quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Será que o estado de graça das lojas chinesas acabou?

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Estabelecimentos de origem asiática
ASAE fiscaliza mais de 800 lojas e apreende 400 quilos de produtos com leite chinês

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de 400 quilos de alimentos compostos com leite chinês, 11 unidades de produtos lácteos e 7500 quilos de produtos alimentares mal rotulados e fora do prazo de validade, no âmbito de uma operação de fiscalização a 863 estabelecimentos de origem asiática na sequência dos problemas de produtos contaminados com melamina.
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Em comunicado, a autoridade explica que “desde o início da crise da contaminação de leite com melamina, e de modo a garantir um elevado padrão de segurança dos consumidores nacionais, tem vindo a acompanhar em permanência a situação com toda a atenção, tendo desencadeado medidas reforçadas de controlo de mercado (...) para detectar a presença no território nacional de leite e de produtos lácteos com origem da China”, recolhendo, ainda, amostras para posterior análise.
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Ao todo foram revistados 863 estabelecimentos, tendo sido suspensa a actividade de seis deles por falta de higiene. Outros cinco foram notificados para correcções diversas e foram, ainda, “retiradas 644 unidades de produtos não alimentares, por deficiente ou falta de rotulagem em português, e levantados autos de contra-ordenação, incluindo a falta de livro de reclamações, falta de rotulagem, falta de tradução para português e falta de HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos)”, lê-se no comunicado.
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Nota do Papa Açordas: Os chineses têm feito neste país o que têm querido. Nós até pensámos que tinha sido um acordo entre o sr. Pinto de Sousa e o líder chinês, aquando de uma das suas viagens à China. Ainda bem que as lojas chinesas passaram a ser visitadas pela ASAE até...um resmungar dos chineses...
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1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que não, que é apenas o cumprimento de um dever legal.
Permita que releve uma injustiça que comete ... é que os chineses chegaram cá antes de José Sócrates (o tal Pinto de Sousa que refere ter sido Primeiro-Ministro) e, conforme é publicamente sabido, não só através do Regume Jurídico de Urbanização e Edificação mas de outros preceitos legais o funcionamento da maior parte dos estabelecimentos comerciais vê a competência de fiscalização atribuída às autarquias.
Ora, bastava que estas não emitissem licenças de utilização, de funcionamento ou mapas de horário para uma boa parte do problema ser resolvido. Ou não?