sexta-feira, 16 de junho de 2017

Costa e PS esmagam Passos e PSD

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Se as eleições fossem hoje, PS ganhava e ficava a mais de 19 pontos do PSD.

Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS estaria próximo dos 44 por cento (43,7%) e o PSD ficaria a 19,1 pontos percentuais dos socialistas, com apenas 24,6% - quase metade. Esta é uma das principais conclusões da sondagem CM/Aximage realizada entre os dias 7 e 11 de junho. A outra conclusão é que António Costa, primeiro-ministro e líder do PS, bate Passos Coelho, ex-primeiro-ministro e líder do PSD, com uma vantagem nunca vista. 

No que à confiança para chefiar o Governo diz respeito, a sondagem é clara: 69,1% escolhem António Costa contra 22,2 por cento que preferem Passos Coelho. Há um ano, Costa já ganhava este campeonato. Só que, na altura, os dois líderes estavam separados por ‘apenas’ 20 pontos, quando hoje há 47 pontos percentuais a distanciá-los.

O cenário não é mais animador para o PSD quando se olha para a avaliação dos líderes partidários: o secretário-geral socialista lidera com 15,6 valores e Passos mantém-se fixo no fundo da tabela com 5,2 valores, um terço da avaliação do seu adversário. O segundo lugar é ocupado por Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, com 11,8 valores, seguida de Jerónimo de Sousa, do PCP, com 10,4 valores. Assunção Cristas, líder do CDS, não consegue nota positiva e só garante 7,7 valores numa escala de zero a 20. 

A última vez que o PSD esteve à frente do PS foi em março de 2016, mês em que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse como Presidente da República, com 36,1 por cento dos votos. Mas desde novembro do ano passado que o partido não chega sequer aos 30%. Os socialistas fizeram o caminho inverso e, se em março de 2016, tinham 33,8 %, agora superam os 40%. 

Em junho o BE baixou dos dois dígitos e passou dos 10 por cento registados em maio, para os 9,7%. A CDU subiu 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior e o CDS baixou de 5,4 para 4,6 por cento. Por sua vez, a abstenção situou-se nos 33,6 por cento em junho contra 35,3 por cento registados em maio.(Correio da Manhã)


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