sexta-feira, 14 de abril de 2017

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 Jumento do Dia

   
Pinto da Costa, presidente do FCP

O Presidente do FC do Porto não se deve ter apercebido da dimensão e gravidade dos cânticos da sua claque Super Dragões. Usar um triste incidente para desejar a morte dos atletas de um clube desportivo é algo que ultrapassa  a imaginação. É pena que Pinto da Costa tenha optado pelo silêncio, deixando o trabalho para o pessoal da comunicação. O que aconteceu foi demasiado grave para que não fosse o próprio presidente do clube a desautorizar a sua claque.

Ao contrário do que os rapazes dizem os cânticos não foram uma mera sátira mal compreendida, ofendem todo um país irmão que ficou de luto e mostra que as claques dos clubes tendem a ser tudo menos organizações com qualquer motivação desportiva.

«Os Super Dragões reagiram, em forma de comunicado, à polémica causada pelo cântico entoado na noite de quarta-feira, no Clássico de andebol, onde desejavam que “o avião da Chapecoense fosse do Benfica”.

Numa nota publicada nas redes sociais, a claque do FC Porto diz-se “solidária com a tragédia ocorrida com a equipa brasileira da Chapecoense”, e que a “letra da música entoada no dia de ontem no referido jogo, não é mais do que uma sátira sem quaisquer consequências reais”.

“Ainda assim, e por percebermos que a mesma foi interpretada como ofensiva, quer a direção esclarecer que tal não se vai repetir”, acrescenta, apelando, ainda, “à união de todos os portistas e que não se distraiam com manobras de diversão”.» [Notícias ao Minuto]

In "O Jumento"

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