Jumento do dia
Passos Coelho, ministro da informação de Saddam?
Passos Coelho ainda não aceitou a derrota que foi não poder contar com uma maioria parlamentar e está em estado de negação, fazendo lembrar o antigo ministro da informação de Saddam Hussein. Fala como se fosse formar governo e ainda contasse com a maioria absoluta, está convencido de que António Costa é mais um dos irrevogáveis que costuma assustar ou comprar a troco de mordomias governamentais.
Andaram a atacar Costa dizendo que só se queria salvar e brevemente vamos assistir ao espectáculo triste da crucificação de Passos Coelho, com Portas a assistir com o seu sorriso crítico enquanto a Cristas vai fazer de carpideira.
«Pedro Passos Coelho defendeu esta terça-feira à tarde que é ao PSD que cabe "naturalmente constituir governo" (e repetiu cinco vezes a expressão "naturalmente"), depois de uma delegação social-democrata ter sido recebida pelo Presidente da República, em Belém, no âmbito da audição dos partidos sobre os resultados eleitorais e o próximo governo.
Para o presidente do PSD, "é muito importante que este mandato possa ser exercido em condições de previsibilidade e estabilidade", agitando logo depois com os perigos da instabilidade. "Se o país não tiver condições de previsibilidade e estabilidade", antecipou, "haverá um adiamento do investimento", "seja de investidores nacionais ou internacionais", concretizou. Para além da "posição externa [do país], que ganhou credibilidade, e podia ser colocada em causa". E Passos insistiu no aviso de que "os sacrifícios" dos portugueses podem ser postos em causa com outra solução.» [DN]
In "O Jumento"
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