que "é falso, absolutamente falso, o comentário oficial do PSD", de que bastará manter o rumo anterior para chegar à meta dos 3% - que permitiria a Portugal sair do procedimento por défice excessivo.
Silva Pereira termina o texto com uma pergunta "também ela óbvia" sobre o executivo de Passos Coelho e Paulo Portas: "porque é que o Governo da Direita, em vez de tomar as medidas que se impunham para assegurar um melhor desempenho orçamental no último trimestre, gastou o que não podia gastar e foi-se embora sem dar cavaco?"; questiona.(Notícias ao Minuto)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

NIÑOS EN PELIGRO POR EL CAMBIO CLIMÁTICO

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NIÑOS EN PELIGRO POR EL CAMBIO CLIMÁTICO


Un niño filipino posa en la villa costera de Bacoor, en la provincia Cavite (Filipinas). Según el último informe de Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF), más de quinientos millones de niños viven en todo el mundo en áreas con muy alta incidencia de inundaciones, lo que les deja muy expuestos a los impactos del cambio climático. (Francis R. Malasig)-(20minutos.es)


AVIONES ALEMANES PARA LUCHAR CONTRA EL EI

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AVIONES ALEMANES PARA LUCHAR CONTRA EL EI

Un avión de combate Tornado despega de la base militar alemana de Jagel. Los primeros aparatos de reconocimiento germanos partieron con destino a Turquía para reforzar a partir de enero la lucha contra el grupo terrorista Estado Islámico en Siria. (Carsten Rehder / EFE)-(20minutos.es)


Um novo início

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A Esquerda foi sempre a expressão do desejo de mudança. Pelo contrário, a Direita representa a resistência a que algo mude. É assim há mais de dois séculos, desde que Luís XVI convocou os "Estados Gerais" que, contra a vontade do rei, se transformaram na Assembleia Constituinte que desencadeou a Revolução Francesa para acabar com a servidão, o regime senhorial e o absolutismo monárquico de direito de divino. O Centro, porém, não tem definição nem substância própria salvo o que resulta das contraposições que pretenda conciliar. Sem a Esquerda, afunila-se o universo das opções possíveis, esbatem-se as diferenças que matizam o pluralismo, promovem a cidadania e dão sentido ao debate público. Degrada-se a política e corrompe-se a democracia. Não tratamos aqui de categorias morais: o "bem" e o "mal" apenas qualificam o mais feliz e o mais perverso do que mudou ou persistiu. A mudança política, porém, marca o destino da Esquerda.
Graças aos acordos alcançados entre os partidos da Esquerda, foi derrotada a moção de rejeição apresentada pelo PSD e o CDS na semana passada. O Governo socialista assumiu por fim a plenitude das suas funções e a maioria que o suporta demonstrou ser capaz de corresponder às expectativas dos eleitores que lhe confiaram o seu voto e o seu futuro. Ficou provado que a miséria e o desemprego não são uma fatalidade inelutável, que, afinal, ao contrário do que o Governo da Direita obsessivamente afirmou ao longo de quatro anos - ora como justificação para as suas opções ideológicas ora como disfarce para os seus fracassos - existe, de facto, uma alternativa política. O reencontro das esquerdas assinalou também a reconciliação dos socialistas com a tradição progressista da social-democracia europeia, de Helmut Schmidt e de Mário Soares, há muito abandonada por Blair e outros apóstolos da "terceira via".
A etapa que agora se cumpriu não descreve um caminho fácil e linear. O primeiro passo exigia a obtenção de uma vitória inequívoca nas "eleições primárias" abertas à participação dos simpatizantes, convocadas para responder ao desafio lançado por António Costa. É oportuno recordar que uma parte substancial dos "argumentos" usados pela Direita contra o atual secretário-geral, numa flagrante manobra de "destruição de caráter", foram ensaiados, originalmente, no âmbito do combate interno no Partido Socialista. Depois, a coincidência da prisão de José Sócrates com o congresso partidário que consagrou a nova liderança do partido, funcionou, perante a opinião pública, como uma espécie de "certificação" das acusações que responsabilizavam o PS por todas as desgraças do país. O prolongamento da prisão preventiva do antigo primeiro-ministro e os sucessivos incidentes processuais, acompanhados pela violação sistemática do segredo de justiça, engendraram um fantasma que assombrou toda a campanha eleitoral. Foi neste contexto profundamente adverso, e apesar dele, que o PS construiu o seu programa eleitoral, persuadiu os cidadãos da bondade das suas propostas e até se viu obrigado a demonstrar aos opositores que as suas contas estavam certas, que as medidas haviam sido calendarizadas com rigor e que os impactos económicos e financeiros das políticas que propunha tinham sido devidamente calculados.
A nova etapa que agora se inicia enfrenta problemas de elevada complexidade e terá de responder a sérios desafios que reclamam, como dizia aqui, há duas semanas, a articulação inteligente das duas frentes em que este combate vai ser travado: a prática governativa e o trabalho parlamentar. O Governo, pela sua estrutura e composição, mostra que soube resistir à voracidade habitual dos aparelhos e das clientelas partidárias. A sociedade portuguesa continua a revelar grandes dificuldades no confronto com os seus preconceitos e práticas discriminatórias larvares. Apenas por isso, justifica-se destacar a presença, por mérito próprio, da ministra Francisca Van Dunem na pasta da Justiça, e dos secretários de Estado Carlos Miguel, nas "autarquias locais", e Ana Sofia Antunes, na "Inclusão das Pessoas com Deficiência". Por sua vez, o Parlamento assumiu um papel decisivo que lhe confere uma centralidade inédita na ação política e que o vai expor, inapelavelmente, ao mais severo julgamento dos eleitores que representa. Que seja a bem da democracia! (Pedro Bacelar de Vasconcelos - Jornal de Notícias)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

