quarta-feira, 13 de julho de 2016

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 Jumento do dia
    
Maria Luís Albuquerque, funcionária bancária

É preciso ter muita lata para que esta senhora em vez de assumir as responsabilidades pelo défice vir agora sugerir que as sanções não se devem ao défice mas sim à argumentação para o explicar. Não era esta a sua opinião quando pensava que as sanções teriam como argumento as políticas da geringonça, assim como se esquece de referir que os argumentos da sua carta ao comissário europeu também terão servido de pouco, talvez porque nessa carta quase se sugeria a aplicação de sanções desde que estas fossem atribuídas às decisões de António Costa.

«Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram mesmo a recomendação de aplicar sanções a Portugal e agora, entre os partidos políticos, joga-se o passa-culpas. O PSD, pela voz de Maria Luís Albuquerque, culpa o atual Governo por não ter querido, por “razões políticas”, defender em Bruxelas o cumprimento da meta do défice de 2015. O CDS acrescenta que não faltavam “argumentos técnicos” para António Costa travar a penalização, enquanto a esquerda continua a lembrar que sanções são relativas às metas do défice de 2015 — onde o Governo socialista só Governo um de 12 meses.

Reagindo no Parlamento à decisão dos ministros das Finanças da UE tomada esta terça-feira, a vice-presidente do PSD e ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque acusou o atual Governo de ter tido “falta de vontade política” para convencer Bruxelas de que Portugal não merecia ser penalizado pelas metas do défice relativas a 2015. Tudo, segundo Maria Luís, por “razões políticas”. Que é como quem diz que o Governo de António Costa não quis defender a ação do anterior Governo de Passos Coelho junto das instituições europeias.» [Observador]

In "O Jumento"

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