PS critica herança e adverte para riscos do défice ficar acima dos 3%

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O deputado socialista Paulo Trigo Pereira advertiu hoje que se a execução orçamental do último trimestre deste ano for igual à do mesmo período de 2014, o défice ficará em 3,1%, perspetiva totalmente rejeitada pelo PSD.

"A saída ou não do procedimento dos défices excessivos, que almejamos, depende do comportamento deste último trimestre, do qual dois meses são ainda da responsabilidade do anterior executivo e apenas o último do atual Governo", defendeu o economista e deputado independente do PS na sua intervenção em plenário.

De acordo com o professor universitário, "se a execução orçamental deste último trimestre for igual à do ano passado (défice de 1,9%), teremos um défice excessivo de 3,1%".
"O PS reconhece a importância de se evitar um défice excessivo já em 2015, tem vontade política de o alcançar e tudo fará para o conseguir. Porém, há que reconhecer que representa enorme exigência de consolidação orçamental neste último mês, a exiguidade de tempo e de soluções que o Governo tem para alcançar", justificou.
O dirigente da bancada do PSD António Leitão Amaro contrariou em absoluto esta interpretação dos mais recentes indicadores macroeconómicos nacionais, sustentando mesmo que, tanto a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), como o Banco de Portugal, "concluem que Portugal vai ter no final do ano um défice inferior a três por cento".
"Bastará que se cumpra o mesmo resultado alcançado em agosto e setembro passado. Se a velocidade de descida do défice for a mesma, será mais do que suficiente para que se cumpra um défice abaixo de três por cento. Deixem as coisas estar como estão e não estraguem", declarou o ex-secretário de Estado social-democrata, dirigindo-se à bancada socialista.
Esta intervenção de António Leitão Amaro mereceu depois violentos ataques da parte do PCP e do Bloco de Esquerda, com o deputado comunista Paulo Sá a contrapor que os mais recentes dados "comprovam a falsidade da propaganda de PSD e CDS sobre a devolução da sobretaxa de IRS aos contribuintes, crescimento económico e défice".
A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua considerou mesmo que o anterior Governo PSD/CDS-PP deixou "uma armadilha" em matéria de consolidação orçamental e controlo do défice.
"PSD e CDS deixaram uma autêntica bomba relógio e agora estão ali sentados nas suas bancadas à espera da explosão. As promessas feitas por PSD e CDS em matérias como meta do défice e crescimento económico, a par do esgotamento da almofada financeira, constituem uma tripla fraude", sustentou Mariana Mortágua.
Já no período de respostas, Paulo Trigo Pereira aludiu às críticas do Tribunal de Contas face à forma como o anterior Governo utilizou em novembro passado "a almofada financeira para pagar despesas correntes".
"Em matéria de défice, desconhecemos também o impacto de rubricas importantes como as contas do Hospitais EPE, que só mais tarde serão apuradas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)", apontou o deputado do PS. (Notícias ao Minuto